Uma vez no outono ~ Drarry

Capítulo 25

🍃Notas da autora🍃

Olá, Drarry Shippers! Espero que esteja todo mundo bem, sim, se passou um tempo mas estou aqui novamente! Novas revelações hoje, preparados? Pois é, capítulo curto depois de meses sem nem aparecer para dar um aviso.. Enfim aproveitem de qualquer maneira.

O ensino médio está ME MATANDO, pouco consigo escrever e quando consigo são pequenas partes, espero que gostem!

Boa leitura <3

🍃

Harry não sabia realmente o que fazer. Os dois haviam chegado, entrado, e Draco estava tenso, o moreno podia ver isso. Então entraram no quarto, o loiro fechou devagar, seu olhar baixo, ficou encostado na madeira escura com a expressão triste. Mas tudo pareceu acontecer muito rápido, toda a história parecia ser contada em câmera lenta, foi tudo muito confuso.

Alí, no quarto, sentado na cama  Harry chorou. Chorou como no dia do enterro de seus pais. Draco apertava sua mão em sinal de conforto, por mais que ele estivesse com vontade de chorar.

– Eu sinto muito..– Draco se ajoelhou em frente ao moreno que estava sentado na cama.– Por favor, Harry, me perdoa...

Com a mão livre, Harry acariciou os fios loiros do garoto a sua frente. O moreno estava magoado, claro. Triste como nunca antes, ele está apaixonado pelo filho do homem que foi responsável pela morte dos seus pais. É claro, hoje não poderia ser um dia normal, feliz, não tinha. Algo deveria acontecer para acabar com tudo, é sempre assim. Mas se a vida acha que Harry vai abandoná-lo, ela está muito errada. Bom, vai levar um tempo para assimilar toda a história do assassinato, claro, mas o Potter tem plena consciência de que Draco, que na época tinha apenas 11 anos, não teria coragem de matar 2 pessoas.

– A culpa.. Não é sua.- As palavras saíam amargas na boca do moreno. Aquilo partia o coração de Draco.- Eu sei disso.

– Mas.. Harry.

– Sem "Mas", Draco! Por Deus, você...- Harry disse, com a voz chorosa.- Você tinha onze anos.. Você é filho dele, não como ele.

Harry se levantou, Draco deu espaço e o moreno se ajoelhou a sua frente, para ficarem na mesma posição. O menor posicionou suas mãos em cada lado do rosto de Draco e lentamente foi o aproximando de si. Então encostou seus lábios nos dele, as lágrimas ainda corriam por suas bochechas, em seu coração, estava um peso enorme pela história inteira. Draco os separou, colando a testa na de Harry.

– Me desculpe..- Draco murmurou.- Eu te prometo que vamos resolver isso.

– Eu sei que vamos.. Mas quero que continue ao meu lado, Dray.. Não foi culpa sua o que Lúcios fez. Ele sabia muito bem o que estava fazendo.- Harry o abraçou fortemente, tentando parar as lágrimas. Oh, seus olhos com certeza estavam inchados de tanto chorar.

Draco se separou do abraço, secando as lágrimas do menor. Ele faria de tudo para que Harry sorrisse, para acalentar o coração dele.. Foi então que lembrou de algo. O loiro se levantou, levando o moreno consigo até a cama, os dois se deitaram, Harry não ousou falar nem por mais um segundo. Draco o abraçou assim que se deitaram, fazendo-o apoiar a cabeça em seu peitoral.

A respiração de Harry foi ficando calma de acordo com as batidas do coração de Draco. Batidas calmas, lentas, uma por uma.. Isso fez Harry sorrir levemente, saber que está cercado de pessoas que o amam e que Draco Malfoy é uma delas. Lúcios Malfoy pode ser um assassino a sangue frio, mas seu filho não é.

Draco é doce, é gentil, é engraçado.. É perfeito. E algo lhe diz que Tia Cissa tem algo a ver com isso!

– Draco..- Murmurou sonolento.

– Sim, Harry?

– Eu te amo.

– Você... Você o que?!- Draco olhou para Harry, que estava de olhos fechados e a respiração lenta... Ele dormiu.

Draco, apesar de querer ficar acordado e reviver o momento em que seu namorado falou que o amava, não pôde resistir ao cansaço do dia. Então fechou seus olhos fazendo carinho nos cabelos desgrenhados do moreno, um aroma de amêndoas subindo até suas narinas, o que o agradou muito. A colônia masculina e suave de Harry o deixava a vontade.

- Eu também te amo Harry, mais do que a quantidade de estrelas que se pode contar nos céus.