Capítulo 7

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    Acordo na casa do Gael e começo a me recordar do que aconteceu e ainda sinto dor onde levei o tiro, mas é uma dor bem leve. Gael chega no quarto depois de alguns minutos

— Tá acordada? — Ele diz assim que abre a porta do quarto

— Eu tô bem — Respondo enquanto uma lágrima molha o meu rosto

— Não foi o que eu perguntei, mas fico feliz que esteja viva porque "bem" você não está ainda — Concluí ele se sentando ao meu lado

— Há quanto tempo estou aqui? — Pergunto

— Há três dias — Ele responde com uma certa tranquilidade

— Cadê a Baby? — Volto a perguntar

— Não encontrarmos o corpo dela, ela pode ter fujido ou até ter sido morta — Diz ele com a voz calma
— Não se preocupe os meus homens estão cuidando disso — Concluí ele

— Você já está acostumado a ver pessoas morrerem? — Pergunto com a voz abafada pelo choro

— Eu não posso sentir pela sua amiga, então eu não posso te dizer aquele clássico "Eu sinto muito" — Diz ele
— Eu não tenho certeza que sua amiga está morta. Há quanto tempo conhece ela? Tem alguma coisa errada. Talvez alguém tenha armado isso, foi uma coisa muito perfeita isso — Concluí

— Foi um acidente, talvez uns caras psicóticos igual você — Digo limpando a lágrima que insistia em cair 

— Você acha mesmo? Acha mesmo que tendo você na mira iriam errar? Isso não foi um acidente, ele não te meteu um tiro na cabeça porque ainda você não pode morrer — Ele diz andando de um lado para o outro

— Tenho que ligar para os meus pais para falar o que está acontecendo. Talvez você esteja errado sobre eles — Digo e quando olho próximo a minha costela estava com um curativo o que me fez ter mais lembranças do que aconteceu e Gael continua a questionar

— Tem certeza? Leon não trabalha sozinho, ele tem um chefe sábio e trapasseiro o bastante para planejar a morte da própria filha — Diz ele e começo encara-lo

— O que você pensa que tá falando? — Pergunto franzindo a testa

— O que acha que seu pai quiz dizer quando disse "você não está morta ainda"?
O que e qual assunto você acha que eram as reuniões que faziam? E por que acha que você não podia ficar lá? vou te dar um analgésico você dormiu três dias e não se preocupe você vai ficar melhor em breve. Achei você bem fraca para um tiro é a primeira vez em que é acertada assim? E agora eu preciso da sua ajuda então você não vai embora, depois que me ajudar eu mesmo te tiro do país — Concluí ele e reviro os olhos

— Você acha que eu ficava onde antes? Em um campo de batalha sendo acertada por balas de armas?.
Do que você precisa? — Pergunto

— Preciso que me ajude a encontrar uma coisa só preciso descobrir onde está — Diz ele

— Por que não questionou a posição dos seus pais?

— Não era de duvidar e eu sei que você vai me proteger independente da situação — Digo me sentando na cama

— Por que eu faria isso?

— Porque eu sou a garota mais interessante que você já conheceu e você me quer por perto — Ele me encara

— Não se iluda — Responde ele com um sorrisinho de lado

— Você que não deve se iludir. O que te faz pensar que eu falei sério? — O questiono. Flower e Victor entram no quarto, eu os conheci nos dois meses que fiquei aqui

— Gael, nós encontramos o chip — Diz Flower olhando para mim espantada. Que droga essa história de chip de novo?

— Laura, o seu pai é o chefe do Leon o chip não está em lugar nenhum está dentro de você, se descobrirem onde está o chip eles te matam então facilita — Diz Gael depois que Flower sussurra no ouvido dele

— Idai? — Digo me deitando novamente

— Senhor, e o Leon? — Pergunta Victor

— Ele traiu a máfia não é mais um membro, assim como nossas normas iremos
puni-lo — Responde Gael em um tom ríspido

— Laura, vamos ao local onde estão os membros da máfia e você vai junto — Diz Flower e já tiro as agulhas de mim e sigo ela. Depois de me trocar como um sanduíche com a Flower e logo em seguida saímos da mansão e entro no carro do Gael. Tinha alguma coisa enrolada no paninho que chama minha atenção, coloco a mão para ver o que era e sou surpreendida pelo Gael

— Devia ser menos curiosa isso pouparia sua vida — Depois dele dizer isso me mantenho em silêncio até chegarmos lá. Assim que entramos dentro daquele lugar enorme, por falta de atenção começo a me distanciar do Gael e vem um homem atrás de mim. Depois de tudo que vi nos últimos dias fiquei assustada

— Como entrou aqui? — Ele pega no meu braço e sai me puxando eu gritava para que ele me soltasse e ele me joga em uma sala e entra lá também. Quando ele me jogou no chão senti o local onde fui atingida pelo tiro doer novamente

— Desgraçado — Digo com a mão no meu ferimento que estava doendo demais

— Desgraçado — Digo com a mão no meu ferimento que estava doendo demais

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