Capítulo 11

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   Estava tudo tão escuro, mas havia uma pequena fonte de luz dentro do buraco que era a claridade da lua. Me levanto e vou até o corpo que caiu da árvore e verifico verifico se estava vivo e não tinha pulsação alguma. Começo a gritar por ajuda, mas parecia inútil e começo a tentar escalar alguns pedaços do barranco, porém, era mais inútil do que ficar gritando. 

          Gael on... 

     Eu não sei como eu pude perde-la eu estava bem atrás dela e ela também não conseguiria sair daqui tão rápido alguma coisa aconteceu. Vejo alguns faróis acessos e volto para trás para ver se já eram alguns dos membros da máfia pela qual chamei

— Gael, cadê a Laura? — Pergunta Flower

— Eu não sei eu estava atrás dela. Procurem e tragam ela para mim — Ordeno e apenas Ed fica no mesmo local que eu

— Leon, Azi e Mary, acham mesmo que baixamos a guarda. Você fez bem vir para cá — Diz Ed

— Ajude eles encontra-la — Digo me distanciando, mas ele vem atrás de mim falando

— por que ajudá-la se você não a ama? Eu estou na sua máfia dede meus dezoito anos e nesse tempo eu pude conhecê-lo bem. Você sente algo por essa garota? Desde quando você polpa a vida de alguém? — Pergunta Ed

— Ajude eles a encontra-la — Ordeno fujindo de suas perguntas

— Não se feche novamente. Ela não é a Mika — Diz Ed virando as costas. Tento ajudar a encontrá-la também

     Algum tempo depois...  

— Como assim não acharam ela? — Pergunto furioso

— Você também procurou e não achou! — Exclama Victor

— Vamos continuar e não descansem enquanto não encontrá-la — Digo e voltamos a procurá-la. Ficamos preocurando ela e não a encontramos em lugar nenhum, dou mais alguns passos para frente de uma árvore e vejo uma corda pendurada e Flower e Victor nos encontram

— Gael, eles já sabiam que ela estava aqui. Alguém pode ter visto vocês virem para cá ou alguém próximo os informou. Fique em alerta — Avisa Flower e Victor caminha mais para frente

— Tem um buraco aqui — Grita Victor e vamos ver

      Laura on... 

    Ouço vozes do lado de fora e Gael aponta a cabeça no buraco

— Como você caiu aí? — Pergunta ele

— O cadáver que fez o chão ceder — Respondo. Depois de alguns minutos eles jogam uma corda lá e seguro nela, quando chego mais para cima me puxam pelo braço. Dali vou para o carro e fico lá com Flower

— Você é corajosa se envolver com alguém como o Gael — Diz Flower

— É eu acho que eu não devia esperar ele terminar de fingir que não precisa de  ninguém, mas eu acabo ficando vulnerável, eu não devia esperar ele a engolir todo aquele orgulho. Observo ele do outro lado da janela e não faz sentido brigarmos pelo que fazemos, mas eu só quero sobreviver e as vezes isso parece impossível — Digo cabisbaixa. E Gael abre a porta do carro me puxando para fora e Flower sai também

— O que você fez com o que sobrou do seu celular? — Pergunta ele segurando o meu braço

— Você estava com o meu celular — Digo tirando a mão dele do meu pulso

— Você não cansa de se meter em problemas? — Pergunta ele

— Tá querendo dizer o que? Que a culpa é minha? Você é um idiota — Digo voltando para o carro e ele se distancia nervoso. Ele nem se quer me fala o que aconteceu e ainda quer ficar nervoso

— Laura, espera — Grita Victor e olho para ele e os outros olham também

— O que aconteceu agora? — Pergunto

— Sai de perto das árvores o Leon está por perto, estou rastreando ele — Diz ele, mas já era tarde demais.

   Continua... 

Chefe da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora