Capítulo 45

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  Eles me levaram com eles, depois do acidente eu não consegui vê-la novamente, semanas se passaram eu eu não recebi notícias dela. Pedi para que cuidassem dela, mas eu mesmo queria fazer isso ela ainda está em risco e eu não tô lá no momento em que ela mais precisa de mim, queria estar segurando a mão dela enquanto ela dorme tão profundamente, agora tudo acabou, mas os desafios vão sempre estarem presentes e mesmo que eu saia daqui, logo em breve terei que ir para Itália, isso significaria abandona-la? Eu não seria capaz de deixa-la para trás mesmo que na Itália as coisas piorem para mim, preciso retornar para lá, mas enquanto eu não souber que ela esta bem eu não partirei. Ouço barulho de alguém abrindo a cela e me mandando sair, estavam mesmo me liberando e encontro Jean na saída

— Foi difícil te tirar daqui e encontrar provas, tivemos sorte que uma das câmeras do bairro filmaram o ocorrido e agora Ed está foragido, precisamos nos livrar dele rápido — Diz Jean com a voz calma, me surpreendendo com sua recuperação

— Irei cuidar disso agora, como ela está? — Pergunto

— Está viva, mas ainda não acordou, teremos que retornar para Itália hoje a noite com todos os membros da máfia — Ele diz e confirmo com ele

— Vamos até o Ed vamos acabar com ele, depois vou me despedir dela e deixaremos o país logo após, peça para que se preparem e esperem no aeroporto — Indago entrando no carro e vamos para o local onde Ed se encontrava, ele estava amarrado em uma cadeira com uma fita na boca estava todo suado

— Ele tem ficado todas essas semanas no mesmo lugar sol e chuva, e agora o senhor decide os próximos passos, o alimentamos diariamente então ele consegue sim falar e agora peço licença — Ele diz chegando para trás onde estávam todos os outros, estavam todos reunidos, estava toda a máfia menos a Laura e os membros que perdemos e Ed começa a rir quando nos vê aqui

— Você traiu a máfia, traiu a sua família a mesma que te acolheu e te ajudou a dezoito anos atrás, a mesma pela qual você jurou proteger, cuidar, amar e zelar, a mesma que te acolheu tantas vezes, então você recebe agora uma punição em nome de toda Máfia, em nome de toda a família seu desgraçado — Acabo elevando o tom de voz nas últimas palavras, e eles entram no local com uma cadeira e Ed já começa a implorar pela vida — Eu acho que sabe que cadeira é essa. Ela está com cacos de vidros bem afiados onde ficarão seus nobres pés, e de cinco em cinco minutos esse parafuso enorme vai ficar em você, vai provocar uma dor terrível, seus braços vão ficar presos aos da cadeira com arames, se mecha muito e ficará sem eles, você sabe que não ser encontrado aqui, mas acredito que animais carnívoro vão sentir seu cheiro de podre, começando agora — Digo com a voz calma e o parafuso começa a girar e ele já começa a gritar

— Seus desgraçados me tirem daqui — Ele grita e todos ficam na posição para sair do lugar

— Seu traidor, e agora finalmente está tendo o fim que merece você vai ficar cerca de um mês preso aí e vai morrer e ser enterrado como um indigente, isso vai doer mais do que ser cortado em pedacinhos começando pelas
pernas, Adeus — Digo com a voz calma prestamos continência a ele antes de deixarmos o local. Vou para casa tomo um banho e arrumo minhas malas o mesmo fazem os outros, umas cinco horas antes de ir passo no hospital para vê-la, ela ainda estava em coma e puxo uma cadeira e me sento ao seu lado e como eu queria antes seguro a mão dela, e não consigo impedir as lágrimas que caem do meu rosto

— Me perdoa, me perdoa eu não estive com você nas últimas semanas eu estava em um lugar bem desagradável e a única notícia que eu queria receber era que você tinha acordado, que você estava bem e fora de perigo, agora acabou os problemas, então me perdoe eu não posso te comprometer a uma vida tão miserável assim pela qual você arrisca sua vida, pela qual você tem medo e de preocupa se amar é deixar ir hoje eu estou te deixando voar estou te libertando de tanta dor e angústia, eu vou voltar para casa, vou voltar para Itália e quando levantar daqui quero você bem e levando uma vida normal, adeus — Digo a ela chorando com a cabeça escorada em sua cama e sinto um apertão na minha mão e ouço sua voz fraca e baixa

— Me perdoa, me perdoa eu não estive com você nas últimas semanas eu estava em um lugar bem desagradável e a única notícia que eu queria receber era que você tinha acordado, que você estava bem e fora de perigo, agora acabou os problemas, então me...

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— Nós não aprendemos não é? Realmente já estivemos aqui antes, você ia mesmo me deixar? Eu quis viver assim então não se questione pelas minhas escolhas — Ela diz abrindo os olhos devagar e mechendo sua mão sobre a minha

  — Laura — Indago me queixando e sinto um puxão na minha gravata foi quando exatamente ela me puxou para frente do seu rosto, agora me senti como um adolescente quando se apaixona pela primeira vez e fica frente a frente com a garota, olhos nos olhos e consigo até sentir sua respiração

E ela me beija delicadamente, sinto quando nossas lágrimas escorrem juntas e se misturarem é quando quebro o contato e me afasto

— Você é um idiota não acredito que vai me deixar para trás — Ela diz antes que eu virasse as costas

— É claro que eu não vou te deixar para trás eu voltarei, vou chamar um médico e dizer que acordou — Digo me levantando da cadeira de onde eu estava e ela segura minha mão, beijo sua mão e coloco de novo sobre a cama, lágrimas escorrem do rosto dela e digo uma última coisa antes de ir — Eu te amo, se cuida e eu voltarei para vê-la, pegarei o dinheiro em que vale o chip dividirei um pouco para cada um da máfia e irei transferir para sua conta e o que sobrar irei doar para um lar de crianças especiais nos vemos daqui alguns anos meu amor — Dou um último beijo nela puxo minha mala e saio da sala os médicos correm para onde ela estava estão felizes por ela ter acordado e eu não estou a deixando para trás ela vai estar segura, e voltarei para vê-la.

Penúltimo capítulo ❤️

Penúltimo capítulo ❤️

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