Capítulo 10

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- Na verdade eu não sei muito sobre sobrevivência, eu nunca precisei - Respondo cruzando os braços

- Me dê o seu celular - Diz ele me estendendo a mão e entrego para ele. Ele tira o chip e quebra, logo em seguida desliga o meu celular o guardando em seu bolso

- Vamos, entra no carro - Diz ele pegando no meu braço e me leva até o carro abrindo a porta para mim

- Não, se eu continuar nisso eu vou morrer e eu não quero isso para mim - Digo me afastando

- Você vai entrar no carro? - Ele pergunta com a voz ríspida. Uma coisa eu admito ele é gostoso e bom de cama, mas acho ele com uma incapacidade enorme de amar alguém então vou responder a pergunta dele com um simples...

- NÃO - Respondo e ele suspira fechando os olhos delicadamente tentando manter a calma, mas que boca meu deus que vontade beija-lo. Fico pensando e olhando para cara dele, ele abre os olhos e vem andando em minha direção e vou dando passos para trás. Ele pega no meu braço e me dá um puxão para frente me fazendo encostar em seu corpo e os nossos lábios ficarem a poucos centímetros de distância eu podia sentir a sua respiração próxima a minha

- Laura vamos entra no carro, não dificulta as coisas - Ele diz e fico parada onde eu estava e ele vem por trás e pressiona aquele maldito paninho no meu nariz mais que droga, isso é uma sensação péssima principalmente quando meu corpo perde as forças. Quando fico tonta e minhas pernas amoleceram ele me segurou em seus braços
- Você deixa mesmo tudo mais difícil bonequinha, pare de dificultar as coisas - Ele diz e eu estava muito fraca com o efeito do líquido que ele jogou naquele pano eu quero tanto nesse momento bater nele de tanta raiva que eu estou, mas quando ergo a mão para bater na cara dele minha mão cai em seu ombro e apago

Algum tempo depois...

Acordo na cama dele e ele me encobriu com uma coberta fofa e tirou os meus sapatos

- Você não cansa de fazer isso? - Pergunto

- Eu te salvei mais uma vez e é assim que me agradece? - Ele pergunta se levantando da poltrona de onde estava

- Esta me salvando de que? Desde que você chegou os meus problemas só aumentaram... - Ele não me deixa terminar de falar

- Os problemas sempre estiveram presentes você que não estava percebendo, e se eu não tivesse aparecido você poderia estar morta, o problema sempre estava dentro da sua casa aqueles que você pensa serem seus pais são os monstros que querem acabar com você, o Leon quer acabar com você, algumas pessoas da minha máfia queriam matar você, até o seu antigo chefe queria matar você. Eu acabei com dois dos seus problemas, então pare de questionar - Ele diz e agora posso perceber que ele está nervoso

- Eu não consigo parar de questionar. Mas por favor... Por favor não me deixa morrer - Digo me sentando na cama. E ouvimos barulhos na casa

- Pega suas coisas e vamos sair daqui - Diz ele e alguém empurra a porta
- Fica atrás de mim - Diz ele e saio da cama

- Eu sei me defender - Pego uma cinta que estava em um canto qualquer do quarto e dois caras armados entram e arranco a arma de um deles com a cinta e puxo a cinta sobre o pescoço do outro agarrando meus pés sobre o seu corpo, contínuo a enforca-lo com o cinto, ele reagia bastante até ele perder a força e fechar os olhos. Gael atira no homem que faltava

- Eles estão mortos, vamos - Diz Gael saindo na minha frente

- Me espera e com certeza eles só estão desmaiados - Digo a ele e vou conferir, mas não tinha pulsação nenhuma estavam mesmo mortos. O celular dele começa a tocar e ele sai um pouco de perto de mim e pela sua cara tinha algo acontecendo

- Vamos sair daqui - Ele diz me puxando

- Gael eu não posso fazer as coisas no escuro então fala comigo, o que eu está acontecendo? - Digo a ele não me responde. Vamos para o carro e ele permanece em silêncio. Ele entra em uma estrada de terra e já estavamos bem longe da cidade e enfim ele fala alguma coisa

- Vamos ficar aqui até os outros chegarem - Ele diz e eu não respondo ele, ficamos dentro do carro no maior silêncio, vejo quando ele pega no sono, mas eu estava com medo não conseguia dormir então cutuco ele e ele já abre os olhos me dando atenção

- Gael eu não consigo dormir vamos voltar? - Digo e ele sorri olhando pelo outro lado

- Se quiser morrer a chave de casa tá no meu bolso, pode pegar - Ele diz sorrindo e reviro os olhos. Enfio minhas mãos dentro do bolso da frente dele, arranco a chave e vou saindo do carro e ele vêm atrás de mim

- Você quer a chave? - Pergunto sorrindo e ele ainda estava um pouco longe de mim e eu andava rápido na frente dele - Vem Gael - Digo me distanciando tropeço em um tronco de árvore o que me fez torcer o pé

- Laura, cadê você? - Grita Gael e assim que me levanto do chão dou umas batidinhas na minha roupa para tirar a terra e assim que dou mais um passo para frente, vejo um corpo pendurado na árvore e grito. O corpo cai da árvore abrindo um buraco no chão onde eu acabo caindo.

Continua...

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