Capítulo 5

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E lá estávamos nós outra vez.

Em frente à pequena casa. Toda a equipa já estava a preparar-se para entrar em ação. Podia ser pequena por fora mas por dentro abrigava dez nova espécies como experiências.

E nós estávamos lá para os resgatar como das outras vezes.

Eu iria me infiltrar como uma cientista, era perigoso mas preciso. Na verdade era a posição mais perigosa a que exercia mas era necessária para garantir que eles não se magoassem mais do que já estavam, era para garantir a sua sobrevivência. Tudo podia dar para o torto se entrássemos já a atacar eles tinham um gás mortífero que fazia com que matasse todos eles, ou seja eles não o teriam mas nós também não. Realmente era necessário todo o perigo.

Também simplesmente não conseguia entregar a minha posição para alguém da minha equipa. Não que não confia-se neles, na verdade entrava no que quer que fosse com eles de olhos vendados, mas não podia mete-los a tanto risco, não me perdoaria se acontece-se alguma coisa, são a minha família.

É impressionante que depois de toda a empresa ter fechado, os experimentos serem estritamente proibidos e considerados crime, depois de tudo o que aconteceu ainda existe uma rede de laboratórios confidenciais financiados por alguém do estado. Eles cometeram um grande erro na nossa primeira missão e a custas disso conseguimos encontrar provas que alguém de alto escalão esta a financiar este terror.

Mas eles cometeram mais erros, a rede de laboratórios está disposta numa sequência impressionante. Dificilmente seria descoberta mas a partir da primeira seria fácil descobrir as outras. Para além disso não existe conexão alguma entre laboratórios e quase nenhuma informação de que é o chefe, ou o traidor a qual eu gosto de chamar.

Mas eles estão a cometer alguns erros e eu vou apanha-lo custe o que custar só vou parar quando tiver uma arma apontada a cabeça dele. Ou então com a reputação toda arruinada porque o que pode acontece de pior para uma pessoa assim é ter o seu nome na lama. Vamos acabar com ele isso é uma certeza.

- Ei cheguem aqui.

Com a equipa a minha beira começo a dizer novamente o plano.

- Eu irei infiltrar-me com os cientistas, reintegrar-me e certificar-me que eles estão bem. O John, Rick e a Anne vão pelos tuneis e tu Dina irás pelos ventiladores. o plano é simples como nas outras vezes enquanto eu começo a matar os cientistas e alguns seguranças vocês tratam dos outros e por favor tenham cuidado.

- Nós teremos, preocupa-te mais contigo que estas numa posição mais fragilizada.

-Muito bem vamos lá. Quando eu entrar mandem um alerta a Homeland de um suposto laboratório daí seguem com o plano.

Peguei nos documentos falsos e avancei com o plano. Tinha algumas mudanças na cara era quase impossível reconhecer-me estava mais parecida com a cientista que matamos para chegar aqui. Nunca conseguiria deixa-los vivos não depois de terem causado deliberadamente tanto sofrimento e terror neles. Não tiveram misericórdia nenhuma então não a obterão de mim.

Entrei sem qualquer problema, afinal estava praticamente igual a cientista. Segui o meu caminho e fui ter com o meu objetivo, ter mais informações de quem esta por traz disto tudo. Iniciamos uma conversa sobre as experiencias que estão a ocorrer aqui até que chega ao ponto que eu quero os salários. Sim é fim de mês e eu não sou a única que quer saber quem os esta a pagar. Pelo que eu entendi é uma mulher ou seja já é uma pista muito boa mas é pouco, preciso de provas.

Enquanto eles se dispersão eu começo a procurar por pistas até que num computador numa pasta aparece o que realmente quero a parte central de toda a rede. Demasiado suspeito porque uns laboratórios não estão ligados a outros e só tem vagas e raríssimas informações sobre o laboratório principal. E para além disso encontro um nome Clara Marques. Nem desperdiço mais tempo pego numa pen e começo a passar os dados, tudo o que tem isto será a maior pista que temos.

O tempo começa a ficar escasso eles estão a voltar mas o download ainda esta 70% tenho que os empatar. Como por obra do destino na cela sete o macho começa a ficar demasiado irritado e isso dá-me tempo para terminar tudo e ter com eles para que não façam algum mal a ele.

Mal chego perto e vejo que estão a preparar uma das doses mais fortes de droga, bastante dolorosa. Com a minha equipa a postos começo a entrar em ação. Pistola e faca na mão corto as gargantas rapidamente para que não se exaltem e chamem a atenção dos seguranças. Quando por fim a minha equipa começa a agir mato os restantes com a pistola. É bom vê-los a esvair em sangue. Nada nem ninguém os irá salvar. O resto é deixado por nossa conta.

Entretanto a minha equipa começa a liberta-los das celas. E o que mais me surpreende é que existe uma parte subterrânea onde as piores coisas acontecem.

Vou na frente não me perdoaria se alguém morresse com o gás toxico por não sabermos dessa existência. Mas o que encontro é só um medico ou cientista como queiram chamar, ele esta com uma arma na mão. Diria que ele já foi soldado a sua postura denuncia. Mas esta com azar porque eu também fui uma vez e estou aqui com ressentimentos do passado hoje daqui ele não passa.

Entretanto a minha equipa entra pelo subterrâneo a dentro o que fez com que me distrai-se dando tempo para ele atacar. Começamos uma luta e o pior é que entraram pela porta dentro mais soldados ou seja este paspalho teve tempo de chamar reforços. Uma luta se iniciou e por sorte a minha equipa estava bem mas na troca de tiros deles e a minha luto com o brutamontes a minha frente eu feri-me gravemente.

Consegui retirar a pen do bolso e atirar para a Dina ela sabia o que eu queria fazer e já estava a vir para ter comigo. Mas como se o tempo estivesse a correr contra nós a força tarefa já tinha chegado e se eles tivessem a informação que eu apanhei muita coisa estava perdida então não tínhamos muita escolha eu tinha que ficar para traz e eles partiriam para terminar o resto.

Mas acham que eles ouviram-me obvio que não. Eles iriam socorrer-me mas não dava eu ainda estava a estrangular o medico e eles ainda estavam a matar o resto dos soldados.

-Vão seus idiotas estão a espera de que? A missão ficará em risco se vocês ficarem.

Os passos já estavam mais perto e eu a desesperar porque eles não partiam e o otário na minha frente não morria.

- Vão, vão, vão. Desapareçam daqui. Isto é uma ordem.

E então alguém já estava a descer quando eles começaram a sair. A informação estava salva e a missão estava concluída. Só me lembro a partir daí de ver um nova espécie a vir para cima de mim e acabar de matar o medico. Era aquele ao qual eu salvei a alguns meses atras. E o mais impressionante é que eu sonhava constantemente com ele.

Eu estava demasiado cansada e com feridas graves fechei os olhos e caí por cima daqueles braços e deixei-me levar pela escuridão.

Tudo estava feito e eu sabia que a minha equipa iria terminar com o que nós começamos. Não havia mais nada com que me preocupar. Estava terminado para mim. Pena que não iria ver o fim.

Deper - Nova EspécieOnde histórias criam vida. Descubra agora