Capítulo quatorze

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Amélia contemplava a visão das chamas altas crepitando no interior da lareira, as chamas reluzias nas íris de seus olhos, haviam horas desde que os seguidores de Voldemort haviam sido expulsos da sala precisa, apenas a garota e Marvolo mantiveram-se na sala, o garoto mesmo havia ordenado, havia sido uma ordem bem esclarecedora em sua voz, a garota já não mantinha mais sua atenção no sonserino que distinguia passos ao redor da sala, vendo os livros que haviam nas estantes ou até mesmo jogando xadrez bruxo sozinho, havia exatamente uma hora desde que Riddle tentava entendê-la, fazer com que a garota deixasse apenas algumas palavras saírem de sua boca, mas Amélia era orgulhosa, o mesmo orgulho que Tom continha, mas a cada dia ele perdia o mínimo de seu orgulho perto da garota.

Ela estava brava, chateada, um misto de emoções e confusões, e Amélia possuía razão de conter todos esses sentimentos lhe tomando conta de si, o medroso de seu irmão havia sido um rato traidor, o homem na qual ela servia era para apenas um objetivo, chegava a ser ridículo, Amélia era inteligente e competente para qualquer que seja oque ela fizesse, mas o garoto queria apenas a companhia dela para seu próprio interesse, ela se achava como as garotas bobas que via por toda Hogwarts, uma garota usada para atos libidinosos de seu companheiro, ela achava humilhante somente de pensar nisso.

Nas horas que haviam se passado, Amélia pensou em muitas questões, Tom Riddle não era o homem que aparentava ser consumido pelos seus próprios desejos, ela sabia que ele era um homem controlado, Tom era o homem que faria qualquer coisa por seus objetivos, ela seria apenas um de seus muitos alvos? ela seria sua prostituta? ou Tom apenas continha planos maiores em relação a ela?

- Amélia. - ele repetiu o nome dela, a garota nem ao menos havia ouvido ele chamá-la. - Estou falando com você. Preste a atenção.

A menina não respondeu, ela estava deitada naquele sofá de camurça escura a tempos, o sonserino concedeu passos lentos para onde a garota mantinha-se deitada, ele a analisou, Amélia era a garota mais teimosa que ele já havia lidado, apesar dele saber que a jovem Black continha receio de enfrentá-lo, sua arrogância ainda era maior, lá estava a menina, seu vestido pedindo para ser retirado e seu rosto enterrado nas laterais do sofá, ele sentou-se na beirada do estofado, a menina bufou com a aproximação.

- Estava tão animadinha mais cedo, porque está fazendo birra agora? - ele questionou.

- Eu não quero falar com você.

- Você não quer agora, mas vai desejar, vai pedir misericórdia para poucas trocas de palavras minhas.

- Vá embora, eu não quero a companhia de um lunático.

- Eu realmente não desejei isso minha Black, desde o início, achávamos que se daríamos bem, veja bem, você é inteligente assim como eu sou. - Ele disse. - Deveria ver as coisas com os mesmos olhos que eu vejo, mas agora percebo que cada você está mais áspera, oque você quer Amélia?

- Já disse, que você vá embora.

- Use bem suas palavras, espero não utilizar minha compaixão novamente com você.

- Você é repugnante Marvolo. - ela disse levantando-se, apoiando seus cotovelos na cama. - É um mestiço desprezível. Você me roubou coisas importantes e ainda acha que eu deva aceitar sua compaixão?

O Lord a olhou em repreensão, suas mãos analisando a barra do vestido que Amélia utilizava sem qualquer ressentimento de suas palavras bruscas, ele tentava utilizar toda sua humanidade ao falar com a garota, mas as vezes ele conseguia perder sua paciência com Amélia.

- O seu maior erro é ser tola por sentimentos Amélia, isso é oque traz sua ruína, você faz qualquer coisa por pessoas sem significância. - Emitiu com suavidade. - Mas felizmente isso só me trás vantagens, e eu realmente não sinto nada por seu irmão tê-la me presenteado sem seu próprio consentimento. - Ele sorriu deslumbrante.

- Eu não me importo. - Admitiu a garota.

- Você se importa, e posso dizer que é de grande tamanho, deve se sentir suja, uma garota sem índole, me diga Amélia, como é ser uma prostituta? - ele questionou. - Você quer chorar agora?

Ele percebeu os olhos de Amélia ficando com lágrimas em torno, a menina cerrava seus punhos, ela tinha raiva, muita raiva do homem que lhe liderava, mas ela não compreendia o porque de tanto amarguramento consigo.

- Não, eu não sou uma prostituta, eu sou uma Black.

- Você foi me entregue como uma, admita seu papel Amélia, uma Black não seria tratada dessa forma, admita, você sabe que Orion quer tirá-la da sua árvore genealógica.

- Ele jamais faria isso.

- Ele já faz, ele quer seu nome na tapeçaria queimado, e você terá terá nome queimado.

- Porque? Porque meu nome seria queimado?

- Porque você é minha, e será me dada em casamento, mas seus pais não irão aprovar sua decisão, e então queimará seu nome, Orion será o único herdeiro como sempre quis.

- Orion jamais pensaria assim, está se equivocando em seus contos irreais.

- Você sabe porque Orion esconde as cartas de seus pais de você Amélia? - ele perguntou seriamente.

- Não.

- Porque ele mesmo comunicou de que você está noiva Amélia.

- Não me diga mentiras Marvolo, eu saberia se estivesse.

- Sua ignorância lhe cegou minha jovem Black.

- Não. Não. Pare. Saia daqui.

A garota se desmanchava com lágrimas, seu inimigo estava prestes a vê-la em lágrimas, vê-la frágil e exposta, ele sentia-se incomodado de observá-la assim mas esse seria o único jeito dá menina aceitar seu futuro, dizendo a dura e cruel verdade, ela não continha escolhe sobre seu próprio futuro, as pessoas escolheram por ela mesma, estava apenas recebendo ordens e lhes acatando, agora ela apenas poderia balançar sua cabeça e dizer as palavras " Sim meu Lord " sem contestar.

- Não seja rude Amélia, não gostaria de vê-la assistindo uma tortura de seu próprio sangue, garanto que você será uma boa menina e me obedecerá devidamente a partir de agora. - Ele relatou. - Apenas balance sua cabeça positivamente e diga " Sim ", tenho certeza de que teremos uma boa relação se você cumprir sua obediência.

- 𝑻𝒐𝒎 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora