𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐝𝐨𝐳𝐞

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A semana correu rapidamente, Amélia evitava Tom Riddle a todo custo, ele a procurava por todos os cantos de Hogwarts, por um momento a garota manteve-se trancada em um pequeno armário de vassouras pelo motivo do sonserino estar atrás de si, ela achava irritante a perseguição do garoto, Tom havia questionado Orion Black sobre a suposta desaparição de sua irmã e o Black afirmou que não continha ligação sobre isso, que ela poderia apenas estar ocupada com seus estudos, Riddle prontamente não aceitou a resposta.

Amélia passou sua manhã na aula de Aritmância, por sorte Riddle não continha aula no mesmo horário que ela mas infelizmente sua próxima aula era o período de Poções, a sonserina conteria aula com os corvinos nesse período, a menina bufou ao lembrar-se desse pequeno fato, não poderia faltar aula.

Ela desceu as escadarias e foi em direção às masmorras, seus passos firmes e rigoros eram expostos no chão, quando contemplou os sonserinos esperando Professor Horácio Slughorn abrir a porta da sala de Poções quis revirar seus olhos, lá estava seu Lord que continha seus braços cruzados com uma pose elegante, seus seguidores estavam ao seu lado como cães obedecendo seu dono, o moreno ergueu seu olhar para contemplar a garota que continha um olhar forte sobre ele, o sonserino não hesitou de dar um sorrisinho de canto para a sua nova obsessão, ele estava viciado naquela garota, vê-la desencadeava todos seus desejos imorais.

O olhar dela não era de uma doce jovem agradável e sim como de uma cobra, ele podia jurar estar olhando para sua própria pessoa, a garota concedeu passos até onde Druella Rosier mantinha-se, ela não era sua amiga mas poderia fazê-la sua serva rapidamente.

Hoje não era o melhor dia de Amélia, mas não evitou de dar um sorrisinho calculado para Druella, deveria ser simpática se desejasse fazer a jovem mudar de ideia, iria usar a mesma tática de Riddle, persuasão.

Riddle abandonou seus seguidores e aproximou-se de Amélia, ele não conseguia evitar ficar longe de sua droga, respirar o mesmo ar de Amélia era viciante, ele a admirou desde sua cabeça até seus pés, ela lhe deu um olhar de desconfiança.

- Onde esteve? - Perguntou o Lord com seu tom arrogante.

- Na minha aula de Aritmância. - Disse a Black com simplicidade.

- Não se faça de idiota Black. Aonde esteve durante a semana? - questionou com impaciência.

- Bom, eu tive aulas de reforço com professora Merrythought, fiz várias lições, estudei para a prova de Feitiços. - Explicou a corvina.

- Você está mentindo. Jamais faria reforço, suas notas são as melhores após as minhas. - Revelou alterando sua voz. - Porque está me evitando senhorita Black?

- Não estive lhe evitando meu Lord. - Falou sem expressar qualquer sentimento.

Professor Slughorn atrapalhou a conversa, convidou todos os alunos para adentrarem a sala de Poções, Riddle puxou Amélia pelo braço esquerdo fazendo-a ser levada até um caldeirão no fundo da sala.

- Meu Lord. Oque está fazendo? - Perguntou a corvina.

- Sua bruxa mentirosa. Não quero vê-la longe mais, quero que você seja o rastro de minha sombra.  -  Ordenou o garoto próximo da jovem.

- Você está delirando. - Falou a garota fazendo uma expressão de desentendimento.

- Cale a porra de sua boca, acho que está se esquecendo quem que ordena as coisas aqui. - Disse para a garota com rispidez. 

- Você pode pedir para qualquer um ser o rastro de sua sombra, porque está me pedindo isso Tom? - perguntou incompreensiva.

Slughorn começou a falar da poção e todos os demais se calaram nesse instante, Riddle parecia irritado com algo, sua expressão era de um menino frustrado que não compreendia algo, talvez fosse a poção ou suas próprias emoções.

- Você não entende a poção? - questionou a garota lhe provocando.

- Eu entendo mais que você mesma. Não preciso de sua ajuda. - Proferiu com desdém.

Amélia cruzou seus braços e sentou-se no banquinho de madeira velha, logo Slughorn avisou aos demais que precisaria ausentar-se por alguns instantes, Riddle mudou sua expressão e comportamento ao vê-lo sair da sala de Poções, deu passos diretamente ao lado de Amélia e começou a andar em volta da garota como se estivesse vendo se sua comida realmente era apetitosa.

A menina irritada pela atitude do sonserino levantou-se do banquinho para checar a poção, o garoto imediatamente trancou a menina de levantar-se ficando a sua frente, sua cabeça foi colocada próxima ao pescoço dela para cheirar seu perfume, mas a menina recuou ligeiramente de sua atitude.

- Sinto sua falta. - Confessou o garoto. - Você foi incrível naquele dia, eu gostaria que me fizesse sentir aquilo de novo.

- Eu não sou sua prostituta. - Disse a garota com raiva dele.  - Se você quer tanto transar deveria ir até a Travessa do Tranco, lá deve haver mulheres da índole que você deseja.

- Não. Mas você é minha serva, seu irmão me entregou você como uma serva a mim, então comece a me obedecer. - Emitiu com grosseria.

Amélia fechou seus punhos sentindo a raiva em seu corpo arduamente, ela queria se vingar daquele sonserino miserável.

- Eu sou sua seguidora assim como os outros. - Disse a garota.

- Não foi isso que seu irmão me disse na nossa reunião. - Concedeu um sorriso audacioso de sua boca. - Ele me relatou que você seria útil a mim, iria satisfazer todos meus desejos e me deixaria menos tenso durante as reuniões.

- Você está mentindo. - Enunciou a corvina com ódio em sua voz.

- Pergunte a ele Amélia. Seu querido irmãozinho irá confessar o maldito erro dele. - Pronunciou com sarcasmo.

Amélia sentiu lágrimas querendo serem derramadas de seus olhos, mas ela se recusava a chorar em frente a ele, havia um traidor entre ela e era seu maldito irmão em quem ela confiava profundamente.

- Quero você no meu dormitório as nove e meia, após minha rota no castelo, sem atrasos. - Falou se retirando de perto dela.

A garota não deu tempo de deixar Riddle de terminar sua fala, ela levantou-se e deu passos rápidos até seu irmão mais velho, o garoto permanecia distraído com sua dupla e a poção de seu caldeirão, um tapa foi exclamado em sua bochecha esquerdo, o garoto assustou-se e colocou sua mão na bochecha vermelha e ardente.

- Seu imbecil. Me vendeu como uma prostituta. Espere até nossa
família saber a porcaria de homem que carrega seu sobrenome. - Disse com profunda raiva.

- 𝑻𝒐𝒎 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora