Capítulo dezesseis

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O Amor, oque era o amor para Tom Riddle? um sentimento que se escondia nas escondidas de seu coração tenebroso? um sentimento que nunca foi localizada em suas emoções? um sentimento que seria um desperdício e uma confirmação para o fracasso?

Talvez fosse tudo isso oque Tom achasse sobre o sentimento do amor, sem um uso valioso, que ninguém seria digno o suficiente de desencadear a emoção que se escondia, por mais mínima que fosse, ainda estava lá, quase como inexistente, pois era rasa demais para ser vista a olho nu.

Mas quando seus olhos decairam sobre a figura encolhida que era iluminada pelas chamas aquecidas da sala precisa, seu coração ardeu e seu estômago borbulhou, como se uma explosão estivesse se formando sob suas emoções, quase como se uma sensação de ansiedade tivesse tomado domínio do seu próprio corpo, seus olhos brilharam em afeição pela corvinal, não era como se Amélia fosse uma acadêmica comum, era como se ela fosse uma das pinturas renascentistas mais valiosas da época e se destacasse dentre todas as outras que estavam no museu, sua mente era exemplar, uma garota avançada, ela era independente e destemida, desde sempre, e isso foi uma das muitas coisas que atraíram o sonserino para a jovem, seu coração valente.

Ele não havia adormecido pois estava entretido o bastante com a visão da jovem, apreciar a única coisa que fazia seu coração arder, as vezes parecia um bom passatempo para o futuro Lord das Trevas, ele realmente não compreendia, não sabia exatamente o porque doía vê-la se afastando dele, é claro, Amélia não aceitaria ter algo com Riddle, ainda mais quando fosse sem sua própria opinião, não era uma aliança, um acordo, uma união amorosa, não, era um maldito casamento forçado, e ela não estava lidando de modo agradável com toda essa situação, e então, Tom teve que confiscar a varinha da bruxa, sem varinha, sem magia, mas Amélia era inteligente o suficiente para saber usar magia sem varinha, então, as vezes ela tentava levitar algum objeto para atingir o Lord, e isso estava sendo constantemente, ele não machucaria a garota, não até esse momento, sua paciência estava no limite e ele advertia a corvinal seguidamente com suas duras palavras.

Com os dias, a bruxa tentou arranhar seu rosto, deixar um tapa em seu rosto, mas nada disso havia caído bem, e para o bem do Lord das Trevas, Amélia havia sido trancada na sala precisa, uma algema de prata era coloca no seu braço direito para mantê-la longe do mago negro, para o próprio bem da bruxa, ninguém queria ver Riddle ferindo a garota, ela estava agindo com irracionalidade, sua sanidade estava sendo afetada e todos estavam preocupados, até mesmo, Orion, o traidor.

A jovem corvina adormecia nos sofás de couro bege, recentemente Riddle havia carregado consigo uma bandeja de alimentos para a bruxa, ela havia se recusado a comer qualquer coisa durante toda sua estadia na sala precisa desde a noite anterior, mas o líder se recusava a aceitar as birras constantes da jovem.

E então, lá estava o futuro Voldemort, sentado de pernas cruzadas e postura erguida, esperando a garota despertar para fazê-la comer qualquer coisa, ele não suportava mais vê-la sem se alimentar, ele sabia que era por sua culpa, mas oque ele poderia fazer?

A jovem bruxa se remexeu no sofá e a concentração do mago somente duplicou, suas mãos segurando seu rosto e seus olhos marinhos se destacando na escuridão imersa, ele se mexeu na poltrona e o olhar de Amélia decaiu sobre ele, a menina quase saltou do sofá se não fosse pela corrente ter puxado ela novamente para trás, seu olhar desafiante com suas bochechas pigmentando em tons avermelhados.

" Seu monstro, oque está fazendo aqui? Vai me obrigar a te dar um herdeiro agora? " ela desafiou ele.

" Ainda não. " Ele pronunciou com sarcasmo embargado. " Trouxe isso querida, coma. " ele ofereceu a bandeja farta de alimentos da mesa de Hogwarts.

" Eu não quero nada que você me ofereça, eu só quero mamãe e papai, por favor, peça que Orion mande uma carta a eles para me buscar de Hogwarts."

" Você só vai vê-los nas férias Black. "

" Você não pode me manter como sua refém, eu não vou ser sua prisioneira. "

" Você não é uma prisioneira e nem mesmo uma refém, é minha convidada. "

" Então me tire essa algema, uma convidada não deve ser presa. "

" Uma convidada com boas maneiras não deve ser presa, você não contém boas maneiras, contudo, manterá com essa corrente no seu pulso até aprender a se comportar. "

" Tudo bem. " a garota disse se acomodando no seu assento de modo formal.

" Muito bem. " Ele elogiou a garota. " Trouxe algo para você da mesa do jantar. "

Ele entregou os alimentos que havia pego do jantar de mais cedo, uma bandeja com várias poções de comida, a menina sentiu seu estômago doer de fome, mantida sem comer por quase um dia fazia a menina salivar pelas almôndegas com molho no prato, ela não negou dessa vez, seu corpo estava fraco e a tontura lhe causava quase um desmaio, ela levou o alimento aos lábios e mastigou com vontade.

" Você deve estar faminta, isso é tudo culpa sua, não há necessidade de fazer birra, eu não quero que você fique doente. "

" Se você tivesse um pouco de empatia por mim, me deixaria ir embora. "

" Eu tenho consideração por você querida Amélia, se eu não possuísse qualquer empatia por você, sua alma estaria longe desse mundo a vários anos. "

O Lord se abaixou na altura da garota e admirou suas íris brilhando em desespero, ela se sentia como um maldito rato em uma armadilha, sendo perseguida pelo caçador, ele adorava como a jovem corvinal sentia-se sobre ele, o receio que percorria sua mente quando ele estava ao seu lado, era o medo que pairava sob cada parte de sua mente e seu corpo, era isso que ele mais apreciava, o quanto a menina era inteligente e ousada com suas palavras, mas ainda assim, ela tinha medo dele, pelo menos era oque havia se formado conforme os anos avançavam.

" Você tem uma pinta no pescoço. " ela disse olhando para o pescoço nu do garoto.

Suas sobrancelhas ficaram levantadas e sua testa se enrrugou, seu rosto ficou conturbado e sua boca entreaberta, o garoto não entendeu o motivo de sua afirmação e nem mesmo o porque ela admirava seu pescoço nu, ma formigamento cresceu abaixo de seu estômago e a tensão muscular decaiu sob ele.

" No meu pescoço? " Ele questionou sem entender.

" Sim. " ela disse tirando a distância que eles estavam.

Amélia não era uma garota que pouparia usar seus charmes para ganhar algo em troca, ela sabia que isso era um dos pontos fracos do sonserino, e usaria isso como vantagem se fosse preciso, ela necessitava agora, ela queria sair daquela maldita sala, fugir das paredes daquele castelo, e então ela se aproximou do jovem que contemplava ela com surpresa em suas feições, ela deixou um selar aonde a pinta estava no seu pescoço, um beijo demorado na dobra de seu pescoço, e ele congelou pela forma como seus lábios quentes haviam encontrado sua pele fria, seus pelos do braço se arrepiaram e uma sensação famíliar cresceu dentro dele.

" Por favor, não comece algo que não quer terminar. " Ele disse quase como uma súplica.

Ela não disse nada, e novamente seus lábios quentes deixaram uma sensação de formigamento em sua pele pálida, ele suspirou pesadamente pela nova oportunidade de sentir os lábios dela em seu pescoço, as marcas que ele lembraria todos os dias se fosse preciso.

" Então você quer que eu pare? " ela perguntou abaixando suas marcas para o peito do jovem mago.

" Eu não disse isso, mas, você provavelmente quer me castigar, eu te conheço o suficiente para saber disso. "

" Me tire dessa algema e eu te dou oque você quiser Tom. "






* eu juro que no próximo capítulo vou fazer bem mais extenso e com um dos melhores capítulos com cenas adultas dessa história. *

* como vocês estão amores? *

- 𝑻𝒐𝒎 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora