∆°• O amor é doce? - Nomin •°

Um final Doce

Desculpa a demora para esse capítulo sair. Eu comecei meu estágio, e estou dando aula para dois 9° anos, e ainda voltei as aulas presenciais. Andei meio sem tempo recentemente, mas aqui temos o capítulo final!

-----∆-----

Anos atrás

Estava escurecendo, e o céu dava fortes sinais de chuva. As pessoas de Seul corriam, saindo de seus trabalhos, para conseguirem chegar em casa antes da chuva cair sobre todos. Mas num parque velho, dentro casinha do playground, estava um jovem de cabelos pretos, uniforme escolar estilo terninho e expressão tristonha. Qualquer um que chegasse perto poderia escutar seu choro, já que o pequeno não sabia nem um pouco como disfarçar a dor.

— Aí Jeno, você bem que podia escolher um esconderijo diferente, viu. — Ditou o adolescente de cabelos castanhos. Magro e de feições mais infantis, aquele era Na Jaemin. — Ainda bem que o Minhyung lembra dessa bosta desde que vocês dois brincavam de esconde esconde quando crianças.

— Me deixa em paz, Nana — falou, forçando uma falsa irritação. O Na somente revirou os olhos, e terminou de subir as escadas do playground, e se sentando ao lado do mais novo.

— Vai Jeno, me fala qual foi a briga com o Doyoung.

— Não foi nada. — O acastanhado suspirou, vendo que precisaria apelar para um dos seus truques.

— Você realmente está se fazendo de difícil dessa vez. — Ele abriu a própria mochila, tirando de lá duas pequenas barras de chocolate. — Será que nem um docinho te faria mudar de ideia, e conversar sobre seu irmão babaca, e desabafar comigo, o seu melhor amigo para todo o sempre?

— Uhn, deixa de ser tão gentil, é assustador te ver assim. E me dá esse doce. — Na entregou o chocolate, e Jeno logo abriu a embalagem, comendo o doce de maneira "bruta". — O Doyoung brigou comigo porque foi limpar minhas coisas, e achou uma camisinha na minha mochila.

— Mas por que diabos você tinha isso lá?

— Mark, óbvio! Ele me forçou a ir junto comprar, para usar no encontro com o Hyuck. Eu que guardei a sacola, mas acabei esquecendo de entregar.

— Por que não explicou isso?

— E aquele Coelho lá deixa mais alguém falar além dele mesmo? Eu odeio essa mania mandona dele.

De maneira repentina, a chuva começou a cair, e os dois olharam ao redor. Precisariam esperar a chuva acabar, para então poderem voltar para suas casas.

— Quando voltar para casa, ele estará mais calmo. Explique a situação, e faça as pazes com seu irmão.

— Não quero!

— Deixe de ser mimado, e me obedece. — Lee abaixou a cabeça, bufando, mas aceitando a derrota.

— Você é muito mandão, Jaemin.

— Claro, preciso estar pronto para no futuro ser o seu marido mandão que sempre vai te receber com jantares gostosos depois do trabalho, e levar horas reclamando, para depois deitar contigo na cama, e te acordar de manhã cedo, antes dos compromissos.

— Aham, como se a gente fosse se casar. Jurou.

O Na engoliu o seco, entristecido, mas então escutou o Lee rindo. Jeno sorria, continuando a comer sua barra de chocolate. Até podia doer um pouco sempre dar dicas sobre seus sentimentos, e acabar sendo totalmente ignorado pelo amigo, mas talvez algum dia, eles realmente fossem um casal.