Xiao Dejun

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Cruel Boy

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(Anos atrás - Restaurante Na)

O término de um relacionamento sempre é algo difícil, principalmente na adolescência. Os hormônios estão à flor da pele, e os sentimentos dos jovens costumam ser confusos e difíceis de lidar. Neste momento, Jaemin queria somente dormir e desaparecer da face da terra, esquecer que um dia amou Lee Jeno, e que o seu amado ex-namorado devia estar o odiando com 100% de seu ser.

Infelizmente Jaemin não podia fugir para sempre da sua realidade, e a prova disso estava agora em sua sala de estar. Devido às suas consecutivas faltas na última semana, a escola enviou um professor até sua casa, para descobrir se algo de estranho estava acontecendo com o rapaz Na. Para piorar tudo, a figura à sua frente no momento era Xiao Dejun.

— O senhor quer algo para beber? — Na indagou, fingindo simpatia.

— Não precisam fingir simpatia comigo, Jaemin, nós dois sabemos muito bem que você e eu não temos a melhor relação de aluno e professor.

— De fato, mas você é visita. Vou pegar uma água para o senhor. — Com essa desculpa para se retirar momentaneamente, Na deu as costas para o mais velho. Mas ele não foi muito longe dali, mesmo que desejasse ao máximo sair de perto do chinês.

"Você ameaçou ele desse jeito, quase o acusou de um crime hediondo, fez a Yuna espancar um cara e o ameaçou, plantou drogas nas coisas de três adolescentes, os colocou num reformatório e praticamente arruinou a vida deles…"

Xiao mantinha o celular em sua mão direita, tocando aquela gravação da voz de Jeno. Uma briga, muitos segredos ditos aos quatro ventos, e pelo jeito, as suspeitas de Jaemin sobre quem havia arquitetado e provocado aquela briga estavam certas. Dejun permanecia sorridente quando Na o encarou, como se houvesse colocado as mãos no lendário tesouro de El Dourado.

— Então, senhor Na, o que acha de conversarmos sobre a sua estádia na Coreia?

[...]

(Presente)

Na mente de Donghyuck, ele havia entrado em consenso consigo mesmo que dificilmente aquela noite poderia piorar. O Lee só não esperava estar num carro caro e que nunca tinha visto, sentado ao lado de Sungchan no banco de trás do veículo, enquanto eram levados por um desconhecido para algum lugar que desconhecia a localização. Eh, tudo sempre pode piorar e aqui estava a prova disso.

— Não querendo parecer grosseiro, mas onde estamos e por que precisamos pegar esse carro estranho no caminho? — indagou, movendo sua visão para o Jung ao seu lado. Diferente dele, Sungchan estava estranhamente calmo, levando as coisas com naturalidade e concentração.

— Não quer ser identificado, não é mesmo? Olha Donghyuck, eu estou garantindo que nada mais dê errado, então confie em mim por algumas horas. Vou cumprir minha parte de nosso acordo, e por tal motivo estamos neste carro, indo até a casa do Xiao Dejun. — Lee assentiu, ainda que não houvesse entendido direito o motivo de estarem indo diretamente até Xiaojun tão cedo.

— Não é melhor descansar e planejar algo mais elaborado, em vez de um confronto direto? Bater na porta do vilão, e torce para ele não fuder a porra toda não me parece o melhor dos planos.

∆°• O amor é doce? - Nomin •°Onde histórias criam vida. Descubra agora