Capítulo XI

296 38 8
                                    

Boa Leitura!!!

-----------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 Ok....Ficar em casa era normal, qualquer pessoa adoraria passar um momento como esse de férias, relaxar e tirar um tempo para si. Era tudo o que Nicolas não conseguia fazer e olha que era o primeiro dia dos cinco de seu afastamento. Na noite anterior teve uma boa conversa com seus e pais e Giovanni onde desabafou com seu melhor amigo sobre tudo.

— Menino eu vou te bater, levanta desse sofá tá parecendo uma alma penada ai. — Amélia murmurou ao passar entre a sala e a cozinha vendo o filho encolhido em um canto do sofá olhando para o nada, se dando por vencida ela se aproximou bebericando um copo de água e se sentou trazendo seu filhote para se aconchegar em suas coxas. — Meu amor, eu sei que não está acostumado a ficar sem nada pra fazer desde que se formou, sua vida é todinha dentro de um hospital, meu bebê é tão trabalhador, eu tenho tanto orgulho de você, meu amor, você precisa se cuidar também, duvido que conseguiu dormir, você se doou tanto e ainda doa tudo de si por aquelas crianças mas seu corpo não é uma máquina. Se esqueceu que tem que estar saudável para cuidar dos tramites da adoção do meu netinho?— Nicolas ouviu tudo que sua mãe tinha para falar sem dizer uma única palavra, para no fim estar à beira de lágrimas com a sensação de acolhimento que aquilo trazia. — Não precisa chorar meu menino, vem aqui.

— Mamãe....me sinto tão mal por ter que deixar minhas crianças lá....o meu filho tá lá mãe, o meu bebê. — Fungou e se sentou abraçando seu porto seguro deixando as lágrimas seguirem um fluxo, não tinha conseguido dormir durante a madrugada e se sentou na sala observando o dia clarear aos poucos.

— O que está acontecendo meu filho? — Emanuel surgiu na sala, sentiu falta da esposa na cama e seu lugar estava frio, de cara sabia que algo estava errado, sua amada era alguém que nunca saia da cama antes de cumprir suas 8 horas sagradas de sono. Se sentou ao lado do filho o abraçando enquanto ele chorava no pescoço de Amélia que o olhou com os brilhantes. Aos soluços Nicolas contou para seu pai seus receios em relação ao seu trabalho, mas queria compartilhar com os pais outra coisa que rondava muito sua cabeça e foi uma das pautas discutidas com Giovanni.

— Tem mais uma coisa.... Tem uma pessoa que apareceu na minha vida, eu não sei como agir com as coisas que eu tenho sentido sobre ele, Caio é pai de uma nova paciente....eu fico todo balançado na presença dele. — Saiu do abraço de sua mãe se ajeitou no sofá ficando de mãos dadas com seus pais e olhando de um para outro.

— Uma novidade! Isso te prejudicaria de alguma forma? — Emanuel foi o primeiro a se expressar sendo seguido de Amélia.

— É reciproco?

— Bom, seria antiético se ele fosse meu paciente e não a Malu. Também não tenho certeza se ele está interessado ou é apenas coisa da minha cabeça, me sinto perdido com meus sentimentos, ele não está em um bom momento e não quero que minha confusão o sobrecarregue mais. — Nicolas estava disposto a deixar tudo aquilo no fundo de sua mente trancado a sete chaves, era um homem adulto com problemas reais não tinha tempo para dar voz para as coisas viajadas que se passavam por sua mente fértil.

Tinha Que Ser Você [Spin-Off de Amor Por Acaso]Onde histórias criam vida. Descubra agora