cap um

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Primariamente, sou a Sophia mais todo mundo que conheço me chama de Sô ou Sosô porém pra mim tanto faz, qualquer com meu nome eu gosto menos que me chama pelo sobrenome. Segundo, odeio que me tira do sério ou as pessoas que vêm com bom humor e eu com meu humor justamente logo de manhã mais sempre tento ser alegre mas depois do acidente, nunca mais fui uma garota com bom humor.

Logo de manhã, acordada olhando pro teto com preguiça de levantar para ir na escola, seu celular começou a tocar indicando o despertador pra ir na escola marcando o horário 7:00hrs e as aulas começam às 8:00hrs, resmungou e coçou os olhos com força e a porta foi aberta entrando uma mulher.

- Bom dia senhorita, bora levantar? - sorriu abrindo as cortinas

- Mãe, fecha essas merdas de cortinas! - retrucou com raiva

- Minha filha, não vou poder te deixar de faltar o primeiro de dia aula então... Anda logo! - apontou pra porta do banheiro dela e a mesma levantou com a força do ódio. - Querida, eu sei que é doloroso ir no primeiro de aula porque pelo que aconteceu do ano passado, foi levando você na escola primeira vez que te trocamos de escola, eu sei como é mais tem que ir. - sua voz está firme mais não conseguia segurar as lágrimas e virou o rosto pro lado

- Eu sei mãe... Pode chorar, não tem problema de chorar da minha frente, sei que dói pra caramba! - abraçou a mãe e despejou as lágrimas pelo ombro molhando o moletom mais a menina não ligou pois sabia como doía, seu coração apertou ao ver o estado da mãe sofrida

- Bom... Vai se arrumar pra não se atrasar, cê sabe que seu irmão é chato com atrasos. - sorriu fraca e deixou um beijo na testa da garota e saiu dali

Sophia foi se arrumar, vestindo de sempre, uma calça folgada preta, moletom branco e tênis branco, sua mochila nas suas costas, pegou seu celular, fone e carteira, ah, chave de carro. Sendo só 16 anos, mais em New York pode dirigir até os 15 anos, tava puta feliz com seu carro novinho que seu pai deu do seu aniversário do ano retrasado, tantas lembranças. As aulas daqui começam em Janeiro e termina em Outubro, desde que mudou de São Paulo para New York , perdeu os contatos com seus amigos mais uma pessoa que ela nunca deixa te ligar é sua prima Ana Ju, e estava ansiosa pra cacete com sua chegada na semana que vem e vai morar conosco, tava morrendo de saudades daquela garota louca...   Deixa de lado e tá na hora pra vida inferno naquela escola, contente? Nunca mais! Desceu as escadas indo à direção da cozinha.

- Bom dia maninha! - diz seu irmão de 13 anos sorrindo

- Bom dia Theo! - sentou e deu sorriso fraco

- Meninos, hoje não vou estar aqui à tarde, então caso chagar mais cedo depois da escola, o almoço prontinho dentro da geladeira ok? - pegou sua bolsa e a chave do seu carro, deu os beijos do topo da cabeça dos seus filhos e abriu a porta e disse antes de sair. - Ah, sua prima Sô, irá chegar essa semana, a mãe dela adiantou a viagem, cê sabe como ela é. Tchau, beijos queridos.

- Tchau mãe. - diz em uníssono, Sophia levantou e pegou uma maçã e foi seguida indo no seu carro. - Vamos logo mano, vou passar lá no Starbucks antes. - gritou entrando no seu carro e logo seu irmão apressado fechando a porta e sentou sorridente pois ama café no Starbucks, riu da situação e dei partida ouvindo a música baixa.
(...)

Chegando na escola, seu irmão foi no outro lado encontrando seus amigos enquanto a Sophia com seu fone nos ouvidos, concentrada do ritmo da música andando numa boa com seu copo de café e outra mão segurando seu celular, adentrando tirando atenções das pessoas vendo que a garota tá de sempre com moletom e calça larga, tava cagando pra vida deles que começou os cochichos baixinhos. Avistou sua melhor amiga, sendo que sua vida tá uma merda mais nunca perdeu contato com a garota morena, cabelo trançado azul e isso destaca a sua cor da pele linda, estilosa, sentada na mesa e seu amigo ao lado no banco.

- Oi vadia. - sentou com certo de mal humor

- Oi sua puta. - sorriu sem à mostra dos dentes

- Vocês literalmente são loucas, são melhores amigas e fica se chamando de puta e vadia? - perguntou o garoto sem entender nada

- Ou, fica quietinho ah? - sorriu torto pro cara que logo se calou

- Duda, quem é esse? - franziu a testa

- Esse é Kalin.

- Seu ficante? - perguntou e a mesma afirma. - Não é nenhuma novidade. - revirou os olhos e balançou a cabeça negando. - Só você amiga. - riu forçado mais ela não percebeu que era falso

- Sô, ele não larga o meu pé, acredite, tentei falar com ele mais não para de me seguir. - choramingou cochichando no seu ouvido

- Deixa comigo. - virou pra ele. - Queridinho, sabe... ela não quer nada com você, e você vai acabar se iludindo sendo que tá sabendo disto, então que tal vazar daqui? Antes que eu ameaça ocê, sabe que sou ótima com as ameaças e ainda cumpro né? - seus olhos eram frios e distante mais deu sorriso torto

- E está falando muito sério. - completou a morena olhando pro cara morrendo de medo e saiu dali fugindo. - E... obrigada! - sorriu alívio

- Filha da puta! - rosnou puta da vida

- O qu... - interrompida com a voz irritante e bem conhecida pela a cara que fez ao ouvir. - Filha da mãe. - cochichou baixo

- O que disse otária?

- Que você é a maior puta da escola? Acertou, você é. - irônica

- Olha aqui sua puta, como se fala comigo em! - diz Izabela com suas amiguinhas dando risadinhas baixas e logo bateu sinal dando graças à Duda sair antes que dá uma voada da fuça dela. - E você em? - perguntou pra loira sentada tranquila e a olhou com tédio

- O que foi Iza? - elas eram super amigas mas depois que Izabela pegou o meninos mais popular da escola, e virou a atenção de todo mundo e se afastou da sua amiga desde de infância por conta da popularidade

- Tá bem? - perguntou sentando ao seu lado

- To ótima, como pôde ver. - mentira, pura mentira

- Sei que está mentindo, te conheço perfeitamente. - abraçou a garota

- Para Iza. - tirou os braços da garota. - Não sei porque conversa comigo em público. Como disse a garota do passado que nunca mais irá andar comigo só porque eu era a retardada e alegre com todo mundo. - saiu dali com raiva e suas mãos começou a tremer, resmungou alto e foi ao banheiro, seus olhos começaram a encher e se sentou no canto da parede onde as pessoas não percebam a sua presença dali. Chorando baixinho pegando a faca, pequenina, levantou a manga do moletom e começou a se cortar profundo com ódio nos olhos, sua cabeça à outro mundo lembrando das lembranças horríveis que aconteceu do acidente.

Meia hora depois, se acalmou, seu rosto inchado e seu braço sangrando e o chão tinha pouco sangue, a levantou se olhando no espelho nada de surpresa, sempre o mesmo, rosto toda rosa, inchado e alguns espirros de sangue, abriu a torneira e jogou a água no chão e logo depois jogou no seu rosto e seu braço esquerdo limpando o sangue, ardeu com borra mais estava acostumada com a dor. Pegou o curativo, fez todo o processo e abaixou a manga com rapidez pois tinha ouvido a porta se abrindo e era sua melhor amiga.

- Tava preocupada com ti. Está bem? - a olhou com preocupação, ela tinha contado somente pra ela, e ninguém sabe, apenas ela, confia ela de olhos fechados. Apenas balançou a cabeça e Duda sabia que era mentira, abraçou apertado e correspondeu e chorou novamente. - To aqui! - fez carinho nos cabelos sedoso e bagunçado...

Garota Depressiva Onde histórias criam vida. Descubra agora