Depois de uma semana, Sophia recebeu a alta em uma quarta-feira, dia de chuva, frio e ventania, uma tempestade em New York. Tomada, vestida com a roupa dela, cabelos lavados e molhados penteado, tirou o soro no seu braço, enquanto a sua mãe e Igor arruma as coisas pra irem embora.
Pv;Igor
Tinha percebido que as mãos da Sophia não parava de tremer, seus olhares focam em nada, a mãe dela chama duas vezes e nada dela de responder. Preocupado, chamei ela pelo estalo dos dedos em frente do seu rosto.- Sophia? - a chamou a mesma sai no transe
- Sim? - sem entender nada olhando pra ele
- Sua mãe está te chamando.
- Ah, o que você disse mãe? - perguntou a olhando arrumando sua mala
- Perguntei se está nervosa?
- Não...
- Não sabe mentir pra mim Sophia! - retrucou mãe sorrindo
- Tá, to nervosa. Mais é um momento passageiro então já já passa o nervosismo certo?!
- Certo querida. - fechou a mala e pôs no chão. - Bom, vamos?
- Sim. - diz em uníssono
- Pode deixar que eu dirijo. - disse Igor pegando a chave do carro da mãe
- Ah que bom, eu ia te pedir, minha cabeça tá explodindo. - resmungou
- Então le't goo! - loira bateu palmas animada e nervosa
Nós entramos no elevador, percebi que a Sophia continua tensa, odeio ver ela assim, me passa um pressentimento ruim do nada, não sei o porquê. Espero que seja nada! Saímos no elevador, fui até no balcão do atendimentos pegando os exames e essas coisas de hospital, entreguei a mãe dela e fomos no estacionamento. Abri a porta pra Sophia e a mãe ajudou a sentar, como sempre, ela reclamou que conseguia fazer sozinha, fui no lado de motorista. Adentrei fechando a porta, coloquei a chave e liguei o motor, olhei pra Sophia que me olha também, pisquei indicando que vai dá certo, olhei pra trás, a mãe toda folgada fechando os olhos. O caminho vai ser longa, já que é perto do meu território mais mesmo assim não é longe e nem perto, apenas mini longa, saio nl estacionamento e dou partida pela estrada.
Meia hora depois, chegamos na casa da Sophia, a mesma suspirou alto e a mãe foi abrir a porta e eu desci. Peguei a mochila e a mala da Dani, ajudei a Sophia pegando a mão dela andando até na porta, vendo a mãe abrir a pronta já sorrindo e...
- SURPRESAA!
Sophia se assustou já abraçando o Igor de lado, logo sorriu envergonhada e saiu no abraço mais pegou a mão dele pra poder descer na mini escada na sala, abraçando todos e viu que faltava uma pessoa mais ignorou. Todos ss juntaram, tinha uma placa na escadaria escrito " Seja bem-vinda Sosô! Estávamos com saudades >3" e tinha salgadinhos, tipo batata, chettos, refrigerante, suco e cervejas, bolo pequeno pra poder comemorar a vinda da Sophia.
Ela está muito feliz, o sorriso de orelha à orelha, comendo o salgadinhos e um suco natural que foi feita pela sua vó, não podia tomar coisas com gás, álcool e muito forte, precisava comer coisas saudável mas salgadinhos já pode comer e logo cortou um pedaço de bolo pra ela e o resto cortaram pra eles mesmo. Igor parece que tá mais esfomeado da casa, comeu os restos dos salgadinhos, ainda esquenta a canja de frango que tinha sobrado de ontem que a vó fez pra eles, tomou cerveja, refrigerante e suco e depois cortou o bolo em pedaço fino.
- Credo Igor, parece que não comeu uma semana inteira! - repreende João rindo
Igor o olha revirando os olhos mas logo deu olhar de raiva pra ele que logo se encolhe.
- Lógico, aquele hospital me deu muita fome e sono que Deus tenha misericórdia! - comeu o resto do pedaço de bolo e todos riem
Ouviram a campainha, todos estranhou mais Danii foi abrir a porta e revela a pessoa em frente da Sophia.
- Oi Sophia, bem vinda! - sorriu com certo de vergonha
-Oi... Iza. - sorriu sem entender nada. - Obrigada. Desculpe a pergunta mais o que está fazendo aqui? - sorriu sem à mostra dos dentes ainda sem entender
- Ah, vi aqui pedir perdão à você Sophia, me desculpe por tudo que fiz com você, me arrependo muito, nem sei o que tinha passado da minha cabeça mas sempre eu estava no fundo do coração só aquela Iza não deixava aparecer... Então, me perdoa? Não precisamos ser amigas daquela infância mas só pelo menos um perdão já é suficiente pra mim. - sorriu sem à mostra dos dentes
Sophia levanta com pouco dificuldade e se apoiou na mesa ao lado do Igor sentado virado pra ela e pra Iza no meio da sala do lado da Danielle. Todos estavam sentados na mesa virados pra Iza, sem se mexer um sequer e logo todos olham pra Sophia que suspirou cansada.
- Olha Iza, eu te perdoei desde naquele dia que te ajudei, mas eu não te disse. Então, eu te perdoo, aliás as pessoas merecem segunda chance não é? - sorriu
- Sério? - sorriu e a mesma afirma. - Ah, tava com medo de não querer ver a minha cara. Eu te visitei no hospital.
- Eu sei, Igor me contou. - sorriu e logo foi surpreendida pelo abraço da Iza, correspondeu e logo se afastaram. - Gente, se não importa mais to morta de cansada, aquele hospital me dá aquele cansaço pesado. - respirou fundo e Igor levantou pegando ela no colo. - Meu Deus, que exagero Igor! Eu consigo subir... - interrompida
- Minha filha, não pode fazer esforço, como o médico tinha dito hoje à manhã. Obrigada pela ajuda Igor, podem subir. - sorriu Dani
- Você é um chato. - sussurrou baixo pra ele poder ouvir
-Sei que gosta disso. - respondeu do mesmo tom da loira e piscou subindo nas escadas
Entrando no quarto, a deitou na cama de casal, ela ama aquela cama conforto, puxou a mão do Igor que ia sair o olhando com cara de cachorro abandonado, não aguentando, deitou ao lado dela a colocando em cima no peito dele fazendo cafuné.
- Jansen... Quando eu melhorar cem por cento, quero te fazer um convite. - falou baixinho
- Qual seria esse convite Valverde? - diz rouco
- Ir ao Brasil comigo! - o olhou sorrindo
- Quer que eu vá no Brasil com você? - a olhou
- Sim, tem algum problema? - triste
- Hey, com certeza eu vou com você Valverde. - piscou e deu selinho rápido
- Melhor ainda! - sorriu
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Garota Depressiva
Ficção AdolescenteUma garota chamada Sophia Valverde que perderá uma pessoa tão importante da sua vida, depois de tudo isso, seu mundo desabafou e agora não sorria, engraçada, doidinha e era uma pessoa tão alegre que pra ela não existia nada de ruim da vida mais foi...