cap dezenove

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Mils desculpas pessoal! A demora, sem criatividade, sem tempo e ao mesmo tempo precisa pensar muito o que quero que aconteça da história, só queria pedir ajudinha bem básica, suas mãos não caem kakakakaka (contém ironia) queria saber se vocês têm alguma ideia pra esta história? Se tiver, por gentileza, deixem nos comentários ou na mensagem. Eu agradeceria e irei divulgar a pessoa que puder me ajudar! Quem não me ajudar, vou fazer assim, posto só à noite, assim consigo escrever numa tarde até à noite, quando termino e já posto. Fiz exatamente agora!

Boa leitura

Mano, por que esse menino me irrita só com uma palavrinha? Sério, além de ser gostoso, lindo, cheiroso e é um chato, insuportável, irritante e ainda por cima é debochado com tudo! Estamos no estacionamento em frente do Starbucks, a movimentação é pouca nesta manhã mas a noite é muita movimentação. Nada da Iza ou Lucas, acho que chegamos tarde, lógico o atraso do Igor me estressou demais e ainda toma a minha maçã, inclusive não é meu dia de sorte! Hmm, deu uma vontade imensa de comprar um café gelado!

- Igor, vou comprar meu café já que comeu minha maçã. - sorriu sem à mostra dos dentes

- Agora? - incrédulo

- Sim e agora... Vai querer alguma coisa? - perguntou

- Vai pagar pra mim?

- Não sou rica meu filho... Já você... - fez uma cara engraçada

- Danadinha hã... - pegou sua carteira e deu um cartão. - A senha te mando na mensagem.

- Cê sabe que vou pagar com seu cartão do meu café gelado né? - sorriu sarcástica

- Eu sei, enfim quero seis donuts, um milk-shake de chocolate com ovomaltine e uma água. - sorriu

- Não quer amendoim no milk-shake? - perguntou

- Não, sou alérgico à castanhas e amendoins. - deu de ombro

Sophia desceu no carro, colocou seus fones do ouvido pois tinha pavor de barulhos altos dentro na loja ou mercados, adentrando no local vendo pouquíssimas pessoas e foi na fileira do caixa, só tinha uma pessoa.
Passou nem 5 minutos, já to sentada esperando o pedido ficar pronto, o impressionante é o Igor deixar o seu cartão comigo, vey, ele é podre de rico! Depois de 20 minutos como a moça tinha dito, peguei a caixa de bebida e a outra de comida, agradeci e fui ao carro pedindo a ajuda do Jansen abrir a porta e pegou a caixa de bebida, adentrei fechando a porta, tirei meus fones e entreguei o cartão sorrindo.

- Toma, seus donuts, sem ofensas mais peguei um pra mim. - piscou e pegou seu café gelado

- Tudo bem, são grandes. Pedi a mais pois sabia que ia querer! - deu de ombro e deu uma mordida do seu biscoito

Nada ainda de Iza ou Lucas à vista, aposto já se encontraram mais cedo, então ignorei. To feliz demais tomando meu café e donuts de Nutella com ninho e puta que pariu, esse trem é uma delícia! Olhei de lado, o Igor saboreando o seu milk-shake de chocolate e seu biscoito na sua mão mordida e logo puxei assunto, não aguento ficar quieta dentro no carro.

- Então... De onde você veio? - qualquer assunto

Igor a olhou sem entender nada. Poxa, conversa comigo pela amor de Deus.

- De Ceará!

Graças à Deus respondeu e não me deixou no vácuo.

- E você veio de onde?

- Curitiba. - sem perceber, eu sorrindo?

- Por que veio pra cá Valverde? - outro assunto

- Porque meu pai conseguiu o trabalho nos Estados Unidos porém o chefe de lá mandou ele pra vim aqui para ser um chefe, então meio que a empresa tá no nome dele! Mais agora que ele faleceu, minha mãe foi no lugar dele. - sorriu triste e impediu as lágrimas não desça. - Você veio aqui com seus pais ou...

- Vim com minha mãe e minha madrasta, pois é, desde que meu pai morreu no Brasil, minha mãe descobriu que era lésbica e atraem em mulheres. - deu de ombros e continuou. - Vim aqui com cinco anos, aos seis anos fugi da minha mãe, ela estava obcecada por aquela mulher que terminou com ela e queria pôr a raiva dela em mim!

- Mais espera aí... Mas o JP disse que você morou na rua aos seis anos depois do seu pai faleceu. - o encarou sem entender nada

- Ele mentiu, eu não queria que vocês soubesse que eu sofri pelas mãos da minha mãe! - a olhou

- Sinto muito! Mas por que tá contando pra mim? - interessou

- Porque Valverde, eu sei que posso confiar em você! - sorriu sem à mostra dos dentes. - Ainda mais você me contou primeiro sobre suas depressões, ataque de pânico e ansiedade e ainda mais sobre seu pai... Então meio eu queria que você soubesse sobre mim na história real.

- Bom, é bom nos confiarmos já que somos praticamente uma família! - sorriu

- Exatamente! - riu baixo

Os dois se olhando, sorrindo por outro, o clima tá estranho e Sophia decidiu cortar-lo.

- Er... Iza tá demora... Olha lá! - viu a Iza encostando a costa no muro e logo seguida veio o cara estranho conversando pela orelha. - Estranho.

- O que? - perguntou curioso

- Não vi esse menino do dia que vi ela com Lucas... Deve ser esperto até demais por colocar um qualquer garoto inocente pra encontrar ela e ameaçar?

- Pode ser isso ou dando aviso.

Nós dois estamos de olho de cada movimento, cada sugestão ou quem está falando mais não podia ouvir pois estava, supor uns 20 metros de distância. Depois de muita enrolação ao que Jansen disse, o cara estranho foi embora e a cara da menina não tá nada feliz, tá em expressão de raiva? Sei lá, encostando nossas costas no banco novamente, tomei um gole do meu café, e ele deu uma mordida do seu biscoito, seu maxilar tá marcado, certeza de raiva! Pra falar bem a verdade, to entediada, até agora nada interessante, continuo tomando meu café, eu pedi o copo de 700ml e pode apostar que tomo tudo até não ter nenhuma gotinha dentro no copo, sou apaixonada neste café! Olha só, falando assuntos aleatórios. Sou louca mesmo!

- O que tá rindo garota? - perguntou Jansen a olhando

Sem perceber, sua risada aumenta mais, era uma risada sincera e verdadeira. Igor ainda continua sem entender nada do motivo da minha risada, mas não consigo parar.

- E-e-eu... n-na-na-não... con-consigo! - gaguejou por conta da risada

- Meu Deus Sophia!

Depois de muita risada, consegui parar e tento explicar o motivo mais aos poucos a risada volta. De muita luta, consegui perder a graça e explico à ele.

- É que eu tava pensando algumas coisas, sabe? Sou meio maluca. - sorriu

- Meio? - franziu a testa a olhando. - Cê é totalmente maluca! - retrucou rindo baixo e Sophia revira os olhos

Vi o Lucas se aproximando da Iza, como eu disse na semana passada, entregou o envelope e desta vez nós conseguimos ver o que era. Puta merda!...

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