The Rude Boy •HARUTO FIC•

Nono capítulo em... Yedam sendo a pessoa mais maravilhosa do meu mundinho.

As coisas estavam caminhando muito bem para a minha sorte quase inexistente.

Yedam se aproximando de mim e deixando no ar uma possibilidade de finalmente engajarmos algo, meus amigos ganhando o primeiro lugar nas suas modalidades individuais aquáticas, eu quase esquecendo a existência do Haruto e a sua gravidade que me puxa para nós dois criamos presepadas juntos...

Estava tudo ótimo demais, quando veio a Lei universal de Murphy e o Haruto entrando em cena com um "opa, calminha aí, olha essa possibilidade de dar errado, Amber... Ops, deu tudo errado e ainda saiu traumatizada, tadinha dela."

Insira aqui uma risada diabólica saindo do Watanabe Haruto.

Eu ainda não acredito que o Haruto me largou, sem mais, nem menos.

Malvado.

Após passar vários minutos lutando contra a minha fobia e a possibilidade de cair em um tanque fundo cheio de água, enquanto tinha um diálogo, que nem eu consegui processar direito, com o Japonês que é um xará de longa data da lei de Murphy... Sinto-me incrivelmente quieta enquanto me afundava mais e mais para dentro da piscina olímpica da minha escola.

Eu me afundava que nem um objeto pesado sendo chamado para o chão, em meio ao silêncio profundo da água cheia de cloro, meus olhos abertos observavam as luzes do ginásio diminuindo enquanto abraçava de certa maneira o meu estado de choque e a minha morte eminente.

Meu pesadelo estava acontecendo e eu não conseguia fazer nada.

Odeio-me, sinceramente.

Eu deveria ter cooperado mais nas aulas de natação do JiHyun... Pelos menos ter gravado algo para salvar a minha própria vida em uma situação como essa, mas nãoooo, eu tinha que escolher ficar com a minha fobia e teimosia.

Nossa senhora de toda a paciência universal hein, Amber.

Alguém viria me salvar, certo?

Alguém viria...

Quando sinto o meu corpo chegar ao chão da piscina, vejo uma silhueta nadar até mim, uma pontada de esperança se apossa dentro de mim ao passo que estico as minhas mãos para cima.

Bolhas saem da minha boca ao passo que meu coração esperançoso bate forte contra o meu peito. Ao sentir meu corpo ser puxado para cima, permito os meus olhos se fecharem gradualmente, por não aguentar mais permanecer com eles abertos, por conta da ardência.

Desde a minha saída da piscina até eu expelir toda a água dos meus pulmões, foi um completo borrão aliviador que peço internamente para não me recordar, pois, seria mais um agravo do trauma que levarei desse momento.

Eu tinha sido salva!

Eu tinha sido salva... Por quem?

— Amber? — ouço a voz melodiosa de Yedam chegar aos meus ouvidos — está acordada, Amber?

— Céus, abre os olhos, por favor. — implora Hyunjin, próximo de mim.

— Será que demoramos muito? — pergunta Han, aflito.

— Será que eu faço de novo? — sussurra Bang, logo sinto seus cabelos roncando o meu nariz e boca.

— Como é salvar alguém de um afogamento mesmo? — cochicha Hyunjin — Boca a boca ou massagem cardíaca? Ou os dois?

— A gente pede pro Yedam fazer boca a boca? — ouço Han cochichar de volta — Ele fez muito bem a massagem, a Amber já botou tudo pra fora.

Sim, sim, sim!