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O celular marcava 2h da manhã e sua bateria se encontrava com 1%, aquilo fez com que eu suspirasse profundamente tentando manter calma, no momento eu não tinha nenhuma opção há não ser continuar ali

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O celular marcava 2h da manhã e sua bateria se encontrava com 1%, aquilo fez com que eu suspirasse profundamente tentando manter calma, no momento eu não tinha nenhuma opção há não ser continuar ali.

Ouço minha barriga roncar, era óbvio que estava com fome, depois do meu surto eu acabei jogando a bandeja que o loiro havia me trazido, sinceramente, eu estava arrependida.

Devagar levanto-me da cama e abro a porta sem fazer nenhum barulho, parecia que não tinha ninguém naquela casa ou melhor, era quase certeza de que todos estavam dormindo ainda mais pelo horário. Desço as escadas na ponta do pé e vou em direção a cozinha, onde dei graças a Deus ao abrir o armário e ver como estava tudo farto ali dentro.

— Sem sono? - Solto o pequeno saco de pães.

— Agora ele voltou. - Murmuro passando por ele mas suas mãos me impede ao pegar em meu braço.

— Coma! Sei que está com fome. - De uma maneira eu deixaria meu orgulho falar muito mais alto. — Não estou pedindo! - Seu olhar era frio porém não era me causava medo.

— Só vou comer porque estou com fome e não porque você mandou! - Piso firme no chão e começo a pegar as coisas para preparar um lanche.

— Eu sei e está tudo bem! - Da de ombros e encosta sobre a bancada.

O tempo que fiquei ali arrumando coisas para comer, ele não parou de me encarar, era como se ele marcasse cada passo do que eu estava fazendo, prestava atenção em tudo, em cada detalhe e movimento que eu fazia.

– Da pra parar de me encarar, parece um maníaco.

— Não posso prestar mais atenção na minha futura esposa. - Vejo um riso querendo escapar de seu lábio.

— Vai se foder!

— Você sabe que isso vai ser melhor pra você.

— Não! NÃO! - Grito apontando a faca para o mesmo. — Sinceramente eu não faço ideia do porque aquela vaca... na verdade eu até sei o porque dela ter me vendido, mas agora você ter aceitado? Isso me surpreende. - O encaro. — Posso pagar o prejuízo que causamos no seu local, você não precisa de mim e eu não preciso de...

— Estou te ajudando.

Com calma sua mão foi pegando na minha passando levemente em meus braços, era como se houvesse uma conexão entre a gente, pois, no mesmo instante minhas mãos também foram passando pelas dele, nosso olhar se mantinha firme, era impossível desviar, alguma força impedia isso.

— Vinnie Hacker você não disse que já estaria dormindo? - Uma senhora de meia idade adentra a cozinha fazendo com que eu voltasse para realidade e me afastasse rapidamente. — Oh mds, essa é a garota que me falou? Meu Deus ela é linda. - Tenta se aproximar aos poucos mas me afasto.

— Ela não gosta de muito contato. - O homem murmurou colocando as mãos no ombro da senhora. — E o que a senhorita está fazendo acordada ?

— Bom, estava deixando as roupas na máquina... porque se eu não fizer, você não faz. - Murmurou cruzando os braços.

— Por Deus mulher! Eu te liberei a muito tempo

— Você me conhece bem, sabe como eu sou. - Encarou com atenção. — Vê se trate de ir dormir. - Estica-se para baixar a testa do mais novo como se fosse uma mãe. — Boa noite querida! - Sorriu gentilmente fazendo com que um sorriso em meu rosto brotasse por alguns segundos.

— Mary é encantadora. - Vinnie me olha com um sorriso no rosto. — Bom... coma e depois suba para dormir, temos um dia bem agitado pela frente.

— O que quer dizer com isso?

— Você vai ver. - Se vira para subir as escadas. — Durma bem futura Hacker. - Diz alto fazendo com que eu revire meus olhos de uma maneira irritada.

Uma vida de cabeça para abaixo. - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora