Narração; Alexia Noronha
Eu ainda estava sem acreditar que o Levi tava aqui, estou parecendo uma criança quando ganhava algo que haviam a prometido! não tirava o sorriso do rosto e não desgrudei um minuto sequer, nem ele permitiu.
Claro que tbm deixei nossos filhos matarem a saudade, Luana e Aiza só levantavam da mesa para dançar e o Ravi não deixava o assunto morrer com o pai.
Se eu falar que ao longo desses anos que se passaram eu sorrir como hoje, rir como eu estou rindo hoje, vou estar mentindo. Nunca imaginei que momentos como esses assim, que eram raros de acontecer se tornariam tão especiais e único para mim, sempre é especial para a gente quando estamos na companhia de quem amamos.— Breno sumiu.. — Minha nora fala olhando ao redor.
— Foi atrás da Melissa, certeza.. — Luana fala baixinho mas eu escutei e pisei no pé dela.
Não que eu concordasse com as patifarias e safadezas do meu filho, ele sabe da minha opinião a respeito e tem a consciência de que seus atos para mim não passam de atitudes tomada por um moleque.
— Mandei ele resolver um bagulho pra mim. — Levi quem fala e eu olho pra cara dele, claro que o sujo defenderia o errado.
— Mandou resolver nada não. — Eu o contradigo. — Certamente ele deve tá por aí, Mari..
— Ah, eu vou procurar ele. Licença, Sogra. — Fala e eu sorrio para ela. Gosto abeça dessa menina, e olhe que no começo não fui muito com a cara, mas quando demos a oportunidade de nos conhecermos melhor, vi que a Mari não passa de uma menininha apesar do corpo de mulher que carrega.
— Tu não se mete nessa porra não ein, Alexia! — O Outro aperta minha coxa chamando a minha atenção
— Não se mete você! Breno tem umas atitudes que olha, sinceramente! — Eu tiro sua mão da minha coxa, ele retorna a colocar ali.
— Deixa o mlk pô, mulher dele tá ligada que ele tem outra, se ela quem passa tá aceitando isso não vejo o por que de tu ficar se doendo no bagulho não.. — Falou.
— Não tô me doendo, Levi! Só acho ridículo isso que o Breno faz, e ela não sabe de nada até por que meu querido filho não deixa a coitada sequer mexer em redes sociais direito! Ridículo, feio, que vergonha! — Mostro mesmo a minha indignação.
— Iiih.. — Ele agora quem tira a mão da minha coxa e pega o copo de whisky na mesa. — Começa não ein.. — ele me olha de canto.
— Não tô fazendo nada! — Cruzo meus braços e ele da risada.
— Tu não muda não, mané.. — ele deixa o copo na mesa se aproximando tocando meu rosto e virando para que eu o olhasse. — Ein?
— Hum, o que vc quer? — Me faço de sonsa e encaro ele fingindo uma falsa marra
— O que eu quero não pode ser dito não. — Falou no meu ouvido.
— Pode não?
— Não, melhor na prática. — Fala e eu sorrio sentindo meus pelos se levantarem no automático.
— Não tá marecendo nada você, Bonito.. — Eu me afasto consertando meu vestido e olho pra cara dele que tinha um sorriso lindo na boca.
— Não se faz não, amô. Sabe que comigo não rola. — Disse rindo e eu o acompanho. — Tá doida pra levar um sacode que só o velho árabe sabe te dar! — Ele aperta minha coxa novamente por debaixo da mesa.
— Velho mesmo, tá mais novinho não.. — Digo a ele que fecha a cara.
— Iih, coroa aqui bate em muitos novinho desses aí, mulher. Tem k.o não, aqui é tipo vinho: Melhoro com o tempo, Gata. — Falou piscando pra mim e eu dei risada.
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Mente Visionária (M)
Fiksi RemajaCiente das nossas escolhas fazemos delas o que bem entendermos, mas claro que tbm, precisamos estar ainda mais ciente das consequências que elas podem nos gerar. SEGUNDA TEMPORADA: Idas e vindas.