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𝗟𝗜𝗩 𝗟𝗘𝗕𝗟𝗔𝗡𝗖
Rio de Janeiro, Brasil.
Eu não preciso nem dizer que o meu aniversário foi péssimo.
Eu só fiquei até a hora do parabéns, mas durante a festa inteira eu fiquei em uma mesa isolada com o meu pai enquanto a Olivia curtia a nossa festa.
Ganhei alguns presentes das amigas da Olivia e de alguns parentes. Não faço ideia de como vou levar para o Estados Unidos.
Agora eu estou no quarto da Olivia organizando as minhas malas para voltar para casa.
Já estou me preparando psicologicamente para as mais de doze horas dentro de um avião.
Vamos pegar o voo às seis e meia da noite, devemos chegar pelas sete da manhã.
— Liv? — Ouço a voz grossa do meu pai do outro lado da porta depois de dois toques na mesma.
Me levantei às pressas e abri a porta para o meu pai.
— Oi, pai! — Voltei para perto das malas.
— Espero não ter interrompido. — Disse ele rapidamente. — Só vim saber se você já está pronta. Saímos em trinta minutos.
— Já estou na última mala, termino em menos de dez minutos. — Peguei um par de meias e taquei dentro da mala. Jurei muito que no Rio faria frio.
Felicidade não era bem o meu sentimento do momento. Eu estava feliz por estar voltando para casa, mas estava triste porque não vou exatamente para a minha casa.
Qualquer um que me conheça de cor e salteado saberia exatamente o que eu estou sentindo. Para o meu azar, o meu pai é essa pessoa.
— Muda essa cara, Liv! — Meu pai diz sentando na cama ao lado das minhas roupas sobre a mesma. — Eu sei que você não queria sair de Orlando para morar em Georgia.
