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𝗟𝗜𝗩 𝗟𝗘𝗕𝗟𝗔𝗡𝗖
Georgia, Atlanta.
Existem duas coisas que eu odeio profundamente: A primeira é sem dúvidas lavar a louça, e a segunda é quando eu me arrependo de algo que eu mesma disse.
No caso, eu falei do nariz do Jaden. Por mais que eu não tenha dito nenhuma mentira — O nariz dele é sim empinado. — Mas ele poderia ter algum tipo de insegurança com o nariz dele, ou se não tinha, agora pode ter.
E sem contar que se fosse comigo eu não gostaria que julgassem o meu nariz ou qualquer outra coisa na minha aparência.
Eu estou decidida a pedir desculpas para ele na próxima vez que eu o ver.
Entrei para casa e logo ouvi a Cécilia cantar na cozinha.
— Liv? — Ela grita. — Vem cá!
— Já vou! — Gritei e corri para cozinha.
— Pega o leite ali para mim, por favor. — Ela diz enquanto mexia alguma coisa em um pote.
Peguei o leite na geladeira e entreguei na mão dela.
— Obrigada, querida. — Olhou para mim e sorriu, mas logo mudou de expressão erguendo a sobrancelha direita. — Que cara é essa mocinha?
Quando ela disse eu me peguei sorrindo atoa. Por que eu estava sorrindo assim do nada?
— O quê? Nada! — Fechei a cara.
— Sei. — Ela me olha desconfiada. — Cadê o seu pai?
— Ah, ele não veio comigo.
— Ele não foi buscar você de novo?! — Diz firme com os olhos arregalados.
— Não! — Respondi rindo. — Ele me deixou ali na entrada e voltou para buscar alguma coisa no trabalho.
