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📍 Atlanta, Geórgia.
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Para deixar bem claro... eu não faço ideia do que está acontecendo.
O que me deixa surpresa nem é o fato da minha mãe estar aqui... até porque ela anda fazendo visitas suspeitas muito frequentes para quem nunca saia do Brasil.
Mas a Alanna? O que ela faz com a Alanna no colo? Eu nunca tinha visto ela na minha vida, é impossível que elas tenham algum tipo de parentesco, sabe?
E mesmo que tivessem, eu com certeza saberia da existência da Alanna.
A Alanna estava com o cabelo cortado um pouco abaixo dos ombros e a franja estava mais curta — antes estava quase cobrindo seus olhos —. Parece que eu não a vejo há séculos... mas faz só um mês.
Ela também estava usando um vestidinho verde clara com estampa de borboletas coloridas.
Ela estava assistindo alguma coisa no tablet, então nem percebeu a minha presença.
— Ah, é você. — Minha mãe disse com a maior simplicidade do mundo. — Espera aí. Olivia, pega ela aqui, por favor!
A Olivia simplesmente apareceu na porta e pegou a Alanna no colo.
— Eu disse que só aceitava ficar uma vez no dia com ela, mãe! — Olivia reclama e minha mãe bufa. — Ela é muito chata. Só chora o dia inteiro. — Disse, e a levou para dentro de um quarto nos fundos.
Eu estava tão sem reação que nem conseguia racionar. Quando percebi já estava dentro de casa sentada no sofá.
— Quem é aquela menina? — Questionei para a minha mãe.
— Ninguém. — Ela deu de ombros.
— Como ela pode ser ninguém? — Cruzei os braços. — Você adotou ela ou algo do tipo?
— É claro que não. Por que eu iria querer adotar uma criança? Ainda mais chata igual ela. — Ela perguntou como se a resposta fosse óbvia.
