07 Day Tripper

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-Não vai me dizer o nome dela? - Romanoff insistiu ofegante pela segunda vez, enquanto eu continha suas mãos acima da cabeça, mantendo seu tronco no chão com o meu joelho

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-Não vai me dizer o nome dela? - Romanoff insistiu ofegante pela segunda vez, enquanto eu continha suas mãos acima da cabeça, mantendo seu tronco no chão com o meu joelho.

Seu rosto começava a assumir um rosado hipnotizante enquanto mantinha um sorriso lascivo no rosto ao se ver presa.

Aquilo sempre me provocava de uma forma estranha.

Era quase como se ela gostasse de estar presa abaixo de mim.

Fazia algumas semanas desde Fiji, e ficava cada vez mais difícil lidar com a sua proximidade durante as lutas, agora que eu sabia o que havia abaixo daquele traje.

-Por que acha que estive com alguém? - eu disse inclinando a cabeça, me arrependendo logo em seguida.

Eu ainda continha seus esforços para se libertar quando ela girou as pernas no ar, levando ambas as coxas ao lado da minha cabeça, literalmente me prendendo entre as suas pernas.

Eu podia sentir o seu calor se espalhando nas minhas costas enquanto eu tentava não usar força demais para soltar seus tornozelos do meu pescoço.

- Seu corpo está mais relaxado - sua voz ressoava rouca. - Ainda assim, seja lá quem for, fez o serviço mal feito.

Ela sorria lasciva para mim, me deixando chocado.

Como ela consegue saber disso?

Nunca havia feito isso até ontem, e agora eu tinha certeza de que não faria novamente, ainda que toda a testosterona no meu corpo me enlouquecesse.

Beth é muito bonita, gentil e determinada. Eu não me lembrei dela quando mencionou o episódio em que eu a salvei em Nova York, e acabei por aceitar seu convite para jantar totalmente vencido pela forma animada com que sorria para mim na lanchonete.

Eu devia ter recusado.

A despeito do meu esforço para tentar como Peggy insistia, não havia nada além da simpatia inicial da minha parte em relação a Beth, e tenho certeza de ter deixado isso bastante claro enquanto conversávamos no jantar.

Também acredito ter sido cuidadosamente honesto em dizer que não procurava qualquer tipo de relacionamento.

O que eu não esperava era que ela me beijaria na sua porta quando a deixei em casa, e que meu corpo incendiaria reagindo a toda testosterona gritando, me fazendo incapaz de evitar o que aconteceu depois.

A despeito da minha mente, todo meu corpo pedia por isso, e ainda que a culpa e a dificuldade em conter a minha força me impedissem de relaxar, havia sido libertadoramente prazeroso tê-la nos braços.

Ela não havia sido a primeira a testar o meu auto controle e vencer, o que me fazia mais irritado.

As imagens da morena alta invadindo o meu camarim na guerra voltaram. Eu sequer sabia o nome dela, mas meu corpo pareceu não se importar também.

Bittersweet LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora