Capítulo 1

368 26 9
                                    

Pov: HARRY

Faz três semanas que estou em Doncaster, uma cidade pequena da Inglaterra e confesso que estou amando acordar cedo, tomar um café apressado e andar um quarteirão e meio para ir vender flores. - Penso em um tom irônico enquanto estou saindo de casa.

—Ei espere— O esposo de Gemma, minha irmã, me chama—As chaves, Harry! 

—Obrigado, Thomas! Como sempre, eu esquecendo algo antes de sair.

*

No pouco tempo em que estou aqui, nunca tinha visto tanta gente em frente à um prédio que eu nem tinha prestado atenção no quanto é bonito e muito alto, acho estranho e paro próximo à umas meninas desesperadas, com cartazes e tento ler um deles para tentar entender o tumulto.

Faço uma cara de nojo para o que eu acabo de ler.

<<<Lou, vc gosta de café? Deixe eu ser sua xícara!>>>

Pergunto a moça, que está com o cartaz, "morrendo" e se desmanchando em lágrimas, com a voz rouca de tanto berrar por alguém daquele prédio.

—O que está acontecendo?—Pergunto tocando em seu ombro.

—Louis Tomlinson, está aqui!

—Por que estão chorando por ele, ele morreu?—Mostro interesse a menina já que eu estou mesmo curioso e arrependido de ter perguntado, mas...

A menina sorrindo, responde:

—Não, estou chorando porque amo ele, as músicas, tudo. Sou fã de alma e corpo — A menina cai em mais prantos e me afasto sorrindo daquele drama todo.
Dobro na esquina do prédio e chego na floricultura ainda ouvindo gritos horríveis vindo do tumulto, que, infelizmente, fica ao lado.

As vendas estão até boas hoje e agradeço à esse cantor que está ai ao lado, porque essas fãs loucas, estão acabando todos os buquês que Gemma preparou ontem e restam apenas 6 na vidraçaria, como amostra, daqui a pouco vão estar comprando os cactos pro coitado. Os seguranças jogam essas florzinhas todas fora, mas o importante é que o dinheiro está vindo para um bom lugar.

3 Semanas atrás:

Alô!

Harry, a bebê nasceu!

Thomas! Não acredito, vou comprar uma passagem agora. Como está Gemma e a bebê?

—Tudo ótimo! Estamos indo para casa e amanhã te esperamos. Se possível, você já pode começar a trabalhar amanhã mesmo, depois do almoço, você que sabe. Decide aí que estamos te esperando de braços abertos!

Gemma me chamou, depois que perdi o emprego, para eu cuidar da floricultura quando ela tivesse a neném, pois tiraria um período até a Rory poder entrar pra uma escolinha ou encontrar alguém confiável para cuidar da neném. Eu aceitei, pois é uma proposta boa, além de estar ajudando minha irmã estarei recebendo por isso, é ótimo.

Ouço Gemma chamar Thomas!

—Okay Thomas! Amanhã estou indo e avise Gemma que mamãe quer ir também.—Falo.

Tchau Harry! E avise logo sua mãe que nós vamos comer fast- food porque não sei cozinhar muito bem. Gemma vive tomando sopa, só sei fazer isso.

Pode deixar!

Desligo o celular e vou direto arrumar minhas malas e ligar para dona Anne que vai já chorar de emoção e querer ir agora para Doncaster, ver a neta.

***

Chegamos às 9h na casa de Gemma e minha mãe acabou trazendo uma lasanha que Gemma ama. Vi a alegria no rosto da minha mãe quando viu a pequena Rory, todos nós nos emocionamos com aquele ser tão fofo.
Almoçamos e jantamos a comida da minha mãe que é algo surreal de boa e pela manhã minha mãe foi pra casa cuidar das plantas que ela tem mais ciúmes do que eu tenho do meu lençol.

Próximo capítulo...

Espero que curtam!
Não vai ser tão longa, é minha primeira.

AROMA DE OPOSTOS (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora