AROMA DE OPOSTOS (Larry Stylinson)

Capítulo 9

"Alô!"

"Harry Styles?"

"Sim, ele mesmo e eu reconheço essa voz."

'Oi, é o Zayn. Como vai?"

"Puta merda, o que você tá querendo em?"

"Liguei pra saber se você já arrumou algo, a Savoir precisa de você. Essa empresa caiu tanto. Precisamos do seu ponto de vista para os detalhes que nós não conseguimos enxergar como você, com os olhos que você, o rei do Marketing, possui. Vamos ser profissionais dessa vez Styles."

(...)

Aceitei a proposta, porém pedi pra esperar o Louis chegar. Não posso ir embora sem nem me despedir antes e passei 14 dias contando todos eles e até chorei de saudades daqueles braços envolta de mim no frio de madrugada.

Todos esses dias falei com Louis e até batemos uma online. Adolescentes fazem isso e queríamos experimentar, ver se funciona mesmo, na verdade é porque estávamos na seca e desejando um ao outro, enfim, digamos que funciona sim 7/10 mas só porque nem se compara as mãos, os beijos do Louis.

Ainda não contei da proposta de emprego que já aceitei, vou esperar ele chegar amanhã com minha surpresa e vou contar pra ele a notícia ruim né? Porque nem só de vitórias vive um casal apaixonado e ainda mais sendo gay.

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Estou assistindo com Rory quando o celular da casa de Gemma toca e eu corro pra atender.

"Alô"

"Olá Sr.Styles, quem fala é o Paul, o segurança do Louis Tomlinson"

"Oi Paul. Ele já chegou?"

"Sr.Styles, eu preciso que você fique calmo!"

"Quê, que porra você tá querendo dizer?"

Começo a me desesperar, meu coração começa até errar as batidas de tão acelerado que está.

"Tomlinson estava fazendo um almoço no restaurante para chamar você e infelizmente..."

"Meu Deus, fale logo" interrompo ele com os olhos já marejados e prestes a ter um desmaio se tiver acontecido uma tragédia.

"Ele derramou uma panela de óleo quente em suas partes íntimas e não quer ir ao pronto socorro por vergonha e sinto em dizer, mas a queimadura é grave"

Começo a chorar desesperadamente e Paul continua falando porém estou fora de mim que nem o ouço.

"Paul, onde ele está?"

Falo soltando alguns soluços.

"Está quase desmaiando de dor aqui no restaurante, eu não sei o que fazer e ele parece estar sofrendo muito, por favor, venha logo!"

Chego em frente ao restaurante com o rosto ensopado de tantas lágrimas e está tudo fechado. Bato na porta e Paul está com um sorriso no rosto, saindo e fazendo um gesto para que eu adentre.

Puta que pariu, o Louis é louco, louco, louco!

—Eu não acredito que eu cai nessa, você tá bem?—falo com as mãos no rosto limpando todas as lágrimas que derramei em vão e vendo Louis com uma calça preta, a maldita calça preta que tá quase cinza de tanto que ele veste isso e uma camisa perfeita no corpo dele e eu simplesmente em choque o vendo em minha frente com àquele sorriso que me fode.

—Eu tô mais que bem, babe— Ele fala correndo pra me abraçar e me levantando do chão com vários beijos por todo meu rosto—Me desculpe, mas eu tinha que fazer uma surpresa estilo Louis né.

—Seu imbecil, quase morri de tanto desespero. Não faça isso mais não!

Nos afastamos do abraço e ele dá alguns passos para trás e me olha nos olhos.

—Harry, eu gosto de você demais, eu gosto muito mais do que só gostar, entente?—Assinto—Minha vida só melhorou quando você apareceu, inclusive, só sinto vontade de estar ao seu lado, viver cada momento da minha vida com você. Esses 15 dias sem você pareceu tortura, mas me fez perceber o que eu realmente sinto por você e tomei coragem—Ele se ajoelha e levo as mãos a boca em sinal de surpresa quando ele puxa uma caixinha e lá está um anel lindo, começo a me emocionar pois já estou sensível mesmo e qualquer coisa já é grande motivo para chorar.

—Meu adolescente batedor de punheta virtual e dono da boca mais gostosa que já provei em toda vida, você aceita namorar comigo?—Não me aguento e não sei se choro, se grito, se bato nele. Só sei que minha risada nunca é tão espontânea quanto quando estou com ele. Ele me faz ser melhor.

—É claro que aceito—Ele se levanta, coloca o anel em meu dedo e nos beijamos intensamente até ele parar o beijo e falar com aquela voz rouca que me deixa todo bobo:

—Eu sempre soube que daria algo com você, desde que te vi pela primeira vez. Eu não vou deixar que isso dê errado—Os seus beijos descem pelo meu maxilar até meu pescoço, levanta meu corpo para eu poder colocar uma perna em cada lado de sua cintura e ele me empurra contra o balcão do restaurante.

Nossas línguas dançam na mesma sintonia e ele me agarra com suas mãos e sua saudade é notada em cada toque delicado sobre meu corpo.

Seus dedos sentindo cada arrepio e ouço gemidos sufocados pelas nossas bocas se chocando em uma paixão que extravasa em forma não só sexual mas de emoções e um clima leve que eu poderia facilmente acreditar que estou dentro de um filme.

—Porra, Harry!—Ele geme no meu ouvido.

Talvez seja o calor do momento, ou o pico de adrenalina dos 15 dias sem nos vermos, mas algo rodopia na minha mente e um pensamento emerge. Penso em como ele se tornou uma necessidade para mim em tão pouco tempo. Se caso eu o perder, vai ser como se eu perdesse a coisa mais importante e urgente que já aconteceu comigo.

Ele me beija como se pudesse apagar toda saudade que nós sentimos um do outro nessas duas semanas. É intenso e frenético a cada segundo até eu não conseguir mais acompanhar e separar nossos beijos para irmos à casa dele.

(Segura que lá vamos nós 🛐"