Playboy

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Amorress, mais um capitulo para vocês espero que gostem e comentem muito para saber que vocês estão gostando e votem e compartilhem muito, amo vocês.

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Desculpe–me. – o garçom se aproxima da mesa e eu sorrio para ele. – Você não é Arizona Robbins, da Playboy?

Eu sinto o sangue fugir do meu rosto. Eu nunca sou reconhecida, nunca. E se passaram cinco anos, desde a última vez que posei para a revista, e tem que ser agora, quando estou com Callie, que um garoto se lembra de me conhecer, provavelmente da revista do seu pai escondida debaixo da cama. Eu jogo meu sorriso falso e pisco para ele.

– Sou eu. - Callie solta minha mão e eu me encolho interiormente.

– Uau. – O garçom ruboriza e sorri para mim. – Eu pensei que eu havia te reconhecido. Eu não quero incomodá–la, eu estava apenas curioso. Sua sobremesa deve ficar pronta em um segundo.

– Obrigada, George. – Eu respondo calmamente, lendo o seu crachá. Ele acena com a cabeça sem jeito e vai embora e eu respiro fundo e encaro os olhos de Callie sobre a mesa.

– Eu acho que deveria ter mencionado que posei para a Playboy há muito tempo atrás. – Eu murmuro.

– Eu acho que você deveria. – Ela responde. Sua voz esta fria e ela esta distante.

– Não é algo que eu tenha vergonha de ter feito. Foi há muito tempo atrás. – Eu dou de ombros e vejo que sua expressão não altera.

– Por que você fez isso? – Pergunta ela.

– Bem, Alex tirava várias fotos minha. Ela ainda faz. A maior parte de seu negócio são fotos sensuais e fotografia de casais. Ela entrou na faculdade, e eu era a pessoa que ela mais praticava e....

– Vá em frente. – diz ela, depois que George colocou nossas sobremesas na mesa.

– Então, apareceu um caçador de talentos em Seattle num fim de semana, e eu peguei algumas das fotos que ela tirou e levei lá para ver o que eles pensavam. Alguns meses depois, eu estava em Los Angeles em um estúdio, posando para a revista. - Eu dou de ombros novamente.

– Eles não pagam muito bem, mas eu não precisava do dinheiro de qualquer maneira. Eu acho que isso me fez sentir sexy e feminina, que era importante para mim, porque eu sempre estava rodeada com meus irmãos, e foi muito divertido. O fotógrafo foi muito profissional, como foi todo mundo no set. Eu tive que ficar na Mansão Playboy alguns vezes e sair com as outras meninas e conheci algumas e outras celebridades. Para uma menina de 21 anos de idade, era fascinante e excitante.

– Mas? – Ela pergunta, me incitando a continuar.

– Mas, eu não gostava das mulheres idiotas e dos caras brutos que se aproximavam de mim. Uma vez eu estava com Alex. Um cara me encurralou em um corredor do banheiro em um bar, e bem, vamos apenas dizer que ele teve um momento difícil ao não aceitar um não como resposta. – Eu engoli em seco e olho para as minhas mãos crispadas. – Eu o venci e o deixei em uma pasta de sangue.

Callie flexiona suas mãos em um punho na mesa e eu levanto meus olhos para ela.

– Eu literalmente o mandei para o hospital.

– Bom. – é a sua única resposta.

– Eu decidi que aquelas poucas vezes posando para a revista era suficiente. É algo que eu sempre vou ter, mas não é algo que eu precise. Estou chocada que esse garoto me reconheceu. – Eu balanço minha cabeça e fecho os olhos, desejando que Callie me desse uma pista do que ela estava pensando.

Minha Chefe (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora