Minha Chefe (adaptação)

Você é Arizona Robbins?

Amorress, mais um capitulo para vocês espero que gostem e comentem muito para saber que vocês estão gostando e votem e compartilhem muito, amo vocês.

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Eu me olho no espelho e sorrio. Eu puxei meu cabelo loiro em um coque frouxo atrás da minha orelha esquerda. Minha maquiagem nos olhos é esfumaçada e sexy, destacando meus olhos, e um gloss rosa suave cobre meus lábios. Provavelmente vou ser beijada antes de sair do apartamento.

Meu vestido é cinza claro e sem alças, com um decote profundo, com babados suaves que caem até um pouco acima dos meus joelhos. Eu uso um par de brincos de diamantes rosa, um presente de aniversário no ano passado de Alex, uma pulseira rosa no meu pulso direito e saltos Louboutin rosa. Agarrando a minha pequena bolsa cinza, eu guardo meu celular, gloss, dinheiro, cartão de débito e carteira de motorista.

Hora de encontrar Callie. Esta tocando Coldplay, The Scientist no som ambiente. Callie não está na sala ou na cozinha, e eu sei que ela não está em seu quarto ou banheiro, porque acabei de sair de lá. Huh. Onde ela está? Ando de volta pelo corredor e vejo a luz acesa em seu escritório. Encostada no batente da porta, eu a vejo trabalhar. Eu amo o seu rosto compenetrado. Seus olhos estão estreitos, observando a tela do computador, e ela rapidamente bate nas teclas, provavelmente enviando um e–mail.

Ela esta absolutamente de dar água na boca, vestinda com um belo vestido preto colado de manga curta até os joelhos e com um decote v dando visão dos seus lindos seios, em seus pés um belo par de saltos pretos acredito ser de marca... e em sua boca um belo tom de vermelho, a mesma está com uma maquiagem delicada destacando apenas seus olhos... um delineado e uma sombra escura... Ela está linda Seu cabelo está solto com algumas ondas nas pontas, porque eu pedi para ela deixá–la assim, enquanto estávamos esfregando uma na outra no chuveiro. Um banho que durou cerca de quatro vezes mais do que deveria, porque não conseguimos manter nossas mãos longe una do outro. É como se fosse meu aniversário e o Natal juntos, quando ela esta nua, e ela parece sentir o mesmo por mim.

– Estou afastando você do trabalho neste fim de semana? – Eu pergunto, sorrindo para ela. Ela ergue a cabeça e seus olhos verdes me examina, enquanto ela me come com os olhos da cabeça aos pés.

– Não, nada de importante. – Ela se levanta de sua mesa e caminha em minha direção, seus olhos verdes quentes fixos nos meus. – Você está deslumbrante.

– Obrigada. Você está incrível também. – Eu corro meus dedos pelo seu cabelo e não me importo de estar com um sorriso bobo no rosto.

– Eu gosto do seu cabelo solto.

– Você gosta? – Ela suavemente beija o meu pescoço, logo abaixo da minha orelha.

– Você tira meu fôlego, Arizona.

– Eu fico contente. – Eu beijo seu canto da boca. – Onde é que vamos hoje?

– Há um lugar ótimo que oferece frutos do mar, na orla marítima.

– Parece bom. – Ela me beija, varrendo os lábios nos meus, e em seguida, encosta sua testa na minha.

– Vamos.

[***]

O jantar foi esclarecedor e delicioso. Nos falamos como velhas amigas, e aprendi ainda mais sobre a infância de Callie, crescendo como filha única, criado apenas pelo seu pai. Nós evitamos falar sobre o trabalho, então eu decido abordar o assunto.

– Então, o que vai acontecer na segunda–feira? – Eu pergunto, e tomo um gole do vinho, enquanto esperamos pela sobremesa.

– Eu suponho que vamos trabalhar. – Ela comenta, e me olha apreensiva.

– Você sabe o que eu quero dizer.

– Bem, vamos esclarecer algumas coisas. – Ela pega a minha mão e acaricia com a ponta dos dedos.

– Isso é apenas uma curtição de fim de semana para você? Você quer voltar a ter uma relação puramente profissional a partir da meia noite de amanhã?

Não! É isso que ela quer? O pensamento me deixa doente. Aprendi tanto sobre ela nestas últimas curtas 24 horas que estivemos juntas; eu conheci esse lado incrível e cheio de novidades dela. Eu gosto de seu estilo conservadora no trabalho, e eu não me canso do estilo bad girl motoqueira que conheci hoje.

– Não. – eu sussurro. – Não é isso o que eu quero. Ela expira profundamente e beija meus dedos, o alívio evidente em seu lindo rosto.

– Eu também não.

– Então, o que vamos fazer?

– Nós continuamos com um relacionamento amigável e profissional no trabalho, e tudo o que acontece fora do escritório é apenas da nossa conta. Ela dá de ombros, como se fizesse todo o sentido. Como se fosse tão fácil.

– Eu não sou uma boa atriz.

– Ah, eu não sei, você foi boa o suficiente nestes últimos oito meses. – Ela senta e toma um gole de vinho, não soltando minha mão, seus olhos sem demonstrar nada. Não há escolha. Se dermos alguma pista no trabalho que estamos íntimas, nós duas vamos ser demitidas. Se decidirmos nunca mais nos ver de novo, eu vou ficar devastada e com o coração partido. Nenhuma opção é atraente.

– Tudo bem. Negócios a parte.

– Desculpe–me. – o garçom se aproxima da mesa e eusorrio para ele. – Você não é Arizona Robbins, da Playboy?