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“ Primeiro ganhou o campeonato, depois meu coração. ”

A multidão se aglomerou ao redor do moreno que mal tinha colocado os pés na praia, vários repórteres e fãs começaram a falar no ouvido dele

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A multidão se aglomerou ao redor do moreno que mal tinha colocado os pés na praia, vários repórteres e fãs começaram a falar no ouvido dele. Pacientemente continuei no lugar que eu estava, junto de mim estava o Willy Tybur que ainda explicava sobre o patrocínio. Eren estava começando á ficar estressado com esse povo se jogando para cima dele, ele levantou o olhar tentando ver além da multidão. Seu rosto que estava com uma expressão fechada se suaviza na mesma hora que seu olhar se encontrou com o meu, logo ele estava vindo na minha direção.

— Bom, vou indo e lembre-se de me ligar. — O loiro pediu e eu concordei com um sorrisinho.

Willy sai andando até o o grupo do Connie, provavelmente para oferecer um patrocínio para eles. O que eu acho bem merecido, já que os três forma perfeitos na competição de equipes. Fora que a proposta do cara é boa, fazia tempo que alguém não lançava uma proposta tão interessante e beneficente para algum competidor dessa região. Dessa vez, os surfistas ganharam uma maré de sorte.

— Quem era ele? — Eren perguntou curioso deixando a prancha apoiada na parede do meu lado, logo me roubou um selinho fazendo a multidão que estava seguindo ele surtar.

— Seu futuro patrocinador. — Ergui o cartãozinho com o número do cara e o moreno me olhou sorrindo, logo guardei no meu bolso para que não nenhum de nós acabe perdendo.

— Senhor Yeager, essa é sua namorada?! — Um dos repórteres perguntou fazendo o resto iniciar várias perguntas desse tipo.

— Quer sair daqui? — Ele sussurrou ignorando as perguntas e eu concordei.

O moreno passou o braço pela minha cintura me guiando para longe dos caras, que insistiam em nos seguir. Rapidamente Hange e Levi botaram o bando de curiosos para correr, mantendo um pouco mais de controle na praia. Juro que se os dois não tivessem feito isso, eu quebrava uma prancha de surf na cabeça daquele povo.

— Você foi ótimo. — Comentei recebendo um sorriso lindo do mais velho.

— Obrigado, gatinha. — Eren passou a língua pelos lábios, sempre com essa mania. — Tá afim de ir almoçar naquele restaurante?

— Qual? Naquele que eu descobri que você é um maconheiro? Pode ser. — Coloquei as mãos na aba superior do meu short subindo ele um pouco para ajeitar ele, tô precisando comprar um cinto urgentemente. — Droga de short!

— Por que tá xingando o coitado do seu short? — Os olhos esverdeados desceram pelo meu corpo analisando a roupa, esse olhar de predador me deixa fraca.

— Ele tá apertado, mas na parte da cintura ficou largo. Parece que vai cair a qualquer momento, isso tá me deixando agoniada. — Bufei estressada, nunca mais compro minhas roupas na loja do Jean, sempre acabo com o tamanho ou modelo errado. Não, o problema não é a loja dele, eu que não sei escolher roupa mesmo.

— Eu não me importo em fazer ele terminar de cair para você. — Ele dá de ombros e só depois de longos segundos eu entendo o duplo sentido.

— Meu Deus, seu depravado! — Dou um tapa fraco no braço dele fazendo-o gargalhar.

— Talvez eu seja, mas você também não é o sinônimo de inocência. — Ele sorri malicioso e eu reviro os olhos em desdém, logo voltei a andar e ele continuou me seguindo.

Entramos na varanda do restaurante e nos sentamos na parte do lado de fora, não poderíamos entrar já que o Eren tinha acabado de sair do mar e ainda estava todo encharcado com a água salgada do oceano. Por sorte, a dona do restaurante deixa os surfistas ficarem do jeito que quiserem nas mesas de fora. Teve uma vez que o Connie entrou no restaurante todo molhado, acabou levando um esporro por não ter seguido a regra de se trocar ou comer na parte da varanda.

A garçonete logo chegou, já era uma senhora de idade que trata todo mundo daqui bem. Sabendo que o Eren ganhou a competição ela disse que seria tudo por conta da casa, todo mundo daqui é gente boa.

— E o seu troféu? — Apoiei o cotovelo na mesa e deitei o rosto em minha própria mão.

— Os jurados vão entregar lá em casa mais tarde, então vou ter que chegar antes das nove. — Disse o mais velho passando a mão pela sua própria nuca, parecia pensativo. A casa que ele está se referindo é uma que ele alugou, chegou à comentar que iria comprar ela com um pouco do dinheiro do prêmio, o resto iria para a ONG. — Tá afim de ir dormir lá em casa?

— Pode ser, não tenho nada melhor para fazer de noite. — Bocejei cansada e ele concordou, esse climinha fresco tá me dando sono. — Fora que vai chover e eu tenho medo de chuva, se prepara para os meus gritos.

— Gritos? — Ele ergueu uma sobrancelha me olhando divertido e eu deixei a frase no ar enquanto olhava o céu ficando cada vez mais nublado, vai acabar caindo um toró. — Lançou um filme novo de terror, podemos ver... Caso acabe a luz, jogamos algum jogo de tabuleiro ou caímos no sono.

— Terror nada, vamos maratonar Esquadrão da Moda. — Apoiei as costas no encosto da cadeira e então cruzei minhas pernas, que por sinal estão até que bonitinhas hoje. Minha autoestima é estranha, as vezes é tão baixa quanto o núcleo da terra e tão alta quanto a estratosfera. — E eu já aviso que se jogarmos cartas e você roubar, pode saber que eu vou te esfaquear enquanto você dorme.

— Como quiser gatinha, fora que eu sou bom demais para roubar. — Eren disse vaidoso e eu levantei as mãos em rendição, se suas habilidades com cartas fosse tão boas quanto às do surf, eu não posso discordar.

— Eu sou a rainha dos roubos, tenho a mão mais leve da praia. — Puxei meu próprio brinco sem usar muita força, mania que eu tenho desde pequena. — Não me pergunte como descobri isso, só saiba que eu sei bater carteiras sem ninguém perceber.

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𝑺𝒆𝒓𝒆𝒏𝒂𝒕𝒂 → ᴇʀᴇɴ ʏᴇᴀɢᴇʀ' ʰᵒᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora