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𝙎𝙞𝙣𝙖 𝘿𝙚𝙞𝙣𝙚𝙧𝙩

- Noah Urrea — o diretor fala e
eu mudo meu olhar para o garoto.

Reconheço ele, é meu vizinho, mais
especificamente, o menino loiro do
baseado. Agora vendo ele de perto, pude ver
que ele é mais perfeito ainda.

- Sina Deinert — junto todas as minhas
forças e levanto minha mão — prazer — eu
estava realmente tentando não pular no pescoço
dele.

- prazer só na cama, gata — ele mantém
seu olhos nos meu, mas não aperta minha mão.

Filho da puta

- bom, apresente a escola a ele senhorita, e
não se preocupe que a professora ja sabe que
você vai se atrasar para a aula — o diretor fala e eu apenas assinto e saio andando.

Ouço passos dele atrás de mim e logo paro na
cantina.

- olha só que ironia, minha vizinha que me
comeu com os olhos hoje de manhâ, estuda na
mesma escola que eu — rolo os olhos e ignoro o que ele disse.

- bom aqui é a cantina, pro lado direito tem
os banheiros, do lado esquerdo salas de aula
abandonadas, que normalmente os alunos
usam para transar — volto meu olhar para ele
e vejo que ele não dava a mínima. — da pra
pelo menos fingir que se importa? — Cruzo
meus braços.

- na verdade, não, porque eu não ligo para
nada, estou aqui por obrigação — ele fala e acende um baseado.

- o menino loiro do baseado — penso alto e acabo rindo sozinha.

- o que? — ele me olha confuso.

- nada, mas não pode fumar aqui — -tomo
o baseado dele e jogo no lixo - depois de dar
uma tragada, é óbvio.

- escuta aqui garota, quem você acha que é
pra fazer isso? — ele me impulsiona para trás
e minhas costas encontram a parede.

- Sina Deinert, muito prazer — o olho
de cima a baixo e ele me encurrala mais na
parede.

- você não ta se achando demais? você é só a
porra da minha vizinha — ele passa seu
polegar pelo meu rosto, como se estivesse brincando comigo.

- como você mesmo disse, eu sou só a porra
da sua vizinha, então abaixa sua bola. — eu
passo minhas unhas pela sua nuca e pude ver
ele ficar arrepiado.

Se ele quer provocar, vamos provocar.

- ta, quer que eu faça o que? solte fogos? — ele se distância um pouco e cruza os
braços.

- só fica longe de mim, você não passa de
um babaca — eu apenas matenho seu olhar
mais um pouco e saio dali.

Vou andando até a sala e respirando fundo para
não voltar lá e socar a cara dele.

- licença professora — falo e entro na sala

Graças a Deus era aula da professora legal

- então alunos, como eu estava explicando antes... — a professora volta a falar e eu presto atenção.

Orgasm. NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora