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Sina Deinert

- EU NÃO SOU SEU OBJETO PRA VOCÊ
FALAR DE MIM ASSIM DE MIM - gritei com Noah.

Ele me contou tudo que falou pra Aaron e agora estou muito puta, quem ele acha que é pra falar assim de mim?

- eu não falei na maldade, só queria botar ele no lugar dele - ele fala calmo.

- a questão Noah, é que eu não sou a porra de um objeto, que você satisfaz e sai espalhando essas merdas para deus e o mundo. abaixei meu tom de voz - você não tem o direito de falar isso, ainda mais que eu não estava por perto.

- que caralho, ja falei que não foi na maldade - sua expressão muda e ele agora fica bravo.

- você ta se achando o certo ainda? - cruzei meus braços - quem tem que estar muito brava aqui sou eu, por você ser um idiota e falar aquele monte de merda seu babaca estava mais brava do que antes.

- do que adianta me xingar agora? eu gosto mais quando você fala palavrões enquanto senta em mim - ele se joga na cama.

- por que você leva tudo na brincadeira? não consegue falar sério UMA vez? ou ficar sem falar merda por dois segundos? - olhei para ele fervendo de ódio.

- caralho, a merda ja foi feita, do que adianta ficar me xingando agora? - agora ele cruza os braços.

- você é tão patético que não consegue nem
assumir sua culpa, vai se fuder - ele revira os olhos.

- eu to errado sim, quer que eu faça o que?

- um pedido de desculpas pelo menos

- desculpa caralho - ele rola os olhos.

- agora de novo, mas sem o caralho e sem revirar os olhos - ele me olha e percebe que estou falando sério.

- você é insuportável - ele reclama - desculpa - ele se rende - ta bom assim?

- não desconsidera o que você fez, mas pelo menos você sabe que tá errado - me joguei na cama e afundei minha cara no travesseiro.

- vai morrer sufocada desse jeito, anta - ele bate a mão na testa.

- seria um ótimo dia pra cometer um suicídio - ele me olha assustado.

- ta louca garota - ele me vira de barriga pra cima - você não é nem idiota de pensar nisso.

- eu penso nisso todo dia, idiota - dei de ombros.

- meu cu

- aí que delícia

- eu sei - ele da um tapa na bunda dele e
sai do quarto.

- trás água pra mim - gritei.

- não - ele grita de volta e logo volta com uma garrafa de água nas mãos e me entrega.

- obrigada empregado - bebi a água - ah e também, minhas coisas estão cheias de pó, pega aquele paninho e tira o pó das coisas - brinquei e ele me mostrou língua.

- pau no seu cu - ele me mostra o dedo.

- só aceito se for o seu - ele me olha e ri.

- não me provoca que ja ja você ta sem
andar - ele me provoca de volta.

- aí depois você vai contar tudo pra escola
inteira, igual fez mais cedo? - aproveitei pra
jogar na cara dele.

- você não vai esquecer isso tão cedo né - ele revira os olhos.

- não vou mesmo, idiota - mostrei língua pra ele e peguei meu celular.

E assim passamos a tarde, trocando farpas e mechendo no celular.

Orgasm. NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora