Julio estava com o sorriso de uma ponta a outro rosto. Já bastante animado depois de alguns copos de cerveja. "Com você ou sem. Eu vou beber, eu vou beijar, eu vou além". Ele já acompanhava com a turma partes do refrão que conseguiu decorar.
-Vamo dançar, amiga? ~Andy~
-Vamo. ~S/n~
Eles dançando forró e deram um show. S/n sensualizando e trocando olhares com Julio. A cada giro, ela jogava os cabelos, que estava ainda mais cacheados por conta da água do mar. Dançaram por mais duas música, até que cansaram.
-Tá na hora da tequila. Puts. Lembrei que não vou beber hoje. ~S/n~
-Ah amiga ainda tá cedo. Bebe um pouco que quando a gente for embora já vai ter saído do corpo. ~Kauê~
-Não, amigo. Já bebi ontem. Dá certo não. ~S/n~
-Tu não, mas a gente vai. ~Milena~
-Com certeza. Uma dose pra cada um da mesa. Menos pra nossas queridas e excelentíssimas motoristas. ~Eduardo~
-O Eduardo já tá bêbado. Eu só observo. ~Juliana~
-Queria ver quem vai cuidar dele mais tarde. Por que eu não sou. ~S/n~
-Querida, a senhora acha que tá falando com quem? Você já me viu dar PT algum dia? ~Eduardo~
-Não. ~S/n~
-Então! Respeite minha história, gata. ~Eduardo~
Essa frase é um meme entre eles dois. Os dois sorriram, lembrando rapidamente da história. Eduardo fez sinal para chamar o garçom. Ele veio rapidamente.
-Vão ser... Deixa eu ver... Um... Dois... Três, quarto... Cinco! 5 doses de tequila bem caprichada. ~Eduardo~
O garçom voltou com as doses em tempo recorde.
-Muito obrigado, moço. Como é seu nome? ~Eduardo~
-Miguel. ~Miguel~
-Miguel! Muito obrigado, Miguel! ~Eduardo~
Eduardo sempre foi muito atencioso com as pessoas que prestam algum serviço para ele. Pergunta o nome e tenta não dar trabalho desnecessário, pois já trabalhou com atendimento e sabe como pode ser estressante e exaustivo. S/n aprendeu isso com ele.
-O que é primeiro, hein? Eu sempre esqueço. ~Milena~
-Primeiro o sal, depois a tequila, depois o limão. ~Kauê~
-Gente, eu tenho uma forma diferente de tomar. Primeiro o limão, deixa a água do limão na boca, depois a tequila e no final o sal. Sério, é bem melhor. ~Andy~
-Tem certeza, amigo. ~Kauê~
-Tenho sim. É mil vezes melhor. ~Andy~
-Já sabem né. Julio você não sabe, mas temos o ritual da dose de tequila. Só vale quando estamos todos juntos. Você tem que fazer igual tá. ~Eduardo~
-Como é esse ritual? ~Julio~
Perguntou desconfiado.
-Não é nada demais. Só fazer “Arriba, abajo, al centro, y adentro!”. Sabe como é né? ~S/n~
-Sei sim. ~Julio~
-Então vamo. ~Eduardo~
-Vamo. Primeiro a gente faz e depois chupa limão bem rápido e bebe junto com a tequila. ~Andy~
-Uma duas, meia e... ~Eduardo~
-Arriba, abajo, al centro, y adentro!
Todos que estavam com o copo na mão disseram em sincronia. Chuparam o limão. Kkkkkkkk. Eu devia tá gravando isso. Rapidamente tomaram as doses e depois colocaram o sal na boca.
-Nossa, muito bom. ~Milena~
-Docinho né, amiga? ~Andy~
-Sim, nossa bom mesmo, viu amigo. Arrasou. ~Kauê~
-Eu vou testar essa na próxima. ~S/n~
-Testa, besta. ~Eduardo~
-Tu vai gostar. Fica bem docinho e desce suave. É bem melhor. ~Andy~
-Vou testar na próxima, em que o Eduardo for dirigir e eu beber. Né amigo? ~S/n~
-Sei nada disso não. ~Eduardo~
-Tá vendo amiga, como ele é? ~S/n~
-Tô vendo, se faz viu. Quero nem saber. Na próxima eu vou dirigir é porra que eu vou. ~Juliana~
Julio puxou S/n para perto de si. Ele já estava começando a ficar bêbado. Ele puxou ela para um beijo. Um beijo com gosto de tequila.
-Iiih! Que seboseira. Eu, hein! ~Eduardo~
-Deixa de ser recalcada, querida. ~S/n~
S/n voltou sua atenção para Julio.
-Você tá bem? ~S/n~
-Acho que tô um pouco bêbado. ~Julio~
Falou um português meio arrastado para o espanhol. S/n riu.
-Tô percebendo. ~S/n~
-Acho que vou parar por aqui. Seus amigos bebem muito. ~Julio~
-Bebem mesmo. ~S/n~
Julio sentou e ela sentou na perna dele. Fizeram carícias. Eles estava ainda mais carinhoso do que quando estava sóbrio.
-Você tá tá linda, sabia? ~Julio~
-Obrigada. Você também tá lindo todo vermelhinho desse jeito. ~S/n~
Julio estava com rosto um pouco vermelho de sol. MDS esse homem fica gostoso de todo jeito. Eles se beijaram.
A tarde passou rapidamente. Eles cantavam, alguns bebiam e Julio e S/n sempre se tocando e beijando. Na hora de irem embora, eles agradeceram ao Miguel pelo atendimento e ao Paulo por cuidar dos veículos. Julio e S/n se despediram do restante.
- Eu vou te deixar no hotel tá bom? ~S/n~
-Tá bom. ~Julio~
Julio ainda estava um pouco bêbado, pois a turma não deixou que ele parasse de beber completamente. Ela pilotou em direção ao pôr do sol. O céu estava lindo. E a sensação era de bem estar. Eles chegaram ao hotel em 30 minutos.
-Me leva até lá em cima? Acho que estou muito bêbado. ~Julio~
-Você consegue andar? Por que eu não vou conseguir te arrastar sozinha. ~S/n~
-Consigo. ~Julio~
Eles foram até o elevador com o braço dele nós ombro dela e ela abraçando sua cintura com um braço e segurando sua mão com a outra.
-Cadê a chave? ~S/n~
Eles meteu a mão no bolso do short, tirando a chave, e entregou a ela. Eles subiram até o andar e foram até o quarto. Entraram e foram até a cama. Julio deitou com força.
-Você já vai? ~Julio~
-Preciso ir. Amanhã trabalho bem cedo. ~S/n~
-Dorme comigo. ~Julio~
-Eu não posso. Nem com o uniforme eu tô. ~S/n~
-Eu dou um jeito de pegar. Por favor, dorme comigo hoje. ~Julio~
Julio estava com cara de cachorro que caiu da mudança, fora o fato de que ainda estava bêbado.
-Tá bem. Eu mando um Uber trazer. Mas só por que você tá bêbado tá? ~S/n~
Julio puxou ela para a cama e deitou por cima. Sua feição mudou. Já não estava mais com cara de bêbado, na verdade parecia bem sóbrio.
-Eu sabia que você aceitaria ficar.