dezessete

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- Aí eu não aguento mais esses enjoos, essa criança não gosta de nada que eu como. - Keila entra na sala limpando a boca com um guardanapo.

- Como estão as coisas? - Pergunto bebendo meu café.

- Está indo tudo bem até agora, Sad fica todo preocupado comigo, me liga ou manda mensagem a cada hora para saber se estou bem, se estou me alimentando. - Ela sorri.

- Animada para quando for descobrir o sexo? - Ela abre um sorriso de orelha a orelha.

- Muito, eu acho que é um menino mas Sad aposta que é uma menina.

- Meu Deus Sad vai mimar demais uma menina. - Rimos.

- Concordo, mas não importa o sexo só quero que venha com saúde. - Ela passa a mão na barriga.
- E esse é o importante. - Escutamos uma voz conhecida e olhamos para porta.

- Doutor William. - Keila sorri e ele retribui.

- Passei e escutei o que disse, ficarei feliz em fazer seu ultrassom. - Ele entra e encosta no balcão.

- Mas é claro, ia mesmo marcar uma consulta com o senhor. - Ele sorri.

- Senhorita Cooper estar de plantão hoje? Tenho uma cesaria marcada para as 19 horas, gostaria da sua ajuda. - Ele olha para mim e percebo Keila olhando para nós dois.

- Não estou Doutor, tenho um jantar para ir. - Sorrio educadamente.

- Jantar com o namorado? - Ele parece meio sem jeito com medo da minha resposta, Keila segura uma risada.

- Não, vou jantar com minha irmã. - Ele me pareceu aliviado.

- Tenha um bom jantar, boa noite meninas. - Ele sai da sala e Keila arregala os olhos e abre a boca para falar mas logo a interrompo.

- Nem começa. - Levanto meu dedo indicador em sinal para ela parar e me levanto.

- Ele realmente está afim de você. - Me viro e ela está de pé na minha frente.

- Keila...

- Você não consegue enxergar o óbvio garota, ele tá doido em você. - Reviro os olhos, e do graças a Deus que já estava no meu horário de saída, me despeço dela com um abraço e corro antes que ela queria continuar com aquele assunto.

Saio do hospital e caminho diretamente para casa, assim que entro encontro roupas espalhadas em todo lugar.

- Aí ainda bem que você chegou. - Monse aparece do corredor, ela estava com um short de malha e um top.

- Passou um furacão por aqui? - Pergunto olhando ao redor.

- Eu vou conhecer o pai do César e não faço ideia do que usar. - Ela diz e eu cruzo os braços e ergo a sombrancelha.
- Monse Finnie preocupada com roupa? Quem é você e o que fez com a minha prima? - Rio e ela revira os olhos.

- É sério, nunca conheci o pai do César quero passar uma boa impressão.

- E você vai. - Toco seus ombros. - Eu vou te ajudar, só vou tomar um banho para tirar esse cheiro de hospital e você arruma essa bagunça. - Ela bufa e eu sigo para o banheiro, tomo um banho relaxante e lavo o cabelo saio de toalha mesmo e vou até o quarto de Monse que estava de pé em frente a cama que havia três opções de roupas em cima, um vestido vermelho, uma blusa amarela com uma calça jeans preta e por último a roupa de sempre, moletom e calça jeans azul desbota.

- Eu gosto da blusa amarela com a calça preta. - Ela vira sua atenção para mim.

- Você acha que vai ficar bom? - Ela mordia as unhas de nervosismo.

Amor De Um Gângster || Oscar Diaz - CONCLUIDA Onde histórias criam vida. Descubra agora