14 • You'll be fine?

11 2 24
                                    

NOTA: último capítulo! São tantas as emoções, espero que tenham gostado da fanfic, porque eu amei escrevê-la. Especialmente, é claro, minha amiga secreta, Chris. Obrigada a todo mundo pelo apoio ao longo da história. ♡


• • •


2008.

⠀⠀⠀⠀Hoseok acordou mais cedo que esperava, mas pela primeira vez em semanas não era porque não conseguia dormir. Era porque ele já tinha dormido a quantidade necessária para se sentir bem, descansado e renovado.

⠀⠀⠀⠀O seu quarto estava mergulhado em uma penumbra aconchegante. Depois de se levantar para ir ao banheiro, ele voltou e abriu as cortinas da janela ao lado da cama, passeando pela rua calma e arborizada apenas com o olhar.

⠀⠀⠀⠀Não havia barulho algum no horário, senão passarinhos ou algum cachorro insistente preenchendo a manhã de algum carteiro. A iluminação natural que entrou pela janela originou um enorme feixe de luz solar que bateu diretamente no porta-retratos acima da cômoda, encostada na parede à frente da cama.

⠀⠀⠀⠀Hoseok então decidiu caminhar até lá. E, no meio do caminho, afastou-se dos resquícios de sono esfregando seus olhos. Ele sorriu para o porta-retratos, isto é, para uma foto antiga eternizando um momento entre ele e Changmi. Tinha sido tirada em um Natal, que era como um Dia dos Namorados; a data que eles selecionaram aleatoriamente para ter algumas conversas profundas.

⠀⠀⠀⠀Hoseok ainda sentia muita falta de conversar com ela, de olhá-la, de tocá-la, de beijá-la, até mesmo de ficar triste quando os dois acabavam tendo alguma discussão. Ele sentia que o seu coração ainda era de Changmi, mas há pouco tempo havia compreendido conscientemente sobre o quanto isso não se manifestava de maneira saudável em sua vida.

⠀⠀⠀⠀Na verdade, aquilo só o estava adoecendo.

⠀⠀⠀⠀Depois do café da manhã, Hoseok decidia o que fazer primeiro no dia vago quando escutou o celular tocar. Ele tinha mudado o toque, mas ainda assim se arrepiou. Só pôde ficar mais tranquilo ao ver que era um número agendado.

⠀⠀⠀⠀— Alô? — Ele apoiou o celular na orelha.

⠀⠀⠀⠀— Bom dia, Hoseok. — Ela cumprimentou gentilmente. — Tudo bem?

⠀⠀⠀⠀— Oi, Hyejin. Eu estou bem, e você?

⠀⠀⠀⠀— Eu também. Bom, eu gostaria de saber se posso conversar com você. Nós podemos nos encontrar? Não precisa ser hoje. Quando for melhor para você, se aceitar.

⠀⠀⠀⠀Hoseok ponderou.

⠀⠀⠀⠀— Você está livre agora? Eu estou em casa. Quer passar aqui?

⠀⠀⠀⠀— Ah, jura? — Ela explicitou no tom de voz que estava contente e surpresa pela sugestão. — Onde fica sua casa?

⠀⠀⠀⠀Hoseok a passou as informações.

⠀⠀⠀⠀— Que ótimo, estou aqui pertinho — respondeu Hyejin. — Logo chego aí.

⠀⠀⠀⠀Após encerrar a chamada, Hoseok tomou um banho rápido, trocou de roupa e saiu para esperá-la na frente da casa. Por volta de 10 minutos depois, o carro de Hyejin estava estacionando na rua que ele morava. Ela desceu segurando uma pequena caixa branca e travou o carro antes de se aproximar.

⠀⠀⠀⠀— Oi. — Sorriu para ele. O perfume dela envolveu Hoseok. Hyejin vestia jeans, uma blusa preta, saltos e, no pescoço, o mesmo colar dourado que usou naquele primeiro jantar, o que ganhara de sua avó. — Espero que goste. — Entregou para ele a caixa. O logotipo com um nome brilhava em cima.

Don't Call Me | Monsta XOnde histórias criam vida. Descubra agora