Capítulo 17

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Juliette estava acordando quando percebeu que Sarah não estava na cama com ela.

Ela não conseguia acreditar como era tarde. Ela nunca dormiu além de 06:30, assim como poderia dizer o relógio 10:00?

Sentada na cama, ela olhou pela porta ligeiramente aberta do quarto para a sala, onde ela poderia ouvir Sarah falando ao telefone.

- Eu não sei se eu posso fazer isso, Tommy. Tem certeza de que ninguém está disponível? - depois veio um pouco resignado: Claro, eu posso estar lá esta tarde para alguma prática.

Ela pegou um roupão macio do armário e entrou na sala a tempo de ouvir Sarah xingando quando ela deixou o telefone em cima da mesa de café.

- Bom dia para você também. - ela brincou com a loira.

Sarah estendeu a mão e a agarrou tão rápido que Juliette encontrou-se em seu colo com a boca na dela.

Ela já deveria ter obtido o suficiente de Sarah. Em vez disso, cada vez que ela a beijava, a tocava, ela só encontrava-se querendo mais.

- Eu tinha tantos planos para um domingo sozinha com você. - Sarah murmurou contra sua boca quando ela finalmente a deixou tomar ar. - Meu amigo Tommy apenas ferrou todos eles.

Juliette teve que trabalhar duro, muito duro para manter-se, não mostrando sua própria decepção que Sarah teria que sair.

Ela não tinha planejado passar qualquer parte do fim de semana com a loira, mas depois da maneira que sexta à noite se transformou em manhã de sábado e, em seguida, repetiu mais uma vez na noite de sábado, ela tinha começado a se acostumar a tê-la por perto. O suficiente, que pelo menos, um domingo juntas não a teria matado.

Juliette quase lhe perguntou onde ela precisava ir, mas era o tipo de coisa que uma namorada precisava saber. Não uma amiga de sexo como ela.

Felizmente, Sarah disse a ela de qualquer maneira.

- Tommy é um bom amigo do meu pai. Meu pai me ensinou a construir um motor, e Tommy me mostrou como dirigir um rápido. - Sarah estava pressionando beijos suaves ao longo da parte inferior de sua mandíbula quando falou: - O médico não iria assinar para ele entrar no carro desta vez e precisava de alguém para substituir ele em uma corrida na manhã de segunda-feira. Eu tenho que ir para o sul da Califórnia nesta tarde para fazer alguma prática com a equipe.

É claro que ela corria carros, pensou. Uma mulher como Sarah não se contentaria com apenas ser uma magnata dos negócios.

Não seria suficiente que ela pudesse matar pelo menos metade da população humana apenas olhando em sua direção. Ela precisaria da corrida para testar os limites dos carros velozes que ela construía também.

E Juliette tinha o bom senso que Sarah não estava com medo de se machucar, aqueles tipos de medo não a seguravam da maneira que podiam, com outras pessoas. Mas só de pensar que a loira entraria num carro de corrida e dirigiria rápido, realmente, tinha seu coração batendo forte.

E se ela se machucasse? E se os últimos dias com ela foram os únicos que elas sempre teriam?

Juliette ficou surpresa ao perceber as cicatrizes em seus braços estavam formigando, como uma linha principal de suas emoções a seu corpo.

Trabalhando para parecer que não era grande coisa, ela perguntou:

- Há quanto tempo está correndo?

Só porque elas estava dormindo juntas não queria dizer que seu sorriso tinha menos impacto. Se fosse pensar, atingia ela ainda mais difícil agora.

Porque ela sabia o quão rápido esse sorriso poderia dobrar em um sensual olhar que derretia seu núcleo que devia ficar gelado.

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