Part4

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facilidade.
— O que vocês dois estão fazendo aqui? Josh, você sabe que esse é o provador feminino.
Ele deu de ombros. — Sina queria uma opinião sincera.
— Certo. — Jaime falou como se estivesse decepcionada e esperasse uma razão mais digna de virar fofoca. — Com certeza. Ei, ouvi dizer que você vai dar uma festa hoje à noite. Seu irmão vai estar lá, não é?
Josh revirou os olhos. — Vai, sim.
Jaime abriu um sorriso reluzente — Que maravilha!
— Você veio comprar um vestido também? — perguntei a ela, apenas para puxar conversa.
— Não, eu precisava de um jeans novo. Meu cachorro decidiu que minha calça antiga era um brinquedo melhor do que a bolinha que apita.
Eu ri. — Que beleza de cachorro.
— Nem me lembre. Você vai usar isso aí na festa de hoje? — Ela indicou o vestido que estava nas minhas mãos.
— Vou.
— Não sei se essa cor cai bem em você... — disse ela, mas percebi o movimento sutil de um músculo em sua bochecha, e havia aprendido a identificar aquela expressão no decorrer dos anos. Inveja. Vi aquilo como um bom sinal.
— Hmmm, talvez... mas está em promoção. Não consigo resistir a uma oferta dessas.
Ela riu, educadamente. — Ah, é claro. Bem, a gente se vê mais tarde, então!
— Tchau, Jaime! — dissemos ao mesmo tempo, e eu ouvi Josh suspirar e balbuciar sobre o quanto ela o irritava.
Paguei pelo vestido e paramos mais uma vez na praça de alimentação para que ele pudesse pegar uma fatia de pizza antes de irmos embora. Peguei somente um milk-shake.
— Não derrube isso no meu bebê — avisou Josh enquanto eu entrava no carro, sugando a bebida pelo canudo.
— É claro que não! — Mas quase derrubei e, percebendo a expressão ameaçadora em seu olhar, não me atrevi a tomar outro gole até pararmos diante de um semáforo vermelho.
Quando Josh estacionou diante da sua casa, olhei o relógio. — Quase seis horas... é melhor eu ir para casa e me arrumar.
— Às vezes você realmente faz coisas de garota, Sininho Eu ri. — Você só percebeu isso agora?
Josh riu e entrou em sua casa. — Até mais tarde — disse ele, por cima do ombro.
— Tchau!
Não havia ninguém em casa quando cheguei, mas isso não me surpreendeu.
Meu irmão mais novo, Alex, ia participar de um campeonato de futebol, e meu pai provavelmente o tinha levado para comer um hambúrguer ou algo do tipo depois.
Conectei o meu iPod nos alto-falantes e botei Ke$ha para tocar com o volume bem alto, para que eu pudesse ouvi-la no chuveiro com a água rugindo nas orelhas.
De volta ao quarto, enrolada na toalha e examinando o vestido, as dúvidas a respeito da peça começaram a tomar conta da minha mente. Eu havia crescido com Josh e sem a presença da minha mãe, então não era uma menina tão cheia de frescuras como as outras; mas isso não impedia que me vestisse bem para ocasiões como essa. Fiz um gesto negativo com a cabeça e ralhei comigo mesma. O vestido era bem mais longo do que algumas das saias que as meninas usavam para ir à escola, pelo amor de Deus. Não havia problemas.
Assim, sentei na penteadeira com o kit de maquiagem diante de mim e coloquei o modelador de cachos para esquentar. Passei a base na pele e apliquei o delineador com cuidado para ressaltar meus olhos azuis. Passei um bom tempo cuidando para que os cabelos, sedosos e com aroma de coco depois do banho, cascateassem pelas minhas costas em cachos perfeitos e loiros.
Senti uma certa timidez quando me olhei no espelho — do alto do meu par de sandálias plataforma com salto de cinco centímetros. Sabia que haveria garotas que estariam com uma maquiagem bem mais exagerada, vestidos bem mais curtos e saltos bem mais altos que os meus. Mesmo assim hesitei, perguntando a mim mesma se realmente eu estava bonita. Mas, àquela altura, subitamente já eram oito e treze da noite. O que tinha acontecido com as minhas duas horas?
Arranquei o celular do carregador e vi uma mensagem que Josh havia enviado, perguntando onde eu estava.
Caminhei cuidadosamente até chegar à casa dele. Meus saltos não eram muito altos, mas eu sempre me senti mais confortável usando sapatilhas baixas.
Havia pessoas pelo jardim e a porta da frente estava aberta, deixando que os graves da música passassem; o som fazia a grama tremer. Sorri e fui cumprimentando as pessoas enquanto ia até a cozinha para pegar uma bebida.
Olhei o que havia na geladeira, sem me surpreender por terem tirado toda a comida para abrir espaço para as bebidas que as pessoas haviam trazido. Josh e Noah passaram a fazer isso depois que alguns garotos acharam que seria engraçado usar molho para grudar fatias de presunto e peru nas paredes alguns meses antes.
Peguei uma garrafa de refrigerante de laranja e a abri na quina do balcão da cozinha, um truque que o pai de Josh havia me mostrado.
— Oi, Sina!
Virei-me e vi um grupo de garotas acenando para mim. Sorri para elas.
— Oi, pessoal.
— Heyoon disse que você e Josh vão montar uma barraca do beijo no festival — disse Geórgia. — Isso é tão legal!
— Obrigada — sorri.
— Faz anos que ninguém monta uma barraca como essas — disse Faith. — É uma ideia fantástica!
— Bem, somos pessoas fantásticas.
Elas riram. — Eu, com certeza, vou passar nessa barraca — disse Shivani com um sorriso maroto. — Ouvi dizer que Jon Fletcher vai trabalhar lá.
— E Dave Peterson — emendou Geórgia.
— Jon vai trabalhar na barraca? — perguntei.
— Foi o que Dave me disse — comentou Candice, dando de ombros.
Faith riu. — A barraca é sua, Sina. Você devia saber.
Abri um sorriso tímido. — Bem, eu...
— Ei, sabe quem você deveria chamar para trabalhar na sua barraca? — comentou Olivia. — Urrea.
Por um breve momento, fiquei em dúvida sobre quem diabos era esse. E foi então que percebi que ela estava falando de Noah, é claro.
— Acho que ele não toparia. — Bem, você perguntou?
— Não exatamente...
— Será que ele não faria isso como um favor para o irmão mais novo, pelo menos? — disse Geórgia. — Apele para seu sentimento de culpa. Isso funcionaria.
— Mas acho que já temos os nossos quatro rapazes...
— Mas, se vocês tivessem Urrea, todas as garotas do estado viriam para o nosso festival — disse Heyoon. Ela, assim como quase todas as garotas, achava que tinha uma chance com Urrea. Bem, até que tinha, sendo a capitã das líderes de torcida, e Noah jogando no time de futebol americano, mas ele nunca olhou duas vezes para ela.
Mesmo assim, ele tinha a reputação de gostar de fazer joguinhos, ainda que ninguém o visse dando muita atenção às garotas. A coisa mais esquisita de todas era o fato de que Urrea parecia quase ter orgulho desse status.
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Não tenho oq falar akakakakaka
Mais é isso meu povo
Eu espero que vcs estejam gostando ❤️
Ass:bih💋🤍
(Vou colocar esse beijinho a partir de agr no final em homenagem a fic kakakakaka)

The kissing booth- NOART  (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora