capítulo 7

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Deitada na cama, observei seu olhar intenso sob meu corpo, como se estivesse prestes a me devorar. Ele veio rastejando pelas minhas pernas,   prendendo elas no meio das suas, sua mão apertou com força a minha cintura, em seguida veio beijando meu pescoço, e suspendendo a saia do meu uniforme.

- Eu não permito que se case! -colocou a mão envolta do meu pescoço, e apertou.

Suas mãos me prenderam em um aperto possesivo, que no começo estava gostoso, mas foi ficando doloroso e desconfortável.

- Me... Solta!

- Não! 

Nada confortável com toda essa cena, eu me debati entre seus braços querendo me livrar dessa situação, desesperada eu acertei uma joelhada na sua barriga, que fez ele caiu ao meu lado.

Me levantei correndo fui até a porta, mas antes que pudesse abrir, ele me puxou pelo braço.

- Afaste-se de mim! -gritei.

De forma sinistra sua mão saiu do meu braço, como se estivesse sendo controlado.

- Sayuri... Perdão! -disse tentando pegar meu braço novamente, mas algo o impediu.

Senti meu corpo esquentar, meus olhos arderem e minha visão ficar turva, foquei minha visão nele, e me assustei ver todas linhas de chakra do seu corpo, em seguida seu corpo voou, batendo as costas na parede. Fiquei completamente sem ter o que fazer, sai da casa, correndo o máximo que pude em direção a minha casa.

Corri na direção do distrito onde ficava a minha casa, meus olhos ardiam, ao ponto de chorar, e a minha visão estava totalmente embasada, mal conseguia ver o caminho. Continuei correndo desesperada, até que me bati em um paredão de músculos, que me segurou antes que eu caísse, o encarei tentando decifrar quem era, mas antes que pudesse minha visão embaçou ainda mais.

- Sayuri!? -me pegou no colo.

Aquele cabelo...

- Ma... -sem consegui completar a frase eu apaguei.

Madara pov; on

Estava na praça do distrito Uchiha, ouvindo as reclamações dos soldados sobre o treinamento das crianças, enquanto meu irmão tentava amenizar as coisas. Já estava me enchendo o saco toda falação deles, mas felizmente toda reunião foi interrompida pela Sayuri, que se bateu em mim, com uma cara de desespero, seu cabelo meio bagunçado e suas roupas amarrotadas. 

Ativei o Sharingan e vi seu fluxo de chakra totalmente descompensado.

Então o poder dela despertou...

A peguei no colo, assim que ela desmaiou, e resolvi leva-la até a minha casa. ignorei totalmente os aldeões, deixando que meu irmão resolvesse tudo, atravessei uma certa distância até chegar na minha residência. Entrei, a levei pro quarto, coloquei na cama, chequei sua temperatura e como esperado, estava queimando de febre. 

 Vai ser exatamente como imaginei. -pensei.

- Agora eu entendi... -a voz do obito surgiu quebrando o silencio do quarto.

- Entendeu o que? -me virei pra ele.

- O poder que apareceu no radar das bijuus.

- Está emanando até agora, é tanto que ela esta queimando em febre. Quero que vá buscar aquelas ervas que aliviam as dores nos olhos, ela vai precisar.

- Feito! -desapareceu.

Enquanto ele foi buscar as ervas, eu fui tirar todo peso do traje de mim. Terminei de tirar toda roupa ficando só de calça.

Tóxico Amor... -Tobirama Senju-Onde histórias criam vida. Descubra agora