2.16 "Fica longe dela"

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*LUCIAN*

Aquele grito é inconfundível, mas a dor, o medo e a tristeza que sinto, é minha confirmação, ela está em perigo, levanto desesperado e Jurian se levanta comigo

- O que foi? - ele pergunta confuso

- Elain está em perigo - digo já saindo pela porta, tento sentir pra onde ela foi, seu cheiro, rastro qualquer coisa, então escuto mais um grito

- Isso veio de perto daquele bar horrível- Jurian diz, desembahando sua espada

Seguro em seu braço e atravessamos, vejo um brilho na escuridão, vejo ela encolhida sendo chutada e humilhada.

- Saiam de perto da minha parceira ou vou queimar até a última casa da porra desse lugar de merda - digo com fogo nos olhos e nas mãos, eles se assustam se afastando, rezando.

Um deles atira, a bala pega na minha coxa, mas ela pega em um escudo que ergui a minha volta, me aproximo deles, pronto pra queima-los de fora pra dentro quando escuto

- Lucien - sua voz transparece a dor, seu rosto está sangrando, suas roupas estão sujas de terra e sangue, ela chora e parece se enconlher de dor ao tentar levantar.

Me aproximo a pegando no colo e vejo que ela segura uma caixa, a terceira parte do mapa.

- Ela roubou - Elain treme de chorar do meu colo - Ela roubou minha visão.

*ASTÉRIA*

Estamos em um quarto que Kallias mandou separarem para nos, ele disse que vai pensar em nossa proposta, o que nos dá tempo o suficiente para acharmos a quarta parte do mapa.

- Sinto falta da minha espada- reclamo tirando a roupa para tomar ganho

- Está muito apegada Snowflake, assim vou ficar com ciúmes- ele sorri, mas ainda estou preocupada - ninguém vai acha-la, ela está bem escondida - ele se aproxima abrindo meu sutiã, e beija meu ombro- obrigado por me defender tão ferozmente lá fora, mesmo que eu não mereça

- Nunca precisa agradecer por isso, eu sempre vou te defender príncipe, sempre - viro pra ele e o beijo, lenta e apaixonadamente. - Toma um banho comigo - sussuro em seus lábios

- Água quente? - ele pergunta sorrindo

- Por você, água morna - ele ri me beijando novamente, mais feroz dessa vez, ele me pega no colo e leva para o banheiro.

Tiramos nossas roupas rápido e entramos em baixo do chuveiro, as mãos de Eris percorrem meu corpo, assim como as minhas o dele, estamos espelhando os movimentos um do outro, seus lábios estão no meu pescoço, beijando sugando e mordendo, arranho suas costas e ele geme quando me esfrego em seu pau já duro.

Ele nos vira bruscamente, me apoiando na parede, e entra em mim, duro e forte, ele tapa minha boca quando quase grito com a sensação, é tão incrívelmente bom, uma mistura de dor e prazer, gemo alto e ele captura cada som com sua boca, estocando-se em mim, me levando a beira da loucura.

Isso parece primitivo, necessário, como se estivéssemos famintos e sedentos por milênios e acabessemos de encontrar comida e água. Ambos estamos na beira da perdição, seus ombros sangram com a força das minhas unhas em sua pele, e sei que terei ematomas em minha cintura além de marcas de mordida em meu pescoço.

Gritamos quando atingimos o clímax juntos, ambos ofegantes e saciados, Deuses será sempre assim.

- Eu te amo - ele sussura no meu ouvido ainda ofegante, e meu coração se aperta com suas palavras, como se algo fosse acontecer, mas é apenas isso, uma sensação, sem visão então não deve ser nada

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