Capítulo 15: Outro membro chegando.

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"Bom da sua parte se juntar a nós." Polly falou com Ada quando ela entrou na sala. Polly e Dot estavam sentadas à mesa da cozinha terminando o café da manhã, Polly lendo o jornal, Dot lendo seu livro.

"Onde você esteve o dia todo?" Dot perguntou a sua irmã.

"Não aja como se você se importasse comigo agora. Não ligava para onde eu estava ou o que eu estava fazendo há anos. Por que começar agora?" Ada discutiu com a irmã.

Polly interrompeu as meninas. "Ada, é muito cedo para começar uma briga. Onde você estava?"

"Na cama." Ada bufou ruidosamente sentada à mesa, em frente a Dot e ao lado de Polly. "Não consegui dormir. Depois não consegui acordar. Depois fiquei com frio e tive que fazer xixi. Depois estava com esse urso em um barco, mas foi um sonho."

Dorthea revirou os olhos enquanto sua irmã tentava mentir durante a manhã. Dot sempre sabia quando seus irmãos estavam mentindo. Arthur falou baixinho, tentando não deixar escapar a verdade. Tom não encontrou seus olhos. O rosto de John ficaria vermelho. Finn sorriu através de suas mentiras. Ada, divagava e nunca calava a boca.

Polly olhou para sua sobrinha mais velha, também sabendo que Ada provavelmente não estava dizendo a verdade. "Então eu estava com fome." Ada disse enquanto se sentava à mesa com uma xícara de chá e 3 torradas. Polly a observou enquanto ela se sentava e se acomodava. Dot já havia largado o livro e observava sua tia enquanto analisava a irmã mais nova de Shelby.

"Por que você está lendo o jornal?" Ada perguntou, ignorando os dois que a observavam.

Polly parou de observá-la e voltou a ler. "Por que eu não estaria?"

Ada zombou. "Eu nunca vi você ler o jornal. Eu só vi você acender fogueiras com eles."

"A BSA está em greve. Os mineiros estão em greve." Polly largou o jornal e olhou para Ada novamente enquanto enchia o rosto com torrada. Dot riu de sua irmã. "IRA está matando nossos meninos, dez por dia."

Dot e Polly a observaram enquanto ela colocava ainda mais geleia em sua torrada. "Ada, você não diminui a velocidade com essa geléia, as crianças não vão ter nenhuma. Deus sabe que John só os manda aqui antes da escola porque nós os alimentamos com café da manhã adequado." Dorthea falou.

Ada finalmente viu sua tia olhando para ela. "O que?" Ela questionou.

"Ficar de pé." Polly ordenou a ela.

"Por que?" Ada perguntou confusa.

"Apenas levante-se." Os dois se levantaram e Polly foi até Ada. "De lado." Ela falou e Ada se virou. Polly começou a agarrar seu seio rudemente.

"Polly! O que você está fazendo?" Ada gritou com sua tia.

"Puta merda." Dorthea cobriu a boca em choque. "Ada..."

"Quão atrasado você está?" Polly questionou.

"Uma semana."

Dot riu de sua irmã. "Mentira de novo eu vou te cortar Ada. Diga-nos a verdade."

"Multar." Ada suspirou. "Cinco semanas, sete se você contar os fins de semana."

"Santo Jesus." Dot esfregou a cabeça.

"Acho que é falta de ferro. Tenho uns comprimidos." Ela tentou explicar para os dois.

"Mas eles não funcionaram, não é?" Dot perguntou.

Ada voltou a se sentar na cadeira. "Não."

Dorthea estava do lado de fora com o cabelo preso, chapéu e cabeça baixa. Ela não queria que ninguém a visse esperando do lado de fora da clínica. Nada era para voltar para Tommy até que eles quisessem. De repente, a porta foi aberta, revelando uma irmã Shelby emocional e uma tia frenética.

Not Just A 'Shelby'Onde histórias criam vida. Descubra agora