Capítulo 14: A Bomba do Rei.

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Depois de uma longa tarde de compras, Dorthea, James e Lucas voltaram para Small Heath. Dirigindo pela cidade, eles foram recebidos com mulheres e crianças pegando suas coisas nas ruas.

"O que diabos aconteceu?" Dot perguntou a ninguém em particular. Os três entraram na pista molhada e uma vez que o carro estava estacionado Dot correu para dentro da casa para encontrar sua família reunida ao redor da mesa.

"Tudo bem, todos estão aqui." Polly falou assim que os três entraram, entregando aos dois garotos uma caneca de cerveja para cada um. Tom olhou para sua irmã.

"Vestidos olham, vamos em você Dorthea."

"Oh me morda Thomas."

John e Arthur se afastando para que a irmã pudesse se sentar à mesa. "O inspetor andou por Small Heath procurando pelo IRA, comunista, qualquer um contra a lei. Destruiu todas as casas, exceto as dos Peakys. Os policiais disseram a todos que Dorthea concordou com isso quando foi presa."

"Preso!? Você quer dizer droga da rua e espancamento até a morte?" Dorthea falou com raiva. John colocou a mão em seu ombro tentando acalmá-la.

"Eles disseram que os Peaky Blinders foram à feira para deixá-los fazer isso."

"Nós nunca dissemos nada para aquele policial sobre destruir casas sangrentas." Artur falou.

"Tudo bem, quais pubs eles fizeram?" perguntou Tom.

"As armas, a corrente, o marquês."

"Todos aqueles que pagam para proteger." Dot falou, esfregando a cabeça da dor de cabeça que ela estava tendo com as memórias piscando de volta para ela.

"Só que eles não tocaram no garrison." Polly acrescentou, olhando para a sobrinha. "Certifique-se de que as pessoas pensem que você estava realmente envolvido nisso. Ele é esperto como um policial."

"Então vá. Beba suas cervejas, saia." Polly olhou em volta para os irmãos e quatro blinders que ocupavam a sala. "É melhor você mostrar às pessoas que você ainda é o galo da caminhada." Os blinders se levantaram de suas posições, colocando suas xícaras na mesa e se dirigiram para a porta.

"Distribua algum dinheiro para os proprietários dos pubs. Chame alguns veteranos para consertar os lugares." Tommy ordenou a todos enquanto saíam pela toca. Os Shelby's foram os únicos que sobraram ao redor da mesa.

"Então e você Tommy?" Arthur perguntou enquanto se levantava da mesa, vestindo o casaco.

"Eu tenho que ir para a casa de Charlie para colocar o cavalo no estábulo."

"Um cavalo?" perguntou Dorthea.

"Bem, essa foi a sua surpresa." Tom suspirou quando acabara de arruinar o presente que os meninos lhe deram.

"Muito bem, Tom." John riu balançando a cabeça.

"Foi de todos nós, eu, Arthur, John e Finn."

"Obrigado!" Ela deu abraços em cada um de seus irmãos.

"Agora vá e se troque disso. Não pode ficar correndo por aí cortando um vestido, ei?" Arthur riu dela, ganhando um soco no braço.

"Thea, vamos esperar por você na frente." John falou com sua gêmea enquanto ela subia as escadas para se trocar.

"Não, não espere, eu vou pegar John." Ela falou enquanto fechava a porta.

Dorthea se jogou na cama, chutando os calcanhares para um canto. Ela fechou os olhos, tentando escapar dos sons das risadas que vinham das profundezas de sua mente. Ela podia ouvir Arthur Sr. e o inspetor rindo e rindo, sem parar. Ela decidiu que talvez ocupar-se poderia mantê-lo longe, então ela se vestiu rapidamente, colocando seu terno e botas e correu escada abaixo e saiu pela porta. Ela foi recebida com seus irmãos encostados no corrimão dos degraus.

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