Not Just A 'Shelby'

Capítulo 1: Perda de um, ganho de outro.

* Arthur - 22
Thomas - 19
John e Dorthea - 14
Ada -12
Finn - recém-nascido *

Foi um dos invernos mais frios que Small Heath viu em um tempo, mas o frio não impediria os irmãos Shelby de cheirar a destruição enquanto esperavam o sexto filho ser trazido ao mundo.

Toc Toc. "Vá embora" Dorthea implorou enquanto jogava um travesseiro na porta. Ela tinha permissão para dormir aos sábados porque naqueles dias não havia escola e aos domingos tia Polly a arrastava para a igreja, ' Pelo menos um de vocês deve conhecer o bom Deus'.

A porta se abriu revelando três dos quatro de seus irmãos. John foi o primeiro a entrar na sala, caindo em cima de Dorthea. "Oh meu Deus John, tire sua bunda gorda de cima de mim." Ela gritou, tentando golpeá-lo. "John Micheal Shelby, não consigo respirar." Ela começou a fingir sufocar e olhar para os outros em busca de ajuda. Arthur e Tom estavam na porta rindo da cena na frente deles.

"Bem, D, talvez se você tivesse se levantado quando perguntamos pela primeira vez, não teríamos que estrangulá-lo, hein?" Arthur falou de sua posição contra a cômoda dela.

"Eu juro, vou estrangular todos vocês se você não me deixar em paz." Ela falou enquanto John se afastava dela.

Thomas riu e entrou no quarto para se sentar do outro lado dela na cadeira ao lado da cama. "Agora Dot, isso não é maneira de falar com sua família no dia do novo bebê." Os olhos dela se arregalaram com a declaração dele.

"Hoje é o dia?" Ela perguntou alegremente.+

"Sim, tia Pol veio esta manhã nos dizendo para tirar todo mundo da casa para o dia." Thomas falou de seu assento ao lado dela. Dorthea pulou da cama e agarrou seus dois irmãos e os empurrou para Arthur, que ainda estava parado na porta.

"Vamos sair do meu quarto e eu desço em 10 minutos." Ela bateu a porta na cara deles.

Dorthea sempre quis um irmãozinho. Ela não tinha nada contra Ada. Ela adorava ter outra garota em casa. Ela sempre adorou ir a lojas de vestidos para Ada brincar de se vestir. Eles nunca compravam nada, mas era sempre bom fingir. Quando sua tia Polly lhe disse que haveria um novo bebê na família e que seria um menino, ela ficou na lua. Ela tinha ajudado seus pais a pensar em todos os tipos de nomes para ele. Ela havia incomodado seus pais para que lhes dissessem qual era o nome, mas eles disseram que queriam que todos descobrissem ao mesmo tempo. Mas Dorthea já sabia.

Arthur Shelby Sr. sempre teve um fraquinho por sua filha mais velha. No dia em que ela nasceu no clã Shelby, ela tinha todos os homens Shelby em volta de seus dedinhos. Arthur Sr. sempre conseguia para a garotinha o que ela queria, mesmo que isso significasse roubá-la de vez em quando. Ele nunca a deixou saber embora. Então, uma noite, quando Dorthea estava fazendo perguntas ao pai sobre o novo bebê, ele cedeu e disse a ela.

"Dotty, você não pode contar a ninguém. Entendeu?"

"Sim pai, apenas me diga." Ela riu de sua promessa de segredo.

"Ele se chamará Finn." Com esta declaração seus olhos verdes brilharam.

"Finn Shelby" Ela testou o nome para ver como rolava. "Pai, eu amo isso."

Dorthea pensou na lembrança e sorriu enquanto vasculhava o quarto em busca de roupas limpas. Ela não se vestia como as outras garotas de Small Heath. Usavam saias bonitas ou vestidos com camisas brancas e limpas. Mas não Dorthea Shelby. Ela sempre usava calças e uma camisa de botão, assim como seus irmãos. Quando era mais nova, sempre davam roupas velhas aos irmãos porque a família não podia comprar vestidos e saias novos para ela. Mas quando ela ficou mais velha, ela estava tão acostumada com as calças e botões que ela apenas adotou como seu próprio estilo. Você nem saberia que ela era uma garota Shelby se ela não usasse o cabelo solto todos os dias. Mesmo que não fosse adequado para as mulheres terem cabelos compridos, ela nunca havia cortado o dela (por solicitação de Tommy), então todos os dias seus longos cabelos castanhos enrolavam na parte inferior das costas.