Caminhando de volta para a loja, ela encontrou seus irmãos reunidos no escritório, Tom sentado em sua mesa, John sentado na cadeira e Arthur encostado na parede. Dorthea entrou, sem bater, fazendo os três virarem a cabeça em sua direção. Ela deu um pequeno sorriso ao entrar. John ofereceu seu assento à irmã, que ela aceitou de bom grado."O que estamos falando sobre meninos?" Ela falou.
"Você, aliás. Algo em que nossas conversas se concentraram nos últimos três anos." Tommy respondeu, bebendo seu uísque.
"E por que você fez isso? Achei que você queria se livrar de mim depois daquela noite." Ela zombou, movendo-se para servir seu próprio copo.
"O que você quer dizer, Thea?" John questionou, cruzando os braços enquanto a observava.
Ela se virou para cada um dos três, engolindo todo o uísque. "Bem, eu não queria voltar para uma briga, mas acho que vamos direto ao assunto. Você," ela apontou o dedo para John. "com raiva de mim porque eu não te disse que Arthur me batia quando criança. Você," apontando para Arthur. "estava planejando fugir com ele. Encontrei você na rua do lado de fora da casa dando dinheiro a ele falando sobre planos de partir em um barco. A julgar pelo jeito que você ainda está aqui, ele deve ter mentido como um tapete, como sempre E você," ela se virou para Tommy. "me chamando de puta depois que eu perdi a reunião. Foi por isso que eu saí, porque eu pensei que todos vocês me odiavam." ela se recostou na cadeira, esfregando as têmporas.
"D, estávamos todos sob muita pressão da Kimber, tudo meio que aconteceu." Arthur divagou.
"Você não acha que eu também estava? Com os cobres e tendo que manter os livros em ordem enquanto mantinha esta família em ordem, garantindo que as garçonetes não ficassem bisbilhotando. você para puxá-los até eu quebrar. E quando você fez eu simplesmente fui embora." Ela não tinha percebido que estava chorando até que o salgado encontrou seus lábios.
Uma batida veio da porta, Tommy gritando para eles entrarem. A cabeça de Scud apareceu pela abertura. "Tommy, ela está vindo pela rua." Seus olhos percorreram o último encontro de todos com Dot. "Ah, e seja bem-vinda, senhorita Shelby."
"Obrigado, Scud." Ela sorriu baixinho. Ele fechou a porta atrás dele deixando os irmãos novamente. "Quem está vindo?" Ela questionou.
"Pol, é o aniversário dela hoje." Tommy, John e Arthur foram até a porta. Dot começou a segui-la, mas Tom a impediu. "Fique aqui, vai ser uma boa surpresa ir com o presente dela." Ele sorriu, fechando a porta atrás dele.
Todos os homens se alinharam perto da porta, esperando a matriarca entrar. Passando pelas poucas pessoas perto da porta, Polly se moveu para ver todos os homens que começaram a aplaudir e gritar por ela. "O que diabos está acontecendo?"
Tommy se aproximou para cumprimentá-la.
"Quando é que voltaste?" Ela questionou.
"Eu não queria perder seu aniversário, Pol." Tommy respondeu, começando a conduzi-la ao seu escritório.
"Como você sabia que era meu aniversário? Ninguém nunca sabe." Ela se irritou.
"Ah, mas é diferente este ano." Ele sorriu para ela, abrindo o escritório revelando sua primeira surpresa.
"Feliz aniversário, tia Polly." Dot sorriu, encarando sua tia.
Ofegante, ela correu para abraçar sua sobrinha. "3 anos, nenhuma ligação, nenhuma visita, nem mesmo uma carta." Ela se moveu para olhá-la, mantendo os ombros imóveis. "Você não mudou muito." Ela sorriu.
"Oh Pol, tudo em mim mudou." Ela franziu a testa.
"John, Finn, tragam o carro." Tommy ligou do lado de fora de seu escritório.
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Not Just A 'Shelby'
FanfictionUma festa foi realizada no dia em que os gêmeos da família Shelby nasceram. John Micheal e Dorthea Lily foram o orgulho e a alegria por um curto período de tempo, bem até começarem a engatinhar e andar. Os dois fediam a estragos onde quer que fossem...