Melinda Monteiro é uma mulher encantadora de 20 anos, estudante de odontologia, dona de um corpo maravilhoso e de um sorriso bonito.
Melinda mora sozinha em seu próprio apartamento, seus pais moram em outra cidade, mais ela tem uma melhor amiga que...
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— Senta aqui Fernanda. — falo ajudando ela se sentar.
— Pai... Por que...— ela respira e continua.— Por que ela fez isso comigo?
— Vou te explicar. Conheci sua mãe em um barzinho, começamos a nos encontrar, não chegamos a namorar, transamos uma única vez, um tempo depois ela apareceu na empresa do meu pai e disse que estava grávida. Nessa época eu ainda estudava, meu pai sempre quis ser o certo em tudo, ele praticamente me obrigou a casar com a Clara, mesmo sem amor, eu casei com ela, mas todo tempo pensando em você. — dou uma pausa e olho para Melinda que está um pouco afastada.
— Você nasceu e mudou completamente minha vida, quando a Clara percebeu que você era a coisa mais importante para mim e não ela, ela começou a surtar e ser essa louca até hoje.
Fernanda chora todo tempo com as mãos no rosto, seus soluços são altos. Ainda bem que ninguém ficou sabendo da discussão que teve aqui, a festa ainda continua bombando lá dentro.
— Filha você se lembra que há 10 anos atrás você sofreu um acidente quando caiu do cavalo lá na fazenda?
— Sim pai...
— Você ficou hospitalizada e precisou de uma transfusão de sangue. Sua mãe não foi compatível, eu fiz o teste e o médico me disse que nós dois não tínhamos nem o DNA em comum. Foi aí que eu comecei a investigar as coisas, descobrir que Clara me traía e trai até hoje. Então eu exigir que ela levasse o seu verdadeiro pai para lhe doar sangue, caso contrário você iria morrer.
— A mamãe mentiu. Ela não me ama.
— A Clara pode ser tudo de ruim nesse mundo, mais uma coisa verdadeira que ela sempre não escondeu de ninguém é o amor que tem por você. Você precisa conversar com ela e entender sua parte.
Limpo suas lágrimas que escorrem por suas bochechas.
— Eu sempre vou está do seu lado, eu sou seu pai. — viro para trás olhando Melinda que também está chorando. — Mel... Quer falar alguma coisa para Fernanda?
— Sim. Deixe nós duas sozinhas, vai ver se encontra meus pais por favor.
—Você vai ficar bem Fernanda?
— Sim pai...
— Eu não os conheço Melinda. — ela pega o celular e procura uma foto.
— São esses aqui.— pego o celular e saio do local.
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