Meu filho não! - cap 30🔥

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Hoje meu filho Ben, está com 6 meses de muita fofura, estou imensamente feliz, falta poucos meses para meu casamento com Edgar, a filha dele super apoia nós dois, ela é louca pelo o irmãozinho

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Hoje meu filho Ben, está com 6 meses de muita fofura, estou imensamente feliz, falta poucos meses para meu casamento com Edgar, a filha dele super apoia nós dois, ela é louca pelo o irmãozinho.

Fernanda arruma todo tempo do mundo para mimar Benjamin, como eu não gosto de deixar meu filho com babá, ela já quebrou muito meu galho quando eu queria ficar a sós com Edgar.

Agora estou vindo de fazer umas comprinhas com Benjamin em meus braços, decido ir até o trabalho de Edgar ver o amor da minha vida, então falo para o motorista e vou diretamente para sua empresa.

Quando cheguei lá sou bem recebida por umas pessoas e outras pessoas ficam com as caras debochadas, eu nem me importo, apenas arrumo o meu vestido e meu filho em meus braços, dou as sacolas para o segurança e vou diretamente para o elevador, mas antes cumprimentei todos na recepção, e subo para o andar de Edgar.

Todos aqui me respeitam, eles sabem que meu filho será o futuro dono dessa empresa, e que eu serei a futura mulher de Edgar.

Quando cheguei lá, sou recepcionada pela nova secretária dele, ela é bonita, deve ter uns 20 anos, parece doce e meiga, olho para o seu dedo e vejo a aliança, ela deve ser casada, olho em seu crachá vejo que seu nome é Lúcia, ela tem os cabelos loiros, olhos verdes e é baixinha. Como Edgar já tinha me informado sobre ela, eu nem fico com ciúmes bobos, até porque eu confio na sinceridade de Edgar, quando ele quer algo, independente de tudo, ele sempre fala comigo, seja bom ou seja ruim.

—Olá, bom dia.— ela vem até mim com um belo sorriso no rosto.

— Bom dia. — digo meiga, Benjamim assim que olha a secretária começa a sorrir com uma gargalhada gostosa.

—A senhora deve ser a mulher do senhor Albuquerque. E esse menino lindo deve ser o famoso Benjamim. — ela diz sorrindo para o meu filho.

— Sou sim, esse aqui é o famoso Benjamin que Edgar tanto fala.— Ben começa a se mexer em meus braços, ele está um pouco pesado, ele é gordinho, Benjamim é a cópia do pai, a única coisa que parece comigo é a cor dos cabelos, eu sei que já falei isso antes mais é inacreditável, eu carreguei ele nove meses em minha barriga, quase morri para colocar ele no mundo e o que parece comigo é apenas a cor do cabelo. Isso é injusto.

— Lúcia né?

— Sim.

— Edgar está ocupado? — pergunto vendo que a sala está em um silêncio absoluto.

—Ele acabou de chegar de uma reunião, acho que está apenas revisando uns documentos. — ela chega mas perto e Ben se joga para os braços dela.

— Você tem filhos? — pergunto vendo que ela tem jeito com crianças. Ela pede para pegar Benjamin e eu entrego ele em seus braços.

— Tenho sim, uma menininha de 4 meses que se chama Ayla. — ela sorrir radiante. — Ela é tudo para mim, comecei a trabalhar pouco tempo e deixo ela com o meu marido, mas sempre venho para cá com o coração apertado de tanta saudade da minha neném.

— Eu te entendo, Deus me livre de ficar longe do meu filho, por isso que decidi trabalhar apenas quando ele já tiver maior. Bom Lúcia, espero um dia conhecer sua filha, deve ser uma linda menininha. Vem Ben, vamos ver o papai. — estendo os braços para pegar ele, mas ele não quer, que safado esse garoto.

—Pode ir senhora eu fico brincando um pouco com ele aqui fora. — ela diz fazendo graças para meu filho que se acaba na gargalhada.

Entro no escritório de Edgar, e vejo ele tão lindo trabalhando, sua testa estão franzidas sua concentração no documento é extraordinária, não é atoa que ele é o melhor advogado.

— Posso entrar... — falo com a voz meiga, ele desvia a atenção do documento para mim.

— É claro que sim meu amor. Onde está o Ben? — ele fala se levantando da poltrona e começa a caminhar até mim.

— Ele ficou com a sua secretária, não quis vim comigo esse safado. — ele me abraça e me beija.

—A Lúcia é uma moça adorável. — ele fale coloca uma mecha de cabelo de trás da minha orelha.

—Como está seu dia neném?

— Com você aqui está perfeito. — ele puxa meu corpo para mais próximo do seu, coloca uma mão em minha nuca, e sua boca toma posse da minha de forma necessitada, logo sua língua pede passagem, e eu dou com todo prazer, a outra mão de Edgar está apertando minha bunda e subindo por debaixo do meu vestido enquanto ele me beija loucamente.

De repente escutamos barulho de tiro e parece que é aqui dentro da empresa. Edgar me soltou rapidamente.

—Não saia daqui Melinda, vou ver o que está acontecendo. — ele corre até uma gaveta em sua mesa e pega uma arma, ele é advogado tem direito usar ela.

— O nosso filho Edgar, ele está lá fora. — começo a ficar desesperada e a chorar.

—Vai ficar tudo bem. — ele beija minha testa e sai.

Meu coração está para sair pela boca eu não posso ficar aqui fingir que nada aconteceu enquanto as duas coisas mais importantes da minha vida está lá fora correndo perigo.

Eu não posso ficar aqui, meu Deus me ajuda. Faça com que nada de mal aconteça com eles dois, eu não iria me perdoaria.

Meu filho é uma parte de mim, não consigo nem imaginar o que eu seria capaz se algo de ruim acontecesse com ele.

Edgar abre a porta e eu escuto meu filho chorando muito alto ele deve ter se assustado, não vai dá para ficar aqui trancada enquanto meu filho chora. Não vai dá.

Saio correndo e escuto outro barulho de tiro.

Tudo parece passar na minha cabeça em câmera lenta, isso não pode ser verdade.

Meu mundo parece que desabou, eu não estou conseguindo respirar direito, os meus olhos estão cheios de lágrimas, e os pensamentos fazem festa em minha cabeça.

— MEU FILHO... NÃOOOOO! — grito com todas as formas que há em mim.

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