Capítulo 4

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No dia seguinte...

O despertador toca as 5hrs da manhã. O dia amanheceu chuvoso, uma brisa fria e junto a vontade de continuar cada vez mais aconchegada na cama, mas Paola sabia das suas obrigações. Ela se senta na cama, agradece por mais um dia que se inicia e começa a recapitular tudo o que ela deve fazer naquele dia.

Paola caminha até o closet pra escolher sua roupa, escuta seu celular vibrar e quando vê, eram mensagens no WhatsApp.

WHATSAPP📱

Fogaça [05:08]: Bom dia, Pao! E aí? Tá melhor? Conseguiu organizar as coisas?
Fogaça [05:09]: Fiquei super preocupado com você, sinceramente.
Fogaça [05:09]: Se eu puder fazer algo, pode contar comigo, sou seu amigo.

WHATSAPP 📴

Ela sorri enquanto ler as mensagens: ai Fogaça, não sei o que faço com você, com a gente...

WHATSAPP 📱

Paola [05:11]: Bom dia Fogaça, obrigado pela sua preocupação, aos poucos as coisas se ajeitam. Até mais! Besitos!

WHATSAPP 📴

Os minutos passam, Paola faz suas necessidades matinais e caminha até a cozinha. Roberta já havia acordado e arrumado Fran.

Paola chega na cozinha dizendo: bom dia minhas meninas!

Fran corre e abraça a mãe: mamá, demorou de vir.

Paola retribue o abraço, enquanto responde, acaricia os cabelos loiros de sua filha: achou mi cariño? Mamá tá tentando ser mais pontual -elas riem.

Paola ajuda Roberta a concluir o café da manhã, logo em seguida as três sentam e comem juntas. Enquanto isso Francesca lembra que teve um sonho e começa a contar.

Francesca toma um gole do Nescau: então, eu sonhei com meu pai.

Paola engole a seco o que acabara de ouvir, Roberta olha para ela e espera Francesca prosseguir.

Francesca continua: o meu pai te ligava mamá e pedia pra te encontrar comigo na La Guapa, ele me levava no parque e a gente se divertia muito. Quando você foi me buscar, tinha um homem junto, hum... Não lembro quem era. O meu pai ficou com ciúmes de você, porque você tava namorando, ele discutia com o homem, mas você não deixava, me trazia pra casa e a gente dormia abraçada, fim. -ela come um pedaço de tapioca.

Paola termina de comer a tapioca: é mi amor, foi divertido e tenso esse sonho né?! Curiosa pra saber quem era o meu namorado no sonho. -ela rir.

Francesca termina seu café: no no no, nada de namorado mamá, já tem o meu papá.

Paola diz: mas Fran, eu não tenho nada com seu pai, a mamãe precisa ter um namorado, o que você acha?

Francesca levanta da mesa dizendo: não! No quero dividir você, mamá.

Paola olhando pra ela diz: ah, mas se fosse com seu pai podia?!

Francesca taxativa diz: sim! -e põe a mão na cintura.

Paola e Roberta riem da pose dela e diz: olhe criança, você no tem jeito mesmo. Vamo? Pega tu cosas e vamos pra escola.

Paola e Francesca pegam seus materiais e descem até o estacionamento. Elas entram no carro, colocam os cintos e Paola dirige até a escola de Fran.

Assim que chegam, Paola diz: ei, que foi que tá caladinha, mi amor?

Fran pegando suas coisas diz: nada mamá, tudo bien. -ela deposita um beijo no rosto da mãe que retribue e em seguida desce do carro.

Paola fica observando ela entrar na escola, estaciona o carro e conversa rapidamente com a diretora. A chef conta uma espécie de mentirinha a diretora Denise, dizendo que Fran não dormiu bem a noite e que está um pouco indisposta, qualquer coisa que podia contactá-la. Logo em seguida agradece e dirige até o estúdio de gravação.

Ela caminha até o camarim, encontra Jordana que logo a deixa toda produzida, e no primeiro sinal que toca, Paola só retoca o batom e se posiciona atrás do palco. Logo em seguida chegam Fogaça e Jacquin. Ana os apresenta, eles entram e dão início a todo o procedimento do programa.

Entre uma prova e outra eles dão uma pausa. Fogaça procura Paola, mas a mesma já estava em seu camarim, então ele vai procura-la: Paola? -ele bate na porta e vai abrindo devagar.

Paola que estava deitada no sofá responde: oi! Entra.

Ele abre a porta e se depara com aquele mulherão de mais de 1,70 deitada como uma deusa num sofá e até gagueja pra falar: é... É que...

Paola que estava de olhos fechados, se incomoda com a demora de Fogaça em concluir a fala. Assim que ela abre os olhos, percebe que ele estava fitando ela e fala estalando os dedos: ei! Ô! Fala! -ela se senta.

A fuga do sentimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora