Capítulo 47

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Logo eles chegam ao hospital, passam pela triagem e relatam o ocorrido. Paola logo é levada para sala, para investigar a causa de tanta dor.

Henrique fica na recepção junto com Francesca conversando e jogando no celular para distrair.

Na sala, Paola passa por um extenso questionário médico e ele diz: pode sim de fato, Paola, ter sido do susto, vou prescrever um medicamento a você... Em sua família tem algum caso de apendicite ou pedra na vesícula?

Paola responde: pedra na vesícula sí, una tia.

O médico carimba a receita e diz: antes de te liberar, vou pedir pra você fazer uma ultrassom pra gente confirmar ou descartar essa possibilidade.

Ela é encaminhada até a sala de ultrassom e aproveita pra enviar uma mensagem a Henrique.

WHATSAPP ON 📲

Paola [01:03]: o médico disse que pode ter sido do susto. Farei uma ultrassom porque ele suspeita de pedra na vesícula.
Henrique [01:04]: certo, qualquer coisa me avise.
Paola [01:04]: e a Fran?
Henrique [01:05]: já pegou no sono.

WHATSAPP OFF 📴

Na sala de ultrassom, a médica faz algumas perguntas enquanto passa o gel na barriga da Paola: casos de apendicite na família?

Paola responde: no, doutora.

A médica continua: alguém com pedra na vesícula? 

Paola responde mais uma vez: sí, una tia, até fez cirurgia.

A médica explica: perguntei novamente para confirmar as respostas, o doutor escreveu no laudo a hereditariedade familiar de pedra na vesícula.

Paola preocupada pergunta: sí doutora e essa dor que sinto, é mesmo de pedra na vesícula?

A médica continua passando o gel e diz: bom, não sei a da sua tia, mas a sua pedra na vesícula, você vai precisar colocar um nome.

Paola assustada pergunta: e é tão grande assim?

A médica diz: ainda não, mas vai crescer bastante por mais ou menos uns seis meses... Você está grávida! Parabéns! -ela sorrir

Paola não consegue esboçar nenhuma reação no momento, pensando no quanto estava surpresa e que não pensava em si mesma, grávida naquela idade e nem naquele momento.

A médica sorridente olhando pra ela pergunta: Paola? Tudo bem?

Paola ainda assustada: é... Si, acho que si...

A ficha começa a cair, e ela coloca a mão na barriga: Dios mio, tem una criança aqui...

A médica sorrir a vendo: quer ouvir o coraçãozinho?

Paola diz: sí, por fabor!

A médica coloca em seu aparelho e passa o gel mais uma vez, colocando para que pudessem ouvir o coraçãozinho do bebê.

Assim que Paola escuta o som ecoar, seus olhos começam a marejar de emoção: no acredito! -ela rir e chora ao mesmo tempo, e fecha os olhos em seguida.

A médica tira o som, faz as medições e imprime a ultrassom: está tudo bem com você e com o seu bebê, agora precisa fazer o pré natal direitinho e já começar a se organizar. - ela entrega lenços a Paola e limpa a barriga da mesma.

Paola limpando seu rosto e sorrindo diz: o Henrique não vai acreditar e a Fran vai ficar tão feliz... -ela pára pra pensar- será que a Fran vai ficar feliz?

A médica pergunta: quem é Fran?

Paola responde: é a minha filha.

A médica mais uma vez questiona: e porque ela não ficaria feliz?

Paola fica pensativa.

A médica prossegue: não se questione, apenas viva esse momento, converse com sua filha sobre o que ela pensa a respeito de ter um irmãzinho, sei que você vai encontrar o jeito certo para contar.

Paola sorrir e agradece.

A médica diz: preciso que você entregue ao médico as imagens da ultrassom somente para o descarte da possibilidade de pedra na vesícula, você já está liberada, e parabéns mais uma vez.

Paola agradece mais uma vez e vai até ao médico mostrar a ultrassom, que prescreve um medicamento e em seguida a libera.

Ela sai da sala e vai direto até a recepção, Henrique a vê e ela caminha em direção e ele: vamos?

Henrique olhando pra ela, questiona: sim, mas e aí? Deu em que? Tá melhor?

Paola responde: si, me sinto melhor, tomei um medicamento e o médico passou tambien para comprar.

Henrique pergunta: e confirmou a pedra na vesícula.

Paola desconversa e diz: sí, sí, mais alguns exames, talvez precise de cirurgia.... É, vamos? Tô bastante cansada, até a Fran já dormiu.

Henrique diz: certo, então vamos. -ele carrega Francesca e coloca no carro com o sinto. Ele e Paola entram no carro de dirige até a casa da cozinheira.

Ele coloca uma música suave e diz: Paola, posso dormir com vocês? Eu não vou me sentir confortável em deixar vocês sozinhas...

Paola sorrir e faz um carinho na coxa dele: eu já ia te pedir pra ficar...

Ele sorrir e faz um carinho na mão dela: amanhã cedo, vamos até a delegacia registrar um b.o e você me conta melhor sobre como foi com o médico.

A fuga do sentimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora