Capítulo 13

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Fogaça respira fundo e diz: oh Carine, não vamos discutir né?! Quero sentar e conversar só eu e você. -diz olhando pra Veridiana.

Veridiana revira os olhos: já vou, já tô saindo -e caminha para o quarto.

Fogaça fica observando: mas essa muleca é folgada, eu achando que ela já pra casa mesmo.

Carine intervém: mas ela pode considerar minha casa, a casa dela também.

Fogaça sem dá importância diz: quem entra e quem sai da sua casa, é problema seu! Mas enfim -ele caminha até o sofá e senta- senta aqui.

Carine o acompanha e senta ao lado dele no sofá.

Fogaça começa a explicar o que ocorreu no dia anterior: a Ana me chamou pra fazer um jantar na casa da Paola, só que fomos os 3 no carro dela, fiz a janta, ficamos nós 4 o tempo todo, Paola dormiu com a filha, Ana em outro quarto e eu dormi no sofá.

Carine cruza as pernas ouvindo ele falar: hora nenhuma ela foi lá tirar uma casquinha?

Fogaça olhando pra ela diz: hora nenhuma, juro pra você.

Carine olhando pra ele com cara de desconfiada.

Fogaça diz: você tem que parar com isso de desconfiar de mim o tempo todo, com qualquer pessoa e tem que aprender a me ouvir também.

Carine segura as mãos dele: desculpa amor, desculpa mesmo, eu fico descontrolada, consumida de ciúmes só de ouvir o nome dessa mulher.

Fogaça segura as mãos dela e deposita um beijo: relaxa, pára com isso, venha cá.

Carine se aproxima dele e dão dois selinhos.

Fogaça pergunta: já comeu alguma coisa?

Carine diz que não e então Fogaça resolve fazer um almoço para eles três.

O dia vai passando, cada um em seu aconchego. Paola e Francesca passam a tarde em casa assistindo e pintando. Fogaça e Carine estão juntos no apartamento, e continuam acompanhados de Veridiana.

Veridiana que estava na sala com o casal, sugere que eles peçam uma torta de morango da nova confeitaria que abriu na esquina para que eles pudessem experimentar e o casal concorda.

Prontamente Veridiana liga, faz a encomenda e em cerca de 10 minutos o pedido chega.

Eles experimentam e Carine pergunta: hum, e aí amor?! Você que é um chefe de cozinha, tá aprovada essa torta?

Fogaça experimentando diz: para o meu paladar, tá doce demais, o corte dos morangos parece que foram feitos de qualquer jeito...

Veridiana na mesma hora diz: pra mim tá um delícia! Do jeito que eu gosto bem docinho e com o azedinho do morango.

Fogaça rebate: pois é né Veridiana, gosto é igual a cú, cada um tem o seu.

Veridiana fica sem graça, Carine olha pra Fogaça e futuca ele, que balbucia perguntando o que foi.

Carine diz: eu também achei muito doce, mas esse morangos não estão tão maduros, traz um azedinho mesmo.

Fogaça se levanta e vai até a cozinha, Carine segue ele: Henrique, precisava falar assim com a menina?

Fogaça olha pra ela dizendo: velho, namoral, não vou com a cara dessa mulher, é um pé no saco, passou o dia todo aqui, ainda fica me interrompendo quando eu falo... Paciência tem limite, né? E você me conhece, sabe que tenho pouca.

Carine se aproxima dele fazendo voz de neném: como é lindo todo estressadinho -e rir.

Henrique fica olhando pra ela e sorrir: lindo né?! Sei.

Carine sussurra no ouvido dele: já tá na hora de desestressar.

Henrique fala no mesmo tom: tô tentando desde a hora que cheguei, mas o carrapato lá na sala, não se toca.

Carine rir e defende sua amiga: oh amor, faz tempo que ela vem dizendo que quer passar um final de semana aqui...

Fogaça a interrompe: como é que é?!

⭐ Pra compensar: mais um cap ♥️.
Todo mundo já conheceu uma Veridiana da vida, né não? KKKK

A fuga do sentimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora