Capítulo 28

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Henrique se aproxima mais dela e faz um pedido: posso lhe dar um beijo?

Paola sorrir, coloca a mão no rosto dele e lhe dá um selinho.

Com delicadeza ele inicia um beijo calmo e apaixonado, e aos poucos já consegue sentir a respiração de Paola pesar. Ele morde de leve o lábio dela e sussurra: eu sei que você quer tanto quanto eu.

Paola de olhos fechados, encosta os lábios nos dele e sussurra: eu quero muito meu tatoado, mas no está certo.

Henrique continua falando no mesmo tom: esquece isso por umas duas horas mais ou menos, e vamos aproveitar.

Paola sussurra: tá bom, vamo!

Fogaça pede a conta e aguarda o garçom levar.

Carine chega ao restaurante e pergunta por Henrique Fogaça, o rapaz da entrada olha em sua lista de reserva e não acha o nome.

Carine agoniada diz: não é possível, eu sei que ele está aqui, vê de novo essa lista aí.

Henrique e Paola saem do reservado, e de longe ele a reconhece, e recua com Paola: Carine!

Paola sem entender nada: como? O que tem Carine?

Fogaça se senta novamente: Carine está na porta.

Paola arregala os olhos e se senta: e agora Fogaça? Daqui a pouco ela bate aqui.

Ele lembra de um ponto: não vem, eu não dei meu nome, e aqui só entra com reserva.

Paola respira aliviada: sí, e como vou pra casa Henrique?!

No momento em que ele vai explicar, Carine liga: espera, vou atender. -ele coloca no viva voz.

LIGAÇÃO ON

Henrique: oi, o que foi?
Carine: você tá onde, Henrique?
Henrique: lhe disse que eu estaria onde, Carine?
Carine: no restaurante com investidores, sei lá, nem lembro mais.
Henrique: e que não era pra você ficar me ligando, não foi? Tá precisando alguma coisa?
Carine: pouco me importa o que você pediu, quero saber o nome do restaurante.
Henrique: Carine, daqui a 10 minutos estou saindo, só esperando eles assinarem.
Carine: você tá calmo demais Henrique, tá estranho hein, você tá com ela né?
Henrique: não entendo essa sua desconfiança mesmo eu lhe dizendo o que vou fazer.
Carine: olhe Henrique, recebi uma ligação dizendo que lhe viram no Ostra Vermelha com a Paola.
Henrique: quem viram? Nomes!
Carine: não identificou.
Henrique: você é tão cética que acredita agora em ligação confidencial?!
Carine: não quero saber, quero a verdade!
Henrique: eu já estou cansado, sabia?! Dessa sua marcação, sério mesmo, acho que o melhor é a gente dá um tempo.
Carine: não Henrique, você tá falando besteira e sem pensar.
Henrique: tô pensando muito bem Carine, vamos sentar e conversar.
Carine: tá certo, mas saiba que não concordo nem um pouco.
Henrique: até mais tarde Carine.

LIGAÇÃO OFF

Paola fica olhando pra ele, e ele pergunta: hum, que foi?

Paola diz: essa sua lábia de mentiroso enganador me deixa com una pulguita atrás da orelha.

Henrique dá risada: deixa de bobagem menina.

Paola olhando: deixa de bobagem nada, quem disse que estaríamos aqui?

Henrique pensando e lembra de Alice: quem sabe?!

Eles ficam cerca de 10 minutos ainda lá dentro e pedem ajuda ao garçom. Fogaça mostra a foto de Carine para que ele possa ver se a mesma continua na porta do restaurante. O garçom informa que não havia mais ninguém a espera lá fora, ele agradece, paga a conta e então saem mais tranquilos do restaurante.

Assim eles fazem, e Fogaça dirige até o hotel mais próximo dalí. Ele faz todo o trâmite de entrada pegam as chaves e entram no elevador.

Henrique percebe que Paola está muito calada: ei, que foi?

Paola olha pra ele e diz: ai Fogaça, no me sinto bien fazendo isso.

Fogaça fazendo de conta que não tava entendendo: isso o quê?

Paola cruza os braços olhando pra ele: viemos aqui fazer o quê Henrique?

Ele dá com os ombros e diz: rapaz, eu não sei, você quem vai me dizer daqui a pouco.

Ela rir e bate no braço dele: tô falando sério, Fogaça.

O elevador chega ao andar, eles caminham até o quarto e entram.

Paola prossegue: tua mujer quase, por pouquito, no nos pegou, ela tava certa, você mentiu, e agora tô aqui, te ajudando a trair ela.

Paola se senta na cama, quando olha pra frente percebe que Henrique já estava sem camisa e solta um suspiro.

Ele rir dizendo: esquece Carine poxa, você é quem mais fala dela. - ele senta ao lado dela na cama.

Paola olha pra ele: porque eu sei como é se sentir assim Fogaça.

Henrique segura na mão dela e a olha nos olhos: você ouviu eu dizer que quero dar um tempo com ela, não foi?! Eu estava falando sério, durante esse tempo sem lhe ver todos os dias eu comecei a ficar agoniado, não quero ficar sem você nem mais um dia.

Os olhos de Paola começam a marejar e Fogaça continua: eu te amo Paola, quero ficar com você, todo esse gelo e a nossa distância me fez perceber que isso é tudo o que eu mais quero nessa vida.

Paola faz um carinho na mão dele: pára vai Fogaça, senão eu fico chorando.

Ele se levanta, segura nas mãos dela que levanta em seguida e diz: quero ver você me pedir pra parar quando a gente tiver alí - ele olha pra cama.

A fuga do sentimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora