Nascida em Ohio e teve uma infância preenchida por violência familiar e mortes. Sua mãe morreu de câncer quando ela tinha apenas quatro anos e seu pai era um militar alcoólatra que a espancava. Na adolescência, cansada dessa vida, ela resolve vagar...
Consegui fazer Maria Hill me entregar minha máscara e me levar para uma sala de treino das instalações, estava me sentindo como uma pilha duracell ligada em uma bateria de carro.
— Achei que estivesse cansada
Ouço a voz de Natasha ecoando pela enorme sala.
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Eu estava de frente para uma barra fixa e segurava um saco de pancadas com as mãos.
— Não estou cansada
Falo colocando o saco entre as minhas pernas e me segurando na barra. Não obtive mais respostas dela então comecei a me elevar do chão, não estava tão pesado e era como se estivesse levantando apenas a mim mesma.
— Por que voltou a usar a máscara?
Pergunta suavemente aparecendo na minha frente e me olhando preocupada.
— Fico melhor com ela
Digo acelerando o meu ritmo e desviando meu olhar dela. Ouço um suspiro escapar se seus lábios e sua mão tocou minha coxa, parei meus movimentos e lhe encarei novamente.
Seus olhos pareciam me pedir uma resposta melhor e me diziam que eu poderia lhe contar qualquer coisa. Soltei o saco no chão e me soltei sentando sobre ele, coloquei uma perna de cada lado e olhei nos olhos da ruiva.
— Voltei a ter pesadelos com os experimentos e as pessoas que matei no inicio, são os meus demônios e eles sempre voltam pra me assombrar a noite. Minha máscara é como.. Uma coisa que me impede de ver meu rosto e não me lembrar de quem eu sou
Explico baixando minha cabeça e me sentindo incomodada com o silêncio presente, senti as mãos dela na base do meu pescoço e puxando minha máscara para fora do meu rosto.
— Eu gosto de quem você é, gosto de tudo em você e em como se importa, mesmo não demonstrando isso
Diz me olhando nos olhos e eu senti meu peito apertar, meu dentes se cerraram e minha garganta ficou seca. Minha visão ficou levemente embaçada e Natasha me puxou para um abraço apertado, eu nunca me senti assim antes.
— V-você é tão gay
Murmuro com a voz embargada tentando engolir o choro, ouço uma risada fraca vindo dela. Ela me afastou o suficiente para me olhar novamente.
— Só com você
Sussurrou transferindo seu olhar para os meus lábios e logo os juntando aos seus.
