TokuCast: Entrevistas E Divulgações De Histórias

Dante Étincelle

Protagonista do capítulo: Dante Étincelle.

Nome da história: O florescer de uma flor de lótus azul.

Género: Lgbt, romance gay, mistério, ação.

Classificação: +18.

Gatilhos: Conteúdo adulto, sexo.

*Étincelle significa brilhante em francês.

Personagem de CBFantasmaking

Dante se viu numa sala relativamente familiar. Sentado numa mesa com uma quantidade generosa de diferentes e caros tipos de vinhos, forrada por um pano bege claro, estava em um tipo de sala que parecia pertencer a alguém bem rico.

As paredes e o teto do tom do céu escuro, combinados com a decoração extravagante, com um leve tom militar, mostravam um local novo, porém que poderia dar-lhe um ar de nostalgia.

Do outro lado da mesa, um indivíduo chamou a sua atenção:

— Bem vindo, Dante Étincelle, ao TokuCast.

— Eu fui enviado aqui por uma amiga conhecida, pensei que ela me levasse para uma cena de crime, mas cheguei aqui. — Dante se sentou numa cadeira e cruzou a sua perna. O seu olhar mostrava desconfiança. Mas ao observar o local deu um leve sorriso — Bom gosto. Qual o seu nome?

— Você pode me chamar de Cin — ainda sentado, fez uma reverência respeitosa. Se ajeitando, fitou o seu entrevistado. — E você está aqui para fazer uma entrevista.

— Hahah uma entrevista. — fingiu limpar uma lágrima do seu rosto enquanto esboçava um longo sorriso. — Respeito é algo cativante não concorda? — Dante inclinou a sua mão para demonstrar o seu gosto ao ver o entrevistador sentado. — Eu sou alguém que muitos consideram rude por não dizer um olá, bom dia. Eu só sou um pouco direto demais. Então, senhor Cin, nome peculiar. Qual o tópico que gostaria de falar acerca de mim é claro? Além de você perceber que sou muito bonito e fino como uma estrela lá no céu.

E humilde, pelo visto.

Pensou com um singelo sorriso.

— Bom, todos tem o seu jeito de agir — ajeitou una papéis do seu lado da mesa e gesticulou o braço para apresentar todos os vinhos para Dante. — Pode provar o que quiser da mesa. É tudo para o entrevistado. E, enquanto bebe, poderia me falar um pouco da sua história?

— Não me trate por bêbado. — Fingiu estar ofendido ao colocar a mão no seu peito. — Uma história... pff a minha história. — Dante sorriu singelicamente. — Eu precisei de ter a notícia da morte da minha amiga para me tornar mais humano. Ouvir o coração... — Dante bateu levemente no seu peito. — E eu o fiz. Magoei a pessoa que amava por não ouvir os batimentos do meu coração. Claro de depois nos juntamos e criámos a nossa família. Vinho vinho... Qual será o melhor. — Este Corton Grand Cru Les Bressandes, me dá nostalgia ... ao mesmo tempo que o bebia pensava em saber quem matou a minha amiga ou quem a teria matado. — Dante pegou no vinho e serviu dois copos de cristal. Um foi colocado na direção do entrevistador. — Se sirva e aprecie um bom vinho.

— Ah, muito obrigado — pegou um copo, analisando o líquido enquanto girava lentamente o seu compartimento. — É uma cor realmente bela — observou fechando um olho. Tomou um pequeno, porém ligeiro, gole, que fez ele apertar forte os olhos. — Hum, gosto que fica bem na boca — Olhou novamente Dante. — Se você se sentir a vontade, me conte um pouco da família de vocês.

— Família é um nome que esqueci porque ... hum... — se aproximou mais da mesa e colocou os seus cotovelos na mesa. — Eu viva alegremente com os meus pais. Mas um dia o meu pão morreu num acidente e a minha mãe pobre mulher aos poucos foi morrendo. Então nos dias de hoje tenho um irmão Victor. — bebeu um gole de vinho e sorriu. — A minha família também é constituída pelos meus dois amigos que sempre estão juntos, mesmo que eles tenham segredos eles sempre estarão ao me lado. A minha segunda família eu e o meu futuro marido, a pessoa que não me ama e ama os meus defeitos. Com ele ganhei como brinde uma filha linda muito fofa e conversadora como o pai. Eu e Arthur estamos a pensar em adotar uma pequena criatura das trevas chamada Richard, fui eu que pedi para colocarem esse nome. Um nome bonito exuberante e que faz lembrar dos reis e rainhas. Uma família não são pessoa de sangue,  são aquelas que estão ao nosso lado e que nunca nos abandonaram. Família é feita por nós o que já está feito são as árvores genealógicas... nada mais.