Corte De Sonhos e Mudanças | ʳʰʸˢᵃⁿᵈ

Capítulo 4

Kara se aconchegou mais a cama, ignorando os suaves toques frios em seus pés descobertos.

Ela realmente tentou, até mesmo desejou ficar acordada e pensar em tudo o que estava acontecendo, mas quem ela queria enganar? A jovem confeiteita nunca fui uma mulher da noite, ou alguém noturno, ela simplesmente não conseguiu tocar na cama sem sair no sono profundo.

Primeiro, ela se esforçou para procurar onde estaria o fecho do vestido, e achou pequenos e vários botões na parte superior da elegante peça de roupa, deve admitir que foi difícil retirar o tecido de seu corpo, e que também quase escolheu rasgar para que logo fosse tirado. Mas apesar de tudo, ainda era um lindo vestido.

Como ela fez para desarmar todos os botões? Nem mesmo ela sabe ou lembra-se disso, mas sabe que foi uma tarefa difícil que requiriu mais do que esforço físico, mas também muita flexibilidade.

Quando a peça se foi, se encontrou coberta por peças íntimas de seda e renda nas laterais, quase, ela quase ficou envergonhada ao se deparar com a cinta liga que rodeava suas coxas torneadas, ou quando virá o pequeno short de renda e seda, que quase se assemelhou a uma calcinha, e não poderia esquecer do busto, onde a peça totalmente de renda não fez questão de esconder o desenhos do bico de seus seios rosados.

Talvez, Amarantha estivesse preparada para algo aquela noite, Kara deu de ombros com um sorriso zombeteiro. Pensando as palavras perfeitamente:

Não no meu turno vadia.

Quando retirou tudo, nua e exposta no quarto escuro, se abraçou pensando no que deveria vestir.

Assim que olhará em volta, encontrou um guarda roupa desposto no canto do quarto. Em outras circunstâncias ela nunca teria mexido no cômodo, não pode deixar de sorrir ao lembrar de um dia em que ela e seu irmão participaram de uma festa do pijama, e sim, esqueceram de os dar um mísero cobertor. Naquele dia, ambos não se importaram em arranjar algo para se aquecer, ela não se importaria agora também.

Quando abriu uma das portas de madeira detalhada, encontrou unicamente e apenas uma peça no cabide, era uma camisola branca, com pequenos babados nos seios, alças curtas sobre os ombros e um comprimento que chegaria quase até seus joelhos.

Isso certamente a serviu, perfeitamente em seu corpo, nada muito apertado que a incomodasse durante o sono, apenas o suficiente para a deixar confortável, no segundo seguinte, ela se deitou, quase suspirando ao ter contato com os lençóis macios e suaves, logo se cobrindo para se manter aquecida.

Kara dormiu no mesmo instante, e agora estava sendo acordada, ela odiava ser acordada.

Ela abriu seus olhos, olhando para a parede que preencheu sua visão, o quarto realmente era algo belo de se ver, mas isso não importava agora, na verdade, nada do que estava acontecendo importava. Era para ela estar morta, não aqui e não viva.

E certamente, não era para estar sentindo toque frios em seus pés, olhou para baixo rapidamente, se apoiando sobre os cotovelos, enquanto escondia o rosto até o nariz, a cor acastanhada de seus olhos tremeluziram de medo.

Mas então ela as viu, nenhuma discrição ou imagens poderiam demonstrar realmente como as gêmeas sombrias eram em sua glória da beleza, elas pareciam temerosas, agachadas sobre o chão, apenas o rosto assustado de ambas aparecendo, a pele escura era um constraste belíssimo com joias douradas que enfeitavam sua testa em uma tiara, os lábios carnudos e olhos profundos.

Mas elas estavam... Oh céus, elas certamente estavam com aquele sentimento.

— Vocês estão com medo, — Kara sussurrou olhando para elas — medo. Medo de mim?