Capítulo 2

57 3 0
                                    

Eu me perco totalmente com essas palavras, não sei mais se o calor é pela ansiedade ou pelo contato do estranho do elevador. Enquanto uma de suas mãos está me abraçando, a outra busca segurar minha mão. 

Nossos joelhos se encostam, eu rio em resposta ao seu comentário maldoso e eu tento subir minha mão para fora do seu peitoral, o que acaba me despertando ainda mais curiosidade de saber quem era o tal cara do elevador. Todas as curvas de seus músculos davam a entender que ele tinha sim um corpo invejável e digno de uma averiguação minuciosa.

Eu o sinto suspirar e aperta levemente minha mão, respondendo ao toque. Sinto sua mandíbula cerrar fortemente. Não demora para eu sentir seus lábios deslizarem da minha testa até minha bochecha e da minha bochecha para o pé da minha orelha.

??: Estou falando sério, se te acalma, não precisa tirar.

Nanda: Hurum...

Eu solto aquele hurum, como se apenas escorregasse da garganta, fecho os olhos e deslizo a mão para seu abdómen. Ele por sua vez, escorrega os lábios de perto da minha orelha para o canto da minha boca.

Mesmo com total escuridão, ele consegue encontrar o caminho até a meus lábios-, eu nem sei mais o que estou fazendo, se é certo ou não. Acho que minha caixinha de bom senso se explodiu de ansiedade e eu estou desfrutando do bom moço que quer me ajudar. Ele está me ajudando e eu estou entendendo tudo errado.

Como se ele conseguisse ler o que se passava na minha cabeça maldosa, ele resolve me provar o contrário, me provar que eu estou errada e que a cabeça dele também está pensando algo inoportuno.

Eu sinto um leve formigamento no meu estômago quando ele finalmente me dá um selinho, ele não afasta o rosto do meu e sim espera minha permissão para deixa-lo me beijar.

Eu vago um pouco antes de permitir, não sei como realmente deveria agir, talvez a forma que eu pense não seja a mais correta no momento mas eu o dou a permissão necessária, devolvendo o selinho. Eu sinto os seus lábios se formarem em um sorriso e isso me faz sorrir também, involuntariamente.

Com a devida anuência dada, ele ataca e cola os lábios ao meus, eu sinto um frio passar pela minha espinha quando eu sinto o cheiro, o beijo, o contato... todos os movimentos que são tão viciantes.

Com certeza, é o primeiro beijo que experimento que tem um gosto, um hálito e um sabor suave de hortelã. A sua mão apertava a minha, seu corpo de repente vem de frente ao meu, e me pressiona na parede de aço atrás de mim, eu sentia seu peito roçar contra o meu.

Ele então solta a mão da minha, ajoelhado na minha frente, percorre minha perna devagar com a mão, firme, demonstrando cuidado em cada minúsculo espaço que ele explorava seus toques, cada centímetro que ele ataca, que faz com que meus músculos se contraiam, fazendo em mim, um grande efeito e principalmente, me excita.

Ele volta a me beijar e algum tempo depois, dá uma trégua para que possamos recuperar o fôlego, sua testa recosta contra a minha e permanecemos ofegantes por um tempo, ele por sua vez, continua constantemente sua exploração, beijando meu pescoço, e deslizando a mão por debaixo da minha saia e apertando suavemente a parte superior da minha coxa.

Suas mãos retornam a borda da minha saia, e depois divagam sobre meu torso, ele escorrega desde o meu quadril, passa pela minha cintura e se alicerçam precisamente por debaixo dos meus seios. 

Eu passo os braços pelo seu pescoço e subo em colo, uma vez ajoelhado, ele se arruma, se sentando de forma confortável no chão. 

Suas mãos sobem e descem pela minha cintura e a cada vez que ele pousa nela, ele a aperta, fazendo um gemido suave escorrer da minha garganta como gelo.

Is it Love? Ryan - "𝐒𝐑. 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐑 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐍𝐒𝐎"Onde histórias criam vida. Descubra agora